RESISTENCIO DOS MATERIAIS
Artigo: RESISTENCIO DOS MATERIAIS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: claudiney702 • 17/9/2014 • Artigo • 3.292 Palavras (14 Páginas) • 177 Visualizações
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Devemos salientar aos alunos deste curso que a finalidade desta matéria é em principio transmitir-lhes conceitos práticos sobre RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS e por este motivo procuramos resumir ao máximo a parte teórica da mesma, salientando-lhe sobremaneira a parte prática.
Atente-se também para o fato de que não queremos aqui, apresentar um tratado sobre a matéria, porém, na medida do possível e, com a ajuda dos próprios alunos, derrubar o mito que há sobre a mesma, mito este que deve-se muito mais a estórias e ao des- preparo dos alunos em algumas das matérias básicas, o que procuraremos na medida do possível corrigir.
É importantissima portanto a participação efetiva dos alunos nos cursos para conseguirmos o melhor rendimento possível, de nossa parte procuramos resolver um grande número de exemplos em classe e fornecer aos mesmos inúmeras cópias de exercicios resolvidos para consulta.
Prof. Milton Giacon Júnior
CARGAS AXIAIS - CARGAS TANGENCIAIS - TENSÕES
1. Cargas Axiais - Denominam-se axiais às cargas que são paralelas aos eixos da peças e que conseguentemente são perpendiculares às secções transversais das mesmas.
2. Cargas Tangenciais- Analogamente, denominam-se tangenciais às cargas que são per-pendiculares aos eixos das peças e conseguentemente paralelas às secções das mesmas.
3. Tensões - Diz-se da atuação de uma determinada carga sobre uma certa área de superficie qualquer.
TENSÃO NORMAL EM VIGAS BI-APOIADAS
1.1 Conceito de tensão normal : É aquela tensão que atua perpendicularmente à secção transversal de uma viga e representa a atuação de cargas que aparecem nesta secção trans- versal devido a esforços provocados pelos esforços solicitantes nas mesmas. É representa-
da pela letra grega e sua unidade é kg/cm2.
- é tensão normal
= N/ S ( kg/cm2) onde : N - é o esforço aplicado
S - é a área solicitada por N
Como devemos sempre considerar um coeficiente de segurança em nossos cálculos, eles devem também existir quanto à capacidade de carga dos materiais que utilizaremos , pois não poderemos trabalhar com a capacidade real do material, o que seria muito arriscado em função das próprias condições de obtenção dos mesmos. Assim foi introduzido o concei- to de coeficiente de segurança, que nada mais é do que se minimizar a capacidade de carga real do material através da divisào do seu valor por um número maior do que 1 ( hum) e que evidentemente obedece a rigorosos critérios normalizados, aparecendo então o conceito de tensão admissível .
= N/S N = S.
As tensões admissíveis são fixadas nas normas técnicas e levam em conta um fator de segurança muito grande, pois ele deve cobrir:
1.- Todas as falhas nas suposições dos cálculos.
2.- As variações involuntárias na qualidade dos materiais.
3.- Os excessos excepcionais das cargas previstas e etc.
Exemplos:
(kg/cm2) ruptura (kg/cm2)
Aço comum 1400 3700
Aço de mola 6000 - 15000 9500 - 17000
Concreto à compressão 30 - 150 100 - 700
Madeira à tração 80 - 170 250 - 2500
LEI DE HOOKE
= l/l (alongamento específico) Este gráfico foi obtido em labo-
ratório de ensaio, aplicando-se
carga sobre um corpo de prova
padronizado. O trecho curvo e
para baixo representa a inércia
da prensa.
No trecho retilíneo proporcionalidade entre e ( fase elástica)
No trecho horizontal escoamento grandes deformações sem aumentar a carga.
No trecho final endurecimento ruptura.
Obs.: A segurança contra a ruptura, exige tensões admissíveis contidas sempre na zona de
proporcionalidade.
No trecho retilíneo do diagrama ocorre uma proporcionalidade entre os valores de
e dado por E ( módulo de elasticidade ou de YOUNG).
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