RESUMÃO DE TIRISTORES
Por: Cainã Rosa Pereira • 26/9/2015 • Abstract • 1.757 Palavras (8 Páginas) • 908 Visualizações
RESUMO DE TIRISTORES
Tiristores:
‘Definição: Tiristor é um nome genérico, atribuído a uma serie de componentes semicondutores de 4 camadas PNPN.
Exemplos de Tiristores:
- SCR
- TRIAC
- LASCR
- PUT
SCR – Silicon Controlled Rectifier:
Símbolo:
[pic 1]
Onde:
A – Anodo
K – catodo
G – Gate
Estrutura interna:
[pic 2]
Equivalente elétrico:
[pic 3]
Curva Característica do SCR:
[pic 4]
IL – Corrente de Latching ( Corrente de inicialização):
Para o SCR realmente entrar em condução a corrente Ia tem que ser maior que IL.
IH – Corrente de Holding ( Corrente de Manutenção):
Para o SCR bloquear a corrente Ia tem que ser menor que IH.
Tensão VBR:
Se a tensão VAK for maior que VBR o dispositivo entra em curto danificando o mesmo.
Estados de operação do SCR:
Bloqueio reverso:
O SCR comporta-se como uma chave aberta. O dispositivo esta com tensão reversa mas menor que VBR.
Bloqueio direto:
O SCR se comporta como uma chave aberta. O dispositivo esta polarizado diretamente mas não recebeu pulso no gate.
Condução:
O SCR se comporta como uma chave fechada. O dispositivo esta polarizado diretamente e recebe um pulso no gate.
Modalidades de disparo não usuais:
Há algumas situações em que os tiristores entram em condução sem que se deseje que isto aconteça, ou seja, sem o disparo por gate.
Nesta etapa veremos as mais comuns situações onde isto pode ocorrer e o motivo pelo qual isto ocorre.
Disparo por sobre tensão:
Se observarmos a estrutura interna de um SCR, podemos observar que se assemelha a um resistor com uma resistência fixa R.
Se aumentarmos a tensão sobre Anodo e Katodo (VAK), as correntes de fuga internas aumentaram proporcionalmente, se a tensão sobre anodo e catodo se elevar a ponto destas correntes de fuga atingirem o valor IL, o dispositivo entrara em condução sem a necessidade de disparo por gate.
Esta tensão “critica” em que o dispositivo entra em condução espontânea é dada pelo manual do componente e é denominada como VBO.
Disparo por [pic 5]:
Neste caso disparo corre devido o dispositivo estar submetido a um ruído em alta freqüência ([pic 6]).
Em alta freqüência o dispositivo se comporta como um capacitor, neste caso a corrente que atravesse o dispositivo é dada pela expreção:
[pic 7]
Como a capacitância dos tiristores é elevada e pode ser vista em manuais técnicos, se o dispositivo sofrer uma variação brusca sobre anodo e catodo, ic pode atingir o valor de IL e entrar em condução espontânea sem a necessidade de disparo por gate.
Para evitar este tipo de problema aconselha-se a utilizar um circuito SNUBBER para proteção contra [pic 8] .O circuito é mostrado abaixo.
[pic 9]
Disparo por Sobre temperatura:
Da mesma forma que vimos anteriormente, podemos observar que a estrutura de um tiristor, é composta de silício e apresenta correntes de fuga internas geradas pelo próprio material que é composto o dispositivo.
Se aumentamos a temperatura em um cristal de silício, maior será a agitação molecular fazendo com que esta corrente de fuga aumente. Logo se esta temperatura for grande, fazendo com que a corrente de fuga interna do dispositivo cresça atingindo o valor de IL, o dispositivo entra em condução sem a necessidade de disparo no Gate.
Pelos manuais técnicos a corrente de fuga dobra a cada 10°C sobre o dispositivo.
Para evitar este tipo de disparo basta resfriar o dispositivo com qualquer forma de dissipação térmica, tal como dissipadores de alumínio.
Modalidades usuais de disparo:
Disparo por CC:
Polariza-se o SCR diretamente, aplica-se uma tensão contínua no gate.
O problema neste método é que o pulso de gate pode ser muito longo, gerando aquecimento na junção de gate danificando a mesma.
Disparo por AC:
Disparo até 90º:
[pic 10]
[pic 11]
Disparo até 180º:
[pic 12]
D1 – Serve para proteger o gate.
D2 – Serve para carregar negativamente o capacitor no semiciclo negativo o que permite que o ciclo comece sempre a partir de um nível constante de carga.
Disparo por pulso:
Neste caso é usado pulsos em torno de µs com cinco vezes a amplitude para disparo em CC.
Geralmente são gerados trens de pulso onde o primeiro é responsável pelo disparo, ficando os demais pulsos para proteção do disparo.
Comutação de um SCR:
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