RELATÓRIO “FRONTEIRAS DO PENSAMENTO” BAUMAN
Por: demetrioalves • 6/6/2016 • Relatório de pesquisa • 618 Palavras (3 Páginas) • 357 Visualizações
RELATÓRIO “FRONTEIRAS DO PENSAMENTO” BAUMAN
Observamos que tanto o texto Direito a Diferença quanto Balman tem a percepção do indivíduo como um ser que pode ter várias classificações em diversas ordens sociais, mas está sempre em completa transformação, mudando suas atitudes e pensamentos.
Bauman disse que existem várias mudanças não somente por causa da passagem do totalitarismo para a democracia, por exemplo, e que não temos a convicção se será duradoura ou se irá influenciar a vida das próximas gerações, pois quando você está em um processo de transição, fica muito difícil imaginar outro tipo de solução estável, um acordo de convivência humana. Já o texto, comenta sobre o direito a diferença, fala que mais do que aprender a diferença como condição inerente aos grupos sociais, necessitamos defende-la como algo relevante na construção da identidade dos indivíduos que não desejam negá-la para serem reconhecidos como participantes legítimos de unidades abrangentes.
As ações afirmativas buscam criar oportunidades iguais para todos os grupos e populações excluídas do ponto de vista social promovendo a inclusão desses grupos nos sistemas de educação, saúde e trabalho. É o caso do sistema de cotas, que reservam parte de vagas em concursos públicos, universidades e escolas, dentre outros, para as minorias étnicas, raciais e sexuais desfavorecidas socialmente e economicamente, fazendo assim, com que esses grupos sejam inclusos no meio social. Segundo Bauman, a democracia está sendo reinventada através desse novo sistema de Estado, pois está havendo uma mudança cotidiana nos costumes e modos de convivência entre os indivíduos, essas instituições democráticas foram criadas e adaptadas às necessidades do Estado-nação.
A globalização também teve um papel fundamental nessa adequação de visão e inserção desse novo indivíduo na sociedade. Bauman fala sobre uma situação que ocorre com frequência, como pessoas que vivem em um “mundo social virtual”, ao qual passam a maior parte do tempo fazendo amizades virtuais, esquecendo-se das reais. Ele ressalta a importância do contato humano através das relações interpessoais, convivência ao qual está sendo esquecida com o passar do tempo, as pessoas estão tornando-se frias, pois não sentem o calor humano e nem tem experiências reais, pois o virtual é bem mais fácil e cômodo de ser vivenciado. O texto nos traz a ideia de um mundo globalizado no qual está voltado para a criação de um novo sujeito capaz de lutar politicamente pelos seus direitos, isso proporciona a conquista de novos conceitos e direitos que são adquiridos ao longo do tempo por cada cidadão.
Toda mudança tem sempre suas resistências, aceitar o novo, o diferente nem sempre é fácil para alguns que persistem em manter-se arcaicos em seus pensamentos e atitudes. Quando se trata de sociedade há sempre divergências, muitas vezes ocasionam discriminação sobre o novo que surge, consta no Brasil um número grandioso de diversidades não somente culturais, socias, étnicos e religiosos, o tabu aumenta quando se fala em sexualidade. O autor de “Direito a Diferença” cita como exemplo, jovens prostitutos que se veem como homens héteros, mas têm relações sexuais com outros homens, alguns médicos poderiam diagnosticá-los como pessoas que sofrem de falsa
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