REVISÃO DE LIVROS: FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Resenha: REVISÃO DE LIVROS: FILOSOFIA DA CIÊNCIA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: rejanemsilva • 28/5/2014 • Resenha • 574 Palavras (3 Páginas) • 382 Visualizações
RESENHA DO LIVRO: FILOSOFIA DA CIÊNCIA
O ser humano é exposto a riscos todo o tempo, e desde que se há notícia sobre vida humana seu enredo é basicamente a luta pela sobrevivência, que vem a ser a descoberta de meios para resolução dos seus problemas. Isso se dá por meio da racionalização.
Essas produções intelectuais surgem como resposta a partir da relação dos nossos sentidos com o ambiente e seus fenômenos. O processo criativo do ser humano que gera a racionalização. O conhecimento é definido por alguns teóricos como crença verdadeira justificada, já para outros seria uma crença social legitimada, sendo assim, há um debate que discute quem é principal na construção do conhecimento, a razão ou a experiência. Na realidade há uma dicotomia, pois não há como formar um conhecimento a partir do desconhecido, ou seja, como formar um conhecimento a partir do não que não se viveu, viu ou ouviu falar? O que de fato é concordado por todos é que o conhecimento deve ter consistência lógica e fundamentação empírica. Não existe fórmula para a criatividade. Conhecer é buscar algo novo naquilo que é desconhecido.
Francis Bacon teorizou a ideia pré-existente de que quando o ser humano de fato detém o conhecimento instala-se uma relação de poder sobre o que não o possui. Para que um conhecimento seja realmente poderoso ele deve ser puro e neutro, ou seja, deve ser livre de interpretações individuais e de preconceitos e não deve ser influenciado, caso contrário os fatos serão distorcidos e o conhecimento não será fidedigno.
Dentre os diversos empecilhos que podem vir a impedir um conhecimento puro e real posso citar: o descuidado uso da linguagem (erros na sintaxe, semântica ou de pragmática) e a interferência conceitual quando há crença em não comprovadas ideias religiosas, filosóficas ou do senso comum. Na história da ciência dois enfoques são muito discutidos: os integralistas que dizem que a história da ciência seria um processo de reformulação de conceitos, e as externas listas que a veem como um fenômeno social como muitos outros. O que é comum aos pontos de vista é que o entendimento da criação do conhecimento na história é que torna possível a construção de novos conhecimentos. No mundo antigo o conhecimento se dava principalmente pela dedução, por isso Bertrand Russel fala em a Perspectiva Científica (1969) que os gregos observavam o mundo mais como poetas que como cientistas. O que foi mudando desde esse pensamento dedutivo do mundo antigo foi a maneira como a natureza passou a ser percebida. No século XX houve mais um avanço com a distinção entre contexto da descoberta e contexto da justificação. Os valores das teorias passam então a ser
definido pela constante busca de superação de resultados.
com base nessa linha de pensamento à respeito da construção de conhecimento pressupõe-se que então uma pesquisa para ser científica deve seguir uma série de exigências técnicas, apesar de não existir um consenso à respeito das regras. Há consenso nos seguintes aspectos: o científico deve ser verificável e a crítica deve ser constante a respeito dos resultados. Basicamente isso se dá da seguinte maneira: uma teoria é levantada, para que se torne ciência a pesquisa dessa teoria deve passar por exigentes regras e testes severos até que
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