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Por:   •  6/3/2015  •  1.478 Palavras (6 Páginas)  •  349 Visualizações

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Resumo

Nosso objetivo, aqui, é sinalizar um possível caminho para a revisão de alguns posicionamentos relativos ao regionalismo literário desenvolvido e consolidado pela historiografia. Tomamos os conceitos de região e regionalidade como imprescindíveis para tal e selecionamos como ponto de partida a obra de Graciliano Ramos, através da qual buscamos olhar para uma parcela da tradição literária brasileira e analisar alguns dos discursos veiculados. Explicando de um modo mais claro como realmente foi elaborado o livro “Vidas Secas” situando a obra e o autor na segunda fase modernista contendo fragmentos da obra de modo que possa contextualizar nossas ideias.

A sugestão deste trabalho surge na experiência de descobrir de que forma a palavra literária abre caminho para a representação do corpo. Para o estudo em questão, direcionamos o olhar para obra de Graciliano Ramos.A escolha de um autor que traduz em sua escrita apenas o essencial torna-se especialmente interessante. Estamos, portanto, diante do corpo por meio do qual o personagem se deixa desvendar, nascendo à realidade literária da qual emerge. O tema proposto Regionalismo será explicado teoricamente para melhor entendimento dos afazeres proposto.

Sumário

1. Introdução...........................................................................5

2. Explicação do Tema.............................................................5

3. Segunda Fase......................................................................6

4. Fragmentos da Obra............................................................6

5. Referências Literárias...........................................................8

6. Conclusão............................................................................9

7. Referencias Bibliográficas....................................................10

1. Introdução

Vidas Secas é um romance de Graciliano Ramos. O livro, contado em terceira pessoa, aborda uma família de retirantes do sertão brasileiro diante de problemas sociais como a seca, a pobreza, e a fome, consecutivamente de sentimentos e emoções lhe força a viver e a procurar meios de sobrevivência, criando, assim, uma ligação ainda muito forte com a situação social do Brasil de hoje.

Esse livro retrata também a realidade brasileira, o que nos remete a ideia de que o homem procura viver em várias maneiras de sobrevivência. Com isso,vivenciam um momento de globalização da economia havendo uma competição, uma vez que esta deixa de ser apenas regional ou nacional e passa a ser também internacional. Percebe-se, então, que as entidades empresariais estão buscando diferentes meios de sobrevivência.

Nessa obra, percebemos também a falta de tempo, onde o narrador o distanciamento dos personagens em relação ao tempo.Dessa forma, é fácil observar a falta de uma marcação cronológica temporal serve para provar a exclusão dos personagens. Por outro lado, a valorização do tempo psicológico na narrativa faz com que as angústias dos personagens fiquem mais próximas do leitor, que as percebe com muito mais intensidade.

2. Explicação do Tema

O regionalismo oferecendo uma visão alternativa do Brasil e buscando uma maior inserção da literatura nos problemas do seu tempo. Em oposição ao classicismo e alienação dos parnasianos, o romance regionalista, sempre dialoga com o presente, denuncia suas mazelas, envolve-se nas grandes questões sociais em busca pela liberdade. Esse tema compreende a realidade que se inspira e se ampara ao um plano físico e social. Caracteriza-se pela situação de uma região. A grande tendência da literatura regionalista é apresentar a tensão entre idílio e realismo, entre nação e região, oralidade e letra, campo e cidade, entre a visão nostálgica do passado e a denúncia das misérias do presente.

Entre as características do regionalismo está à oposição entre o meio rural e o meio urbano, identificando-se o primeiro ao regional e o segundo ao universal. Por essa razão, a literatura regionalista foi mais importante nos países onde não havia grandes metrópoles que centralizassem as manifestações culturais.

3. Segunda Fase Modernista

O romance regionalista veio mostrar conflitos de um Brasil que estava buscava um meio urbano e industrializado, mas não era composto apenas de seus estados mais desenvolvidos. Havia também o campo, dominado por uma sociedade mais desigual e nas cidades o homem enfrentava problemas sociais. Com isso, os autores da literatura como o Graciliano Ramos tinham uma preocupação sociológica e documental que fez a sua obra “Vidas Secas” na segunda fase modernista são contadas com traços do Regionalismo com uma visão critica da realidade que a cerca. Fala-se dos problemas como questão agraria, onde a família busca um ligar melhor para viver. O livro retrata também a seca e miséria.

Além disso, tese os ciclos econômicos que a fonte de consumo determinava todas as relações existentes na sociedade. Possível observar também de que a situação que vive é de natureza politica. Portanto, está ligada ao sistema capitalista, com desigualdades, contradições e mecanismos de opressão que obras ou artes denunciam da melhor forma. Os principais traços desse tema é a consciência da fragilidade da família que sofre com a desigualdade e perspectiva única para enfrentar os tempos difíceis.

4. Fragmentos da Obra

“Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.” (RAMOS, 1983, p. 9)

 Toda esta sede recebe como cenário e contexto o sofrimento no sertão nordestino, ressecado pela falta de chuvas e como consequência a seca.

“Estavam no Pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cobras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechado, tudo anunciava o abandono, agora se afirmava os moradores tinham fugido.” (Ramos, 1983.).

 Nota-se

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