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RELATÓRIO REFERENTE À VISITA DE CAMPO VISITA A SÃO PAULO

Por:   •  21/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  828 Palavras (4 Páginas)  •  393 Visualizações

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Aluno(a):  Maiara Cristina Pavim    RA: 002201301946

RELATÓRIO REFERENTE À VISITA DE CAMPO

VISITA A SÃO PAULO

Local : Avenida Paulista

Dia: 28/05/2017

Horário: A partir das 10hs

Introdução

Antes da visita só tinha ido uma vez a São Paulo, porém em outras regiões. Eu tinha uma ideia, mas não sabia exatamente como seria essa movimentação, fluxos e percepções que encontraria na Av. Paulista, portanto a experiência era necessária tanto como um visitante, como como estudante de arquitetura e urbanismo em papel de observador do contexto físico e social do lugar.

PAULISTA ABERTA

Quando foi informado que a vista seria alterada de sábado (27/05/2017) para domingo (28/05/2017) devido a Av. Paulista estar aberta, eu não tinha nem noção o que isso significava. Quando chegamos, a Av. não estava tão movimentada, mas já se notava que o fluxo e movimentação seria intenso. E assim foi, desde que cheguei por volta das 10hs até o momento que fui embora, aproximadamente as 16hs, a movimentação só aumentou.

O que eu percebi e conclui: Devido à grande variedade de possibilidades de atividades desse local, ele é utilizado que quase como um parque, na verdade representa um parque linear ao longo da avenida. As pessoas vão em família, grupos de amigos, ou sozinhos e utilizam para caminhar, correr, dançar, andar de bicicleta, passear com o cachorros, ouvir uma música (pois têm música ao vivo de todos os gostos) e até para expressar alguma arte ou campanha política, social, cultural, de saúde, enfim, diversidade é a palavra que usaria para definir minha percepção da caminha pela Av. Paulista em um domingo.

MASP

Já tinha ouvido muito falar sobre o MASP, o vão livre, a arquitetura, a estrutura e etc, mas nunca tinha ido lá. Ao chegar vi que era muito além da imagem que tinha construído em minha cabeça ... era maior, mais robusto, mas lindo, mas incrível do que já puderam me descrever. De verdade, me surpreendi tanto externa, como internamente. Jamais imaginei que haviam dois subsolos, pois pra mim, não poderia ser possível, um edifício possuir andares abaixo do solo sendo que seus andares superiores fossem ‘descolados’ do chão e ainda assim haver uma conexão entre eles, isso me abriu parâmetros de visão de projeto.

Outros elementos que me chamaram a atenção:

- Banheiros: suas paredes externas são envidraçadas, e voltadas para a Av. Paulista.

- Escada Externas: discretas, deixando a atenção apenas para o edifício.

- Escadas internas de um dos subsolos: o posicionamento e a cor vermelha faz com que seja como se fossem elementos parte das exposições, particularmente não me senti confortável com os degraus.

SOBRE AS EXPOSIÇÕES

- Diversidade de segmentos, setorizados por andares.

- A exposição de cavaletes de cristal: Obras são evidenciadas, como se flutuassem, exaltando a obra em si. Obras de diversas épocas, estilos e artistas. Atraí diversos possíveis críticos, apreciadores, estudantes e curiosos.

- Exposição Av. Paulista: me chamou a atenção às diversas formas de contar a história da Av. Paulista, fotos, pinturas em telas e em tecidos, esculturas, maquete, recursos de mídia e áudio.

- Exposições “Quem tem medo de Teresinha Soares?”: obras relacionadas a temas da sexualidade e do gênero, que particularmente não tinha noção de como seria, mas me surpreendeu a forma de representações (gravuras, pinturas, objetos, textos e etc) muitas vezes subjetivas do corpo, costumes, erotismo, principalmente relacionados à mulher, ao feminismo, que nos faz refletir sobre a posição da mulher na visão da sociedade e porque não expor esses pensamentos e de certa forma essa crítica?

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