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Qualidade Em Sistemas Logísticos

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Por:   •  15/9/2013  •  1.635 Palavras (7 Páginas)  •  567 Visualizações

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HISTÓRIA DA COCA-COLA COMPANY

Logo após a Guerra Civil americana, um farmacêutico, que acabara de participar da guerra, chamado John Pemberton, chegou à cidade de Atlanta, a fim de estabelecer uma boa clientela. Pemberton não tinha nenhuma habilidade em negócios, e já havia fracassado por diversas oportunidades. Por isso, estabeleceu uma sociedade com Frank Robinson, um contador.

Assim, em 1884, lançaram a “Pemberton's French Wine Coca”. Essa era uma bebida alcoólica anunciada como fortalecedora do cérebro e tônica para os nervos. Pouco tempo depois, com a evolução do puritanismo religioso e a retaliação ao álcool, Pemberton e Robinson se depararam com uma situação desfavorável e passaram a estudar novos produtos que renderiam-lhe dinheiro. Nessa época, estavam em alta os xaropes misturados com água carbonada, por isso, Pemberton passou meses em seu porão, estudando diversas variações dessas misturas e a cada uma delas, enviava amostras à “Jacob’s Pharmacy”, a fim de saber o que os clientes achavam.

A atual Coca-Cola (nome dado pouco tempo depois por Robinson), porém, só foi provada pela primeira vez em 8 de maio de 1886. A mistura era feita nos próprios copos de vidro, na hora em que eram servidos. Em 29 do mesmo mês, a bebida foi anunciada pela primeira vez, no jornal da cidade.

O sucesso da Coca-Cola não foi imediato. Após 1 ano de vendas, apenas 50 galões foram comercializados, o que somava 50 dólares e acarretava em prejuízo para Pemberton e Robinson. Em 1988, Pemberton, por motivos de saúde e financeiros, acabou vendendo a fórmula secreta por 1750 dólares para Robinson, que no mesmo ano, logo após a morte de Pemberton, revendeu a mesma fórmula por 2300 dólares para o então farmacêutico Asa Griggs Candler.

O farmacêutico, ao contrário dos dois sócios, acreditava no potencial do produto e resolveu divulgar. Naquela época, os meios de comunicação de porte nacional não existiam, então essa divulgação foi feita boca a boca. Candler pagava pessoas para entregar cupons com o endereço e um “vale”, que dava direito à degustação gratuita da Coca-Cola. Além desse vale, Candler dava brindes que traziam o nome do produto estampada, para que as pessoas memorizassem o lugar onde compraram.

Em janeiro de 1893, a marca foi registrada oficialmente e no ano seguinte, passou a ser vendido para os fornecedores em garrafas de vidro que traziam o nome da companhia de engarrafamento “Biedenharn Candy Company”. Biedenharn disse a Candler que a demanda estava muito alta e fez uma proposta para que o dono da Coca-Cola passasse a comercializar a bebida em garrafas de vidro, para que as pessoas pudessem também levar para casa, pois até então, o produto era servido apenas em copos, pelos estabelecimentos que comercializavam-no. Candler não aceitou.

Ao fim de 1895, a Coca-Cola já contava com 3 empresas que faziam o engarrafamento em diferentes regiões dos Estados Unidos. 2 anos depois, a marca chegava ao Canadá e ao México.

Em 1899, um grande avanço para a Coca-Cola: dois advogados (Benjamim Franklin Thomas e Joseph Whitehead) propuseram que Candler fizesse o engarrafamento em larga escala, para que as pessoas pudessem comprar a garrafa inteira do produto e assim, poderiam tomar em casa também. Candler, percebendo todo o crescimento que isso poderiam trazer, aceitou. Thomas e Whitehead eram os novos responsáveis pelo engarrafamento da Coca-Cola. Assim, Biedenharn, que havia ajudado o produto a chegar até ali, estava completamente fora dos planos.

A garrafa foi evoluindo cada vez mais e adquirindo traços marcantes. Em 1909, já existiam 400 fábricas que faziam o engarrafamento, em 1915 já era nacionalmente reconhecido como uma das grandes marcas americanas. Em 1916, um concurso foi realizado para o novo desenho da garrafa da Coca-Cola e o vencedor foi Raymond Louise, que se inspirou no formato de um cacau.

Em 1918, Candler vende a mesma empresa que 30 anos atrás havia pago 2300 dólares pela fórmula e que agora era comercializada por 25 milhões de dólares. Os novos donos eram um grupo de investidores, que tinha como principal nome Ernest Woodruff e WC Bradley.

Em 1920, mas de 1000 empresas eram responsáveis por engarrafar a Coca-Cola nos Estados Unidos. O desenho daquela nova garrafa, dava ainda mais originalidade ao produto, que também contava com fábricas pela América Central (Honduras e Guatemala), América do Sul (Peru), Europa (Espanha, Bélgica, França e Itália), na África (África do Sul) e Oceania (Austrália). A Coca-Cola já era uma empresa de nível global.

Quando os Estados Unidos entraram na I Guerra Mundial, a Coca-Cola era a maior consumidora de açúcar do mundo inteiro, o que era extremamente preocupante e perigoso, uma vez que, com a Guerra, o açúcar era um dos produtos que sofria com o racionamento, mas a empresa manteve-se forte e superou essa crise. Outra estava por vir.

Com a recessão, que ocorreu ao fim da I Grande Guerra, a Coca-Cola quase teve que fechar as portas. Com isso, o conselho escolheu um novo presidente para tentar levantar novamente a empresa, o eleito foi Robert Woodruff. A empresa passou por uma fase difícil mas conseguiu se reerguer e retomar seu posto como uma das maiores empresas americanas.

Em meados da II Guerra Mundial, a Coca-Cola produziu cerca de 60 “fábrica móveis”, que tinham como finalidade abastecer as tropas americanas que estavam em batalhas. O custo para essas “fábricas” era elevado, mas foi uma estratégia de marketing adotada pela empresa para disseminar ainda mais a marca nos lugares onde as tropas americanas passaram. Caso esse, que se encaixa ao Brasil. Além disso, essa estratégia de marketing serviu para impulsionar ainda mais a demanda nos Estados Unidos, já que a marca ficou ligada fortemente às forças armadas, fazendo com que a Coca-Cola fica-se diretamente ligada ao patriotismo americano.

NO BRASIL

No Brasil, a Coca-Cola chegou por meio das “fábricas móveis” e logo caiu ao gosto brasileiro. Assim, em 1942 foi inaugurada a 1ª fábrica de Coca-Cola em território nacional (São Cristóvão – Rio de Janeiro). Até então, a empresa representava a troca de culturas entre brasileiros e americanos.

Em 1943, a primeira filial chegou à São Paulo e somente em 45 chega ao Rio Grande do Sul, fazendo parceria com

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