TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

RE: Unidade V - Pensamento, Linguagem E A Cultura

Ensaios: RE: Unidade V - Pensamento, Linguagem E A Cultura. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/9/2014  •  863 Palavras (4 Páginas)  •  624 Visualizações

Página 1 de 4

Atividade de Aprofundamento

Língua Portuguesa – Unidade I

Manoelzito Vieira Santos

RGM. 14260760

Polo:Divisa Alegre

2014

editoriais@uol.com.br

Abraham Lincoln levou pouco mais de dois minutos para pronunciar o discurso de Gettysburg (1863), às vezes considerado a maior peça de oratória em todos os tempos. Ninguém esperaria encontrar tamanho talento para a concisão no Supremo Tribunal Federal brasileiro, mas o contraste ressalta que falar muito não significa ter muito a dizer. Os maus hábitos da linguagem empolada e da expressão prolixa continuam a prosperar no Judiciário; no Supremo, ainda mais em julgamento momentoso como o do mensalão, chegam ao apogeu. Nem mesmo certas vulgaridades, salpicadas por alguns dos advogados da defesa, alteraram a sensação do leigo de assistir a um espetáculo obscuro e bizantino. Não há dúvida de que a Justiça deve examinar cada aspecto com cuidado, nem de que muitos aspectos são alvo de controvérsia. Ainda assim, será necessária tamanha verbosidade, reflexo, aliás, da extensão interminável dos autos, a versão escrita de cada processo? Seria incalculável o benefício, no sentido de reduzir a morosidade judicial, caso se disseminasse uma disciplina retórica mais objetiva, direta e sucinta. Parece haver tendência recente nessa direção, mas que ainda não alcançou os tribunais superiores, muito menos o Supremo Tribunal Federal. Admita-se, no atual julgamento, que o revisor Ricardo Lewandowski parece adotar uma estratégia de lentidão, à qual seria levado, conforme se especula, pela tendência a absolver e pelo desejo de inviabilizar o voto, tido por adverso, de seu colega Cezar Peluso, que se aposenta no início de setembro. No desmesurado da fala, entretanto, encontra eco na maioria dos ministros. À prolixidade nos processos, somou-se a loquacidade fora deles. O costume começou há mais de dez anos, quando ministros passaram a discorrer sobre quase qualquer assunto, a pretexto de que assim prestavam contas e faziam do Judiciário um Poder menos fechado. Conforme sublinhou o constitucionalista Joaquim Falcão nesta Folha, a lei proíbe os magistrados de se manifestar sobre qualquer processo em curso e criticar atos de seus colegas. Também neste quesito, um pouco mais de parcimônia e contenção viriam a calhar. Quando tantas atenções se voltam para a Justiça, esse não é um quadro estimulante, ainda mais se permeado pelos rompantes de suscetibilidade exagerada, resvalando para um narcisismo pueril, nos quais se destaca o relator Joaquim Barbosa, sem que lhe faltem, porém, rivais em redor.

Folha de São Paulo, 20 de agosto de 2012.

Proposta de Atividade de Aprofundamento – AP II (1,0)

A partir da leitura e da compreensão do texto, responda às seguintes questões.

1. Qual é o tema de que trata o editorial e qual o ponto vista do autor a

respeito desse tema? Retire do texto dois trechos que justifiquem a sua

resposta sobre o tema. Depois, retire do texto também dois argumentos que

o autor usa para defender seu ponto de vista.

RESPOSTA: O tema tratado no editorial é sobre o Supremo blá-blá-bla em relação ao Supremo Tribunal Federal e a sua lentidão Morosidade no julgamento dosacusados do mensalão. Quanto ao ponto de vista do autor, ele faz duras críticas

...

Baixar como (para membros premium)  txt (5.5 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com