"Quem Somos Nós?" (relatório sobre o filme)

Relatório de Aula – Física Quântica

A Física Quântica certamente revoluciona a maneira como nós nos relacionamos com o mundo e, se bem entendida, pode trazer infinitas possibilidades de realização em todas as áreas da nossa vida. Segundo Albert Einstein, “a ciência sem a religião é manca e a religião sem a ciência é cega” e é exatamente esse espaço que a nova física veio ocupar, pois ela representa o elo que até então estava perdido entre a ciência e a espiritualidade, podendo unificar novamente esses conhecimentos numa área denominada Metafísica.

Dentro desse universo, tudo passa a ser uma questão de percepção e escolha, afinal, somos co-criadores da nossa realidade e da nossa experiência como seres humanos. Então, cabe a nós decidirmos qual realidade queremos viver. E como fazemos isso? Bem, antes é necessário entendermos alguns conceitos básicos.

Ao entrarmos nesse corpo físico, experimentamos a vida na terceira dimensão buscando aprendizados e constante evolução. Porém, antes de encarnarmos, estávamos cientes de que iríamos interagir com o universo material exatamente da forma como vivemos o cotidiano. Nós aceitamos as regras do jogo e, uma vez aqui, iremos contemplar a natureza, sentar em cadeiras, observar carros, prédios e aviões etc, e é por isso que todos conseguem viver e enxergar essa realidade física.

O nosso cérebro só enxerga a Onda. A onda eletromagnética vem, passa pelo nervo óptico e chega ao cérebro. Lá é realizada uma série de computações e comparações e, então, definimos o mundo físico baseado nos arquétipos pré-existentes (arquétipos são informações primordiais que estão presentes no inconsciente coletivo e individual de cada ser humano; os arquétipos são pré-existentes e existem antes mesmo do Big Bang). Esse mecanismo pode ser exemplificado na cena do filme em que o índio identifica uma caravela chegando bem distante no horizonte. Em última análise, isso só é possível porque ele colapsou a Onda e criou essa realidade! Mas o que é essa Onda?

Bem, tratando-se de Física Quântica, tudo o que existe no Universo é chamado de Onda ou Consciência. Essa é a realidade última e não há nada fora dela. Portanto, tudo está interligado e essa Onda ou Consciência permeia tudo o que existe.

Essa mesma Onda também pode ser tratada como partícula dependendo do ponto de vista do observador. Funciona assim: quando não estamos olhando, tudo é Onda e, ao olharmos, essa Onda torna-se matéria. O observador determina o comportamento das partículas!

Essa conclusão foi obtida por T. Young com o experimento da Dupla Fenda, realizado em 1805. Logo, esse “novo conhecimento” possui mais de 200 anos que já foi demonstrado e comprovado, então fica a pergunta: por que a comunidade científica não aceita os seus resultados? Para entendermos melhor, vamos relembrar o pensamento da ciência vigente.

Para ela, o fundamento da nossa realidade é a base material do mundo externo, seus fenômenos e suas leis. Mas será que isso é suficiente determinar que já sabemos tudo o que a Física pode nos oferecer? Claro que não, pois Ciência implica em pesquisas contínuas, onde os conhecimentos de antes (que foram importantes para uma determinada época e servem de degrau para o que é pesquisado hoje) passam por uma revisão, análise e devem ser aprimorados. Não devemos aceitar o que nos ensinaram durante os anos de formação escolar como dogmas ou regras definitivas, afinal tudo está em processo de mudança e evolução continuamente, inclusive, os conhecimentos que outrora eram “inquestionáveis”.

Além disso, esbarramos em outras questões elementares, como por exemplo, quando o trabalho de um físico é ameaçado pelas novas informações advindas da Física Quântica e ele prefere se fazer de “cego e surdo”, não entender nada a respeito desses novos conhecimentos e manter o seu salário. Pois se ele entender o assunto, corre o risco de perder o seu pagamento mensal. Isso explica porque 99.9% dos físicos do mundo “não entenderam” a Física Quântica. Os ortodoxos atacarão esses novos conhecimentos acusando de ser uma lavagem cerebral, mas esta é essencialmente baseada na culpa e no medo, enquanto a Física Quântica promove a limpeza e a expansão da consciência do indivíduo.

Após alguns experimentos feitos nas últimas décadas, a física clássica passou a reconhecer que há uma comunicação ”não local” entre duas partículas correlacionadas que foram enviadas simultaneamente em sentidos opostos (alterando uma delas, a outra reage instantaneamente e mais veloz do que a velocidade da luz).

Esse experimento foi feito e comprovado, mas não se entram em detalhes sobre seus resultados e acredito que seja proposital, pois ao aprofundar a pesquisa e mantendo a honestidade científica, a conclusão seria que esta comunicação “não local” refere-se a uma outra dimensão de realidade (o que é basicamente uma faixa em hertz emanando ciclos por segundo e, quanto mais acelerado o ciclo, maior a dimensão acessada), o que abalaria os pilares da antiga física, pois confirmaria que o ser humano é um Ser multidimensional já que podemos interagir conscientemente com outras dimensões de realidade.

Não obstante, utilizam todo o conhecimento adquirido através da Física Quântica para criarem aparelhos tecnológicos, tais como GPS, celulares, cartão do bilhete único (ônibus/metrô), rádios, internet sem fio, satélites etc, mas não explicam a sua mecânica de funcionamento. Assim, ao observarmos a vida prática não deveríamos ter nenhuma dificuldade em aceitarmos que uma Onda transfere uma informação que foi colapsada pelo observador.

De forma imparcial e honesta, a física clássica deve rever tudo aquilo que julgava ser impossível, mas por enquanto ela não reconheceu o valor desses novos conhecimentos, o que reforça a resistência da própria população.