RELATÓRIO DE ESTAGIO
Artigos Científicos: RELATÓRIO DE ESTAGIO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 230300 • 11/3/2015 • 2.168 Palavras (9 Páginas) • 275 Visualizações
INTRODUÇÃO
No Centro de defesa dos direitos da criança e do adolescente, CEDECA PÉ NA TABA, onde um grupo de profissionais de diferentes áreas, do conhecimento comprometidos com defesa dos direitos humanos que, após reflexões, coletivas diante de inúmeras violações contra os direitos fundamental de criança e adolescente, decidiram construir um projeto institucional, com a missão de atuar na defesa e proteção jurídico-social de crianças e adolescente em casos exemplares de violação na forma de negligência aos direitos fundamentais no Estado do Amazonas, visando a defesa dos direito integral e universal das crianças e adolescente.
Neste sentido observa-se que a prática do Serviço Social é de suma importância, pois pode ser definido como intervenção nos diversos fenômenos que caracterizam a estrutura da instituição e nas situações apresentadas, dentro da perspectiva do desenvolvimento integral.
Durante a realização do estágio houve uma grande necessidade e passou a ser uma condição, alguns pontos como: ter conhecimento do assunto; assistir reuniões; participar de palestras e realizar cursos específicos ao tema; ter apoio da direção da instituição; e, sobretudo, acompanhar os adolescentes nas medidas socioeducativas por meio de ações pedagógicas, psicossociais e sócios culturais, que possibilitam sua inclusão e emancipação humana, através do Ponto de Cultura Pé na Taba.
A implantação e implementação do Projeto de Intervenção possibilitou tanto o exercício da teoria, como a reflexão da atuação profissional e como ser humano, a realização trouxe uma experiência vista em estágio com o recurso de tirar dúvidas e reafirmar o que está sendo vivenciado e aprendido, assim, um melhor preparo para questões tão complexas a serem enfrentadas.
CAPITULO I
PLANEJAMENTO SISTEMATIZADO (PROJETO) DA INTERVENÇÃO
Na construção do projeto de intervenção a supervisão de campo foi de extrema valia, pois a orientação e acompanhamento de uma profissional que já tem uma experiência na área permitiram maior segurança e compromisso na atuação como pesquisador a profissional em formação.
O projeto de intervenção seguiu o seguinte cronograma.
1º etapa foi “uma palestra dirigida aos pais ou responsáveis com o tema”. A importância Familiar no processo de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente, a palestra foi ministrada pela psicóloga do Cedeca, onde ela explicou a importância da família na vida da criança e do adolescente, principalmente na fase da adolescência, que os pais deveriam ficar mais atentos a certas amizades dos seus filhos, deveriam acompanhar o desenvolvimento e a participação escolar dos seus filhos junto as suas escolas, e deveriam arranjar mas tempos para ter lazer em família.
2º etapa foi apresentação de vídeos para os adolescentes: Perigos na Internet / Uso de Drogas, onde teve uma roda de conversa junto aos adolescente, explicando o perigo de convite de certos amigos para o adolescente, e as amizades feitas pela internet, que muitas vezes termina em tragédia para as famílias do adolescentes.
3º etapa foi uma palestra “Valorizando a Família”, dirigida aos pais responsáveis e filhos, onde mais uma vez foi ministrada pela psicóloga do Cedeca, onde ela explicou a importância do amor, da união, dos valores e da participação da família na vida dos seus filhos.
Entendendo que a formação profissional é um processo contínuo, que possibilita a capacitação teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa para o exercício de uma profissão, a elaboração do projeto de intervenção possibilitou desenvolver, dentro da equipe de atuação do CEDECA PÉ NA TABA, habilidades que permitam oferecer respostas científicas às demandas impostas verificadas nos resultados da pesquisa de campo, neste sentido a função pedagógica do assistente social.
CAPITULO II
A INTERVENÇÃO DO ADOLESCENTE NA REALIDADE ALICERÇADO NO PLANEJAMENTO
Sendo uma intervenção na realidade, que envolve seres humanos, necessariamente precisa ter uma postura dialética, esse ponto é muito bem enfatizado pela supervisão de campo, em que é preciso considerar a própria dinâmica do ser humano na questão de sua pluralidade, cultura, realidades especificas, isto requer reflexão, analise, discussão, que antecede tanto a decisão quanto a ação, mas que a reflexão ainda permaneça tanto na decisão quanto na ação.
Este é um ponto de maior reflexão vista durante todo o estágio, principalmente na fase de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente no cumprimento de medida sócio-educatica. A medida sócio-educativa tem fundamento na lei 8.069/90 – estatuto da criança e do adolescente em seu art. 112, essa medida é aplicada aos adolescentes infratores que possibilitam sua inclusão e emancipação humana, o objetivo principal é contribuir para a inclusão social desse adolescente a sociedade e o processo de fortalecimento da gestão e implementação de Política de direitos humanos de crianças e adolescente em conflitos com a lei. A medida sócia educativa é a manifestação do Estado em resposta ao ato infracional praticados por adolescentes menores de 18 anos, cuja aplicação objetiva inibir a reincidência com a finalidade pedagógico-educátivo.
E neste contexto que esses adolescentes são acompanhados por psicóloga e assistente social, onde é orientada sobre os direitos e deveres que dispõem o Estatuto, a importância da escolarização; escolha profissional; a instituição família e sua contribuição para assegurar a efetivação de direitos fundamentais: regras e limites no âmbito familiar, escolar, social e comunitária; outros temas relacionados com a realidade dos adolescentes: Agressividade, violência física, verbal, psicológica e também violência sexual, doméstica, temas que envolve a sexualidade e saúde.
Este ponto é de extrema importância, inclusive para o Serviço Social, que atende essa demanda dos marginalizados da sociedade, em que preconiza oportunidades de exercício pleno da vida física, mental e espiritual do homem. E encontrar espaço para este exercício requer não pratica, mais experiência o que o autor Mario Barbosa (1991) chama de praxis humana, que é a participação conjunta, numa postura dialética, pois é desalinear que oportuniza numa atividade critica e pratica na criação de novos valores, tudo isto numa reflexão conjunta que
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