Química Farmacêutica
Casos: Química Farmacêutica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marinaldoreis • 12/11/2014 • 857 Palavras (4 Páginas) • 356 Visualizações
Química Farmacêutica 1
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1. CONSIDERAÇÕES GERAIS.
A farmacoterapia é uma atividade muito antiga de desde antes da escrita.
A grande maioria dos agentes quimioterápicos foram introduzidos na terapêutica clínica entre os anos de 1940 a 1980, sendo que alguns já eram conhecidos no início do século XX e outros existentes há séculos bem anteriores à nossa era.
Grandes povos antigos como Maias, Incas, Hindus e Chineses já conheciam preparações antimicrobianas eficazes.
O imperador chinês Shen Nung (2735 a.c.) elaborou um livro sobre ervas terapêuticas, onde havia entre as mesmas até ervas com atividade antimalárica. O papiro de Ebers (~1500 a.c.) recomenda a utilização de substâncias dos reinos animal, vegetal e mineral e alguns desses são hoje conhecidos pela sua atividade quimioterápica.
No século IV (460-370 a.c.) Hipócrates recomendou o emprego de sais metálicos para algumas doenças, hoje atribuídas a organismos patogênicos. E, em 50 d.c., Dioscórides (grego) prescreveu produtos naturais para o tratamento dessas mesmas moléstias em seu livro De Materia Medica.
Galeno, em 131-201 d.c., defendeu o emprego de misturas herbáceas para qualquer tipo de moléstia. Os árabes entre os séculos VII e VIII disseminaram sua cultura e prática médica pelos países da Europa, assim como o uso da pomada mercurial. Cabe lembrar que em 1495, Cumano indicou o mercúrio para o alívio dos sintomas da sífilis.
Na Idade Média, no período de 1493 a 1541, Paracelso afirmou que o corpo humano era um grande laboratório químico e que poderia ser tratado pela administração de substâncias químicas (Korolkovas, 1988).
Prof. Antonio Távora
Química Farmacêutica 2
De Paracelso em diante, a quimioterapia européia fez poucos avanços. E o grande novo impulso fora dado por Paul Ehrlich no período de 1854 a 1915 (pai da quimioterapia moderna) (Korolkovas, 1988).
No século XVI foram publicadas as primeiras farmacopéias.
No século XVII novas drogas de origem animal e vegetal aumentam o arsenal terapêutico, e com o progresso da química, os compostos purificados, passaram a ser preferidos aos extratos brutos.
No século XVIII introduziu-se no mercado o(s): digitálicos, éter, ópio, cloreto de mercúrio, entre outros.
Entre 1854 e 1915, Paul Ehrlich (pai da quimioterapia moderna), deu um grande impulso a Química Farmacêutica, uma vez que descobriu sobre a toxicidade seletiva de certos agentes químicos para determinados microorganismos. Sendo na mesma época desenvolvida a teoria de chave-fechadura, por Emil Fischer, que fornecia uma explicação lógica para o modo de ação das drogas. As pesquisas de Paul Ehrlich e de seus colaboradores geraram diversos agentes quimioterápicos, como os antibióticos (1929) e as sulfas (1932).
2. CONCEITO DE QF.
Engloba a descoberta (identificação de compostos bioativos), desenvolvimento de novos compostos, suas sínteses e o estudo (no campo molecular) da relação entre a estrutura química e a atividade biológica, para que se possa entender os diversos mecanismos do fármaco sejam eles terapêuticos ou colaterais, assim como entender seu comportamento farmacocinético e físico-químico.
3. SINÔNIMOS DE QF.
• Inicialmente conhecida como Farmácia Química.
• Atualmente como: Farmoquímica, Química Terapêutica e Química medicinal.
Prof. Antonio Távora
Química Farmacêutica 3
4. INTERDISCIPLINARIDADE.
É tudo que é comum a duas ou mais disciplinas ou ramos do conhecimento. Visa a unidade de saber, impondo-se como um grande princípio de organização dos conhecimentos; onde a interação entre duas ou mais disciplinas ou ramos do conhecimento possam fazer surgir um novo saber.
Para se desenvolver a Química Farmacêutica, é necessário o conhecimento básico das ciências biológicas, farmacêuticas e exatas.
Ciências Biológicas/Farmacêuticas
Ciências Exatas
- Biologia, genética, fisiologia, biofísica, bioquímica, hematologia, parasitologia, micologia, microbiologia, virologia, toxicologia, patologia, farmacologia (farmacodinâmica e farmacocinética), farmacotécnica e tecnologia farmacêutica.
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