Questão Regional e Gestão do Território no Brasil
Por: isac13f • 6/8/2017 • Trabalho acadêmico • 774 Palavras (4 Páginas) • 901 Visualizações
UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA
CENTRO DE HUMANIDADES- CH
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS – DEGEO
CURSO DE GEOGRAFIA - VII SEMESTRE[pic 1]
DISCIPLINA: GEOGRAFIA REGIONAL I[pic 2]
PROFESSOR: RONILSON FERNANDES
ACADÊMICO (A): ISAC FERREIRA LIMA
[pic 3]
SÍNTESE: Questão Regional e Gestão do Território no Brasil
AUTOR: Claudio A. G. Egler
CRATO – CEARÁ[pic 4]
2017
Ao fazer uma análise do texto percebemos uma relação entre aspectos econômicos e a gestão do território brasileiro. Passa a mostrar sobre a questão regional no Brasil, tendo por esta a relação entre regionalização e regionalismo, das políticas públicas de intervencionismo, da dinâmica espacial do capitalismo e dos impasses que imobilizam a economia brasileira. Se propõe uma análise das políticas econômicas e como elas explicam as origens das desigualdades territoriais na produção e distribuição de renda. Aborda a questão regional e gestão do território. A questão regional trata as origens das desigualdades territoriais na produção e na distribuição de renda nacional, a questão se baseia no conceito de regionalização em contrapartida com o regionalismo exacerbado.
De um modo geral, esta "política intervencionista", constituiu um instrumento de atuação do Estado em diferentes nações do planeta, com diversos níveis de desenvolvimento econômico e social e distintos sistemas políticos, desde regimes democráticos de cunho social-democrata até militares autoritários.
O autor ao falar de regionalização mostra uma organização do Estado democrático na qual o poder é dividido em regiões com potenciais diferenciados do território, que assim podem contribuir cada uma de forma variada porém integrada para a valorização mais proveitosa dos recursos do País. Regionalismo é um valor potencial da natureza de um povo, com características e vontade própria e baseada nas tradições e cultura específica, na maneira de ser e de se afirmar, até na capacidade de se organizar e corresponder aos desafios que são colocados pelo interesse coletivo. Bem conjugados e aproveitados, estes dois valores podem servir para que o desenvolvimento de uma comunidade regional se processe de modo harmonioso e potenciado das suas características e potencialidades, esvaziando tensões reivindicativas sem sentido e fragilizastes da discussão cívica e cultural da mesma comunidade.
Algumas coisas são necessárias para que os regionalismos exacerbados ganham projeção e importância quando o Poder Central chama a si um peso decisório que seria mais útil ser exercido em níveis intermédios ou locais. Quer dizer que os governos alimentam esta conflitualidade gerando injustiças ou diferente tratamento e favorecendo a afirmação de regionalismos extremos, quando podiam e deviam estar a contribuir para uma regionalização produtiva.
Neste aspecto, é necessário mostrar que a questão regional é necessariamente uma questão do Estado, na medida que sua resolução passa necessariamente pela composição do bloco no poder e pelas medidas de políticas públicas que afetam a economia nacional e a distribuição territorial da renda. A política tributária é a base da política econômica do Estado Moderno, e a regionalização do território é um eficiente modo de racionalizar a contabilidade nacional e aumentar a capacidade extrativa do Estado. Indo adiante, não é apenas vantajosa do ponto de vista tributário, como também amplia a capacidade financeira da região, no sentido de avançar recursos para desenvolvimento econômico e a utilização planejada do gasto público.
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