Psicologia Organizacional
Trabalho Universitário: Psicologia Organizacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 051011 • 19/5/2013 • 3.101 Palavras (13 Páginas) • 1.108 Visualizações
2 DESENVOLVIMENTO
2.1
Comportamento Organizacional consiste no estudo do comportamento humano e suas habilidades dentro da organização, que é influenciado pela cultura organizacional. Para Robbins (1999 apud SIQUEIRA, 2007), trata-se de uma área de investigação sobre a influência que indivíduos, grupos e estrutura organizacional exercem sobre o comportamento das organizações. Segundo Idalberto Chiavenato, o Comportamento Organizacional refere-se ao estudo de indivíduos e grupos atuando em organizações. Preocupa-se com a influência das pessoas e grupos sobre as organizações e, vice-versa, com a influência das organizações sobre as pessoas e grupos. Andrew J. Dubrin diz que Comportamento Organizacional é o estudo do comportamento humano no local de trabalho, a interação entre as pessoas e a organização em si, as principais metas do comportamento organizacional são explicar, prever e controlar o comportamento.
• Explicar: a explicação refere-se à descrição dos motivos básicos ou processos pelos quais fenômenos ocorrem. Por exemplo, uma compreensão da teoria da liderança explicaria porque uma pessoa é um líder mais eficaz do que outro.
• Prever: o prever tem haver com a compreensão de uma determinada teoria na sua aplicação. Por exemplo, a compreensão da teoria de liderança ajudaria a prever quais pessoas tendem a ser eficazes como lideres.
• Controlar: tem haver com a capacidade de verificação corretiva. Por exemplo, a teoria da liderança pode também, ser útil no controle ou influência sobre as pessoas.
Levando em consideração que pessoas são indivíduos distintos entre si, logo possuem comportamentos diferenciados e próprios, e como lidar com essas diferenças, integrar pessoas as necessidades da organização não é uma tarefa fácil, é necessário um estudo de três determinantes; indivíduos, grupos e estrutura organizacional.
Temos três níveis de análise comportamental dentro das organizações, à configuração atual é do final da década de noventa, são eles: Micro-organizacional, meso-organizacional e macro-organizacional. O primeiro nível de análise (comportamento micro-organizacional) tem contribuições teóricas acentuadas na Psicologia e focaliza os aspectos psicossociais do individuo e as dimensões de sua atuação no contexto organizacional. O segundo (comportamento meso-organizacional), volta-se para as questões relativas aos processos de grupos e equipes de trabalho, cuja compreensão teórica é oferecida por postulados da Antropologia, Ciência Política, Sociologia e Psicologia Social. O terceiro (comportamento macro-organizacional), com marcantes contribuições da Antropologia, Ciência Política e Sociologia, dão ênfase ao entendimento da organização como um todo (Wagner III e Hollenbeck, 1999; citados por Siqueira, 2002)
2.2
A definição de motivação é algo interessante e que possui muitas conotações, alguns administradores especialistas em recursos humanos, definem como motivação: (...) a motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta e o cumprimento de determinados objetivos. (ROBBINS 2002, p.112). Em consonância com este conceito, define-se como conceito de motivação: A preocupação e a busca de explicações para a insatisfação do trabalhador em relação a seu trabalho têm sido temas constantes em várias pesquisas efetuadas por cientistas do comportamento humano. Torna-se difícil ignorar o grau de alienação do homem em relação ao trabalho que executa nas organizações. (ABBOUD, 1980, p.18). Entre conceitos e discussões sobre motivação podemos defini-la como uma energia ou força inerente ao indivíduo, que resulta da relação existente entre as necessidades que ele tem e os meios para satisfazer essas necessidades.
Embora existam muitas definições para a liderança, é possível encontrar dois elementos comuns em todas elas: Por um lado é um fenômeno de grupo e por outro, envolve um conjunto de influências interpessoais e recíprocas, exercidas num determinado contexto através de um processo de comunicação humana com vista a obtenção de determinados objetivos específicos. As funções de liderança incluem, portanto, todas as atividades de influenciação de pessoas, ou seja, que geram a motivação necessária para pôr em prática o propósito definido pela estratégia e estruturado nas funções executivas.
Um aspecto importante neste conceito é a palavra influência em lugar de imposição. De fato, é possível impor determinadas ações a um subordinado quando se tem poder para tal. Contudo, é impossível impor que cada um leva à prática essa mesma ação. É esta motivação que a liderança procura melhorar. Para um líder não é suficiente atingir os objetivos da organização; é necessário que as coes desenvolvidas pelos subordinados sejam executadas por sua livre vontade.
Max De Pree, gestor da norte-americana Herman Miller Inc., faz uma outra abordagem da liderança, colocando a ênfase na liberdade dos subordinados e na serviciência dos líderes. Na verdade, este autor considera a liderança como a arte de “libertar as pessoas para fazerem o que se exige delas de maneira mais eficiente e humana possível”. Max De Prevê considera ainda que a primeira responsabilidade de um líder seja a definição da realidade e a última é agradecer; entre duas deverá tornar-se um servidor da organização e dos seus membros – é o contraste entre os conceitos de propriedade e de dependência. Desta forma, a medida de uma boa liderança encontra-se nos seus seguidores: quando estes atingem o seu potencial, alcançam os resultados pretendidos e estão motivados, é sinal de uma boa liderança.
Os aspectos apontados são estratégias encontradas para exercer uma liderança motivacional eficaz em uma organização. Para manter sólida uma posição de liderança, precisa-se entender que qualquer organização seja ela uma nação, cidade ou empresa privada, recebe aceitação explícita ou implícita dos grupos que são afetados por sua existência, ou seja, os resultados que dizem respeito à liderança quer sejam positivos ou negativos estão atrelados à aceitação das pessoas que se relacionam com ela.
Para que se possa implantar, desenvolver, conduzir e gerir uma liderança eficaz se faz necessário o entendimento da mesma, uma vez que se tem como diretriz, um líder, o qual conduzirá os demais componentes da organização, a sucumbir às expectativas anteriormente expostas a eles
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