Psicologia Organizacional
Monografias: Psicologia Organizacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Francinei • 3/6/2013 • 3.289 Palavras (14 Páginas) • 1.364 Visualizações
Motivação no Trabalho.
RESUMO
No presente artigo, pretendemos, alguns conceitos referente à motivação no trabalho, principalmente no contexto organizacional. Assim explicitamos algumas teorias da motivação, que parecem mais pertinentes para o entendimento desse tema, entre os quais: Teoria das necessidades de Maslow, Teoria de dois fatores de Herzberg e Teoria de X e Y de MacGregor.Pelo fato de não existir uma estratégia de motivação no trabalho universal se faz necessário o estudo das teorias existes para promover a satisfação e o bem estar do trabalhador nas organizações. .
Palavras-Chave: Motivação, Trabalho, Satisfação.
ABSTRACT
Motivation at Work.
In this paper, we intend to, some concepts related to motivation at work, especially in the organizational context. So we make explicit some theories of motivation, which seem more relevant to the understanding of this topic, including: Theory of needs Maslow, Theory and Herzberg's two factor theory of X and Y of MacGregor.Because there is a motivation strategy in universal work is needed to study the theories exist to promote the satisfaction and well-being of workers in organizations..
Keywords: Motivation, Work, Satisfaction
1. INTRODUÇÃO
A década de 50 foi um período frutífero no desenvolvimento de conceitos sobre motivação. Robbins (2004, p.152) aponta três teorias específicas que foram formuladas, que embora sejam hoje muito questionadas em termos de sua validade, são ainda provavelmente as explicações mais conhecidas sobre a motivação dos trabalhadores: as teorias são a Hierarquia das Necessidades, as Teorias X e Y e a Teoria dos Dois Fatores.
As organizações vêm desde a década de 50 procurando alternativas de manter seus colaboradores nos seus postos de trabalho, sempre acompanhando e baseando-se em teorias pesquisadas durante o século passado, que têm sido de grande relevância para o engrandecimento das organizações e de grande importância acrescentando maiores conhecimentos à natureza humana.
Tendo em vista o despertar das empresas para os seus ativos humanos, observa-se a cada dia o maior interesse das organizações em promover a motivação em favor dos resultados, seja ela feita através de treinamentos, dinâmicas, palestras, enfim de eventos isolados que momentaneamente podem até atender algumas das necessidades, porém em longo prazo tendem a cair no esquecimento dos funcionários (BRAZ, 2003).
Acredita-se que a motivação deve ser integrada na cultura organizacional, ou seja, um estímulo praticado quotidianamente nas relações com as pessoas envolvidas no processo. Em outros casos, observa-se empresas que defendem a motivação atrelada, exclusivamente, à oferta de benefícios financeiros ou materiais. Todavia, esta estratégia deve ser cautelosa, pois se mal empregada pode promover o desempenho em curto prazo em detrimento ao alcance dos resultados em longo prazo, além de favorecer a extinção das equipes de cooperação, alimentando a rivalidade entre colaboradores e, ainda, permitindo que o ambiente de trabalho torne-se um local de competições pessoais, sem considerar os objetivos que norteiam a organização (BRAZ, 2003).
2. MOTIVAÇÃO : HISTÓRIA.
Por volta de 1800, Robert Owen foi um dos primeiros autores a se preocupar com o pro-blema das necessidades dos trabalhadores. Em experiências na fábrica de New Lanark, aplicou sis-temas de avaliação de desempenho e reduziu a jornada de trabalho dos operários. Precursor do sindicalismo e do cooperativismo propôs que as fábricas fossem administradas pelos sindicatos (PARK, 1997). Esforços isolados na direção de dar uma maior relevância ao fator humano nesta época, não conseguiram alcançar um reconhecimento da importância dos trabalhadores em relação à sua produção. Somente no início do século passado é que se pôde notar um novo esforço no sen-tido de olhar para o homem como um fator importante na indústria (DAVIS, NEWSTROOM, 1992).
O interesse com relação às pessoas no trabalho foi despertado por Taylor, nos Estados Unidos, no começo de 1900. Taylor (1990) considerava a participação do homem como fundamental para a eficiência da produção, e apontava que o mesmo observava o trabalho apenas como meio para busca da satisfação de suas necessidades econômicas. Sua preocupação estava totalmente di-recionada para a produção e sua consideração ao fator humano prendia-se apenas à questão da produtividade, no sentido da racionalização e eficiência do processo produtivo.
Contudo, as inovações que foram introduzidas na administração abriram caminhos para as posteriores contribuições ao campo das relações humanas no trabalho.
Os Princípios da Escola das Relações Humanas em 1920 emergiram de um estudo reali-zado em uma fábrica em Chicago por Elton Mayo, que ficou mais conhecido como as “Experiências de Hawthorne”. Os resultados mostraram que o operário não era simples peça do processo, mas sim um indivíduo com personalidade complexa, relacionando-se com os demais numa situação de grupo, motivado não só pela busca do conforto material, mas também por necessidades de natureza social e psicológica. Tais conclusões tornaram evidente que as condições sociais do trabalho de-monstravam ter importância maior que as condições físicas ou a remuneração (BOWDITCH, BUONO, 1992).
Na década de 50, três teorias desenvolvidas sobre o conceito de motivação se tornaram referência para a matéria: a Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow, as Teorias X e Y de McGregor e a Teoria de Motivação-Higiene (Teoria de Dois Fatores) de Herzberg. Além destas, outros modelos também foram elaborados, cabendo citar dentre eles, aqueles desenvolvidos por Alderfer, McClelland, Adams e Vroom.
2.2. Conceito
A palavra Motivação (derivada do latim motivus, movere, que significa mover) indica o processo pelo qual um conjunto de razões ou motivos explica, induz, incentiva, estimula ou provoca algum tipo e ação ou comportamento humano (MAXIMIANO, 2000). No dizer de Robbins (2004) “definir motivação como o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta”.
A Motivação neste trabalho é formada por uma tríade composta de Remunera-ção/Benefícios/
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