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Qual A Crise Da Sociedade Do Trabalho

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Por:   •  2/9/2013  •  538 Palavras (3 Páginas)  •  1.418 Visualizações

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Qual crise da sociedade do trabalho?

Após ter tratado de alguns assuntos anteriormente, agora é possível concluir ou indicar alguns pontos. Ainda que se tiver uma qualificação e intelectualização do trabalhador seja uma nova ordem imposta pelo trabalho, mesmo assim num processo produtivo, tecnologicamente avançado, precisaria ter uma articulação entre os trabalhos vivo e morto.

Enquanto o sistema capitalista tira a mais valia não é plausível conceber a extinção do trabalho social. Se por um lado e possível conceber a eliminação do capitalismo e do trabalho abstrato, que aliena e assume a forma de atividade estranhada, por outro é impossível conceber a eliminação do trabalho concreto, que cria e transforma o seu próprio criador. Como cita Antunes:

“O trabalho, como criador de valores der uso, como trabalho útil, é indispensável à existência do homem – quaisquer que sejam as formas de sociedade -, é necessidade natural e eterna de efetivar o intercâmbio material entre o homem e a natureza, e, portanto de manter a vida humana” (Marx apud Antunes, 2010, p.86).

Neste sentido o trabalho tem um significado essencial no universo da sociabilidade humana passando a ser um componente inseparável de todos os seres humanos. Que somente com o trabalho concreto e que poderá ser instaurada uma nova sociedade, cuja uma sociedade de classes, que possui recurso somente está tem a possibilidade de ampliar o tempo livre somente para ela, enquanto que em uma sociedade sem classe a apropriação dos recursos pelos produtores associados significará, ao contrário,

uma redução no tempo livre para todos, uma redução radical do tempo de trabalho para todos e, portanto, o desaparecimento da divisão social do trabalho. Isso é uma utopia baseada em uma sociedade fetichizada, como se fosse possível pensar em vida absolutamente sem sentido no trabalho e cheia de sentido fora dele.

Há mudança está longe de ser alcançada, pois o único modo seria a partir das revoltas e rebeliões que se originariam centralmente no mundo do trabalho, com a união dos trabalhadores estáveis e de todos os outros trabalhadores informais apropriando-se de maior potencialidade anticapitalista. Mas, quando se vai ao contrário à lógica de acumulação de capital o sistema é totalmente opressor e perverso não dando espaço para essa revolução. Uma vez que a classe de trabalhadores estáveis está cada vez mais envolvida de forma “integracionista” e manipulada por parte do capital com a ilusão neocorporativa, do que os trabalhadores subproletariado em sua condição de exclusão que o coloca como um ser capaz de assumir ações mais ousadas, uma vez que eles não têm mais nada a perder. As recentes greves nos países capitalistas se misturam desses dois pólos, crendo que somente com a aglutinação e articulação desses dois pólos ocorram à superação do capital.

O trabalho útil analisava características específicas de processos específicos de trabalho, onde essas qualidades particulares eram necessárias para produzir valores de uso também singulares (de cada mercadoria).

O trabalho abstrato desconsidera essas particularidades e cria valor de troca. Assim, o valor de uma mercadoria significa trabalho humano no sentido abstrato, além de gasto de trabalho humano em geral.

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