RELATÓRIO TÉCNICO
Por: YACT-ME • 18/3/2016 • Relatório de pesquisa • 1.621 Palavras (7 Páginas) • 695 Visualizações
RELATÓRIO TÉCNICO PARA OUTORGA DE AGUA SUBTERRÂNEA
REQUERENTE: LUCIANA MYAKI MARRA / CPF: 049.718.786-88
EMPREENDIMENTO: FAZENDA MACAÚBAS DE CIMA, LUGAR DENOMINADO FAZENDA SANTA CATARINA
FOBI: 0179487/2015
RESPONSÁVEL TÉCNICO: YURI ANDRÉ DE CAMPOS TRAVERSI - CREA-SP Nº 5061868381 D (Registro Nacional: 260261167-0) / Visto Profissional de Minas Gerais Nº 38709
Patrocínio, 05 de março de 2015
SUMÁRIO
01 – Características Gerais do Empreendimento
02 – Finalidade do Uso da Água no Empreendimento
03 – Geologia Local e Sistema Aquífero Captado
04 – Perfil Construtivo do Poço Tubular
05 – Teste de Bombeamento do Poço Tubular
06 – Características Técnicas dos Equipamentos de Bombeamento
07 – Vulnerabilidade do Sistema Aquífero Captado
08 – Poços Tubulares Existentes na Vizinhança
09 – Vazão Consumo/Dia do Empreendimento
10 – Vazão Requerida do Poço Tubular
11 - Anexos
01 – Caracteristicas Gerais do Empreendimento
- – Localização e Acesso
A Fazenda Macaúbas de Cima, lugar denominado Fazenda Santa Catarina pertence a Sra. Luciana Myaki Marra e esta situada no município de Patrocínio a, aproximadamente 30 km deste município.
O acesso ao empreendimento se dá pela rodovia BR 365 entrada para Macaúbas sentido arraial 1ª entrada a direita após a via férrea.
[pic 1]
Croqui de Localização do Empreendimento
- – Atividade Fim do Empreendimento
A propriedade possui uma área de 49,0424 hectares, e apresenta como atividades a Cafeicultura e a Bovinocultura.
02 – Finalidade do Uso da Água no Empreendimento
03 – Geologia Local e Sistema Aqüífero Captado
O imóvel encontra-se inserido na bacia dos afluentes mineiros do médio Paranaíba (UPGRH: PN1), ou seja está inserida na bacia Rio Quebra Anzol.
O Rio Paranaíba é o principal curso hídrico da região, nasce na serra Mata da Corda, percorre cerca de 150 km divisando os municípios de Uberlândia e Araguari.
Seguem alguns dados sobre a bacia hidrográfica do rio Paranaíba:
- Área de drenagem: 226.500 km²
- Vazão média na foz: 2.685 m³/s
- Vazão mínima na foz: 894 m³/s
- Precipitação média anual: 1.500mm
Da área total da bacia do Rio Paranaíba, 70.640 km² estão no estado de Minas Gerais abrangendo 41 municípios.
O Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e sul de Goiás tem arcabouço geológico estruturado em rochas Pré-Cambrianas (grupos Bambuí, Canastra, Ibiá, Paracatu, Araxá e Embasamento Cristalino), de idade variando desde o Arqueano ate o Neoproterozóico e inclui a porção mais setentrional da Bacia Sedimentar do Paraná, de idade mesozóica.
Do ponte de vista estrutural, a região está inserida no contexto da faixa Móvel Brasília, cuja constituição se deu no fim do Neoproterozóico, a aproximadamente 600 milhões de anos, constituindo o limite ocidental do Craton do São Francisco.
As rochas Pré-Cambrianas incluem gnaisses granodioritícos a tonalíticos, xisto diversos, filitos, quartizitos, migmatitos orto e para-derivados. Um episódio pós-tectônico de granitogênese cálcio-alcalina foi responsável pela geração de grandes massas de rochas granitóides e se constituiu no último evento do ciclo Brasiliano na região.
A bacia sedimentar do Paraná é representada principalmente pelos extensos derrames basálticos de composição tholeítica pertencentes a Formação Serra Geral , de idade mesozóica, e, em menor relevância, pelos arenitos e arenitos-argilosos da Formação Marília sobrepostos.
A principal característica da Formação Adamantina é a presença de bancos de arenitos de granulação fina e muito fina, contendo estratificação com espessura entre 2 e 20 metros, alternados com níveis siltosos. Localmente é comum a presença de nódulos carbonáticos e seixos de argilito provindo da própria unidade. Possui ampla distribuição em toda bacia. Suas rochas são em geral pouco alteradas, destacnado-se pela coloração creme, ocre e vermelho, às vezes amarronzada clara, sendo por isso de fácil distinção das demais unidades do Grupo Bauru.
A Formação Marília diferencia-se da Formação Adamantina pela coloração mais clara, granulometria mais fina e presença mais abundante de cimentação carbonática. Destaca-se pela presença de bancos maciços com tênues estratificações cruzadas de porte médio, incluindo lentes e intercalações subordinadas de siltitos e arenitos muito finos com estratificação plano-paralela. Estas intercalações normalmente obedecem as escalas dessimétricas e métricas, e são plano-paralelas e sub-horizontalizadas.
A Formação Serra geral é constituída por rochas efusivas básicas. Os derrames são formados por rochas basálticas de composição tholeíticas dispostas em camadas sub-horizontalizadas.
O Grupo Araxá é constituído por uma grande quantidade de rochas granitóides, principalmente gnaisses, migmatitos e xistos diversos. São identificadas várias suítes e, dependendo de sua estruturação interna e a maior ou menor relação temporal ou geográfica, com as grandes estruturas que compartimentam a região.
04 – Perfil Construtivo do Poço Tubular
O poço tubular foi perfurado em 1999 e o empreendedor não possui nenhuma documentação técnica de perfuração deste poço, ou seja, o perfil construtivo, geológico, litológico e o relatório final de perfuração. Diante do exposto, ficamos impossibilitados de apresentar esta documentação, bem como, de relacionar as informações solicitadas no Formulário Técnico – Água Subterrânea, itens: 8.3.1 – Empresa perfuradora do poço, 8.3.7 – Método de perfuração, 8.3.8 – Perfil construtivo, 8.3.10 – Perfil do pré filtro, 8.3.11 – Perfil litológico, 8.3.12 – Perfil geológico e 8.3.13 – Perfil do aqüífero/Entrada de água.
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