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Resenha Sobre o livro Filosofia da Ciência

Por:   •  1/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  808 Palavras (4 Páginas)  •  538 Visualizações

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 Resumo sobre o livro Filosofia da ciência (introdução ao jogo) capítulos l, ll e lll.

 Filosofia da ciência é um livro que faz o homem analisar sobre o que ouvimos dizer será mesmo verdade,também mostra um lado duvidoso sobre mito é perigoso porque induz ao comportamento e retrai o pensamento . O livro também faz crítica aos cientistas porque os mesmos acreditam que pensam de maneira correta , mas não mehor do que os outros homens.

É um livro que te faz repensar a maneira de ver a vida, nos mostra situações que não pensávamos jamais estar, onde há necessidade do homem ser lógico e racional.

Nos dois primeiros capítulos (O senso comum e a ciência I e II) no início se depara com perguntas e respostas que o levam a compreender diferenças básicas entre senso comum e ciência. O autor não especifica o senso comum, mas faz uma inferência a partir da definição de ciência em sendo uma especialização,um refinamento de potenciais comuns a todos."o senso comum poderia ser simplesmente" aquilo que não é ciência, e isso inclui todas as receitas para o dia-a-dia, bem como os ideais e esperanças que constituem a capa do livro de receitas ou na qualificação dos cientistas, pessoas que não passaram por um treinamento científico "Ao mesmo tempo, não existe treinamento científico sem base no senso comum, este é o aperfeiçoamento daquele". O autor coloca, ainda, e de forma enfática, o risco de que a especialização, aí entendida a ciência, se transforme em uma "perigosa fraqueza", de vez que ela, se mal aplicada, pode contribuir para uma atrofia do pensamento dos não-cientistas, além de limitar a visão do todo pelo aprofundamento do particular. O Ser bom em ciência, como ser bom no senso comum, não é saber soluções e respostas já dadas. Estas podem muito bem ser encontradas em livros e receituários. Ser bom em ciência e no senso comum é ser capaz de inventar soluções. E essa capacidade de solucioná-los que dá destaque ao indivíduo. Dê um peixe a um homem faminto Quando o peixe acabar e a fome voltar, ele retornará para pedir mais. Então ensine o homem a pescar, ele nunca mais voltará. O senso comum baseia-se em conhecimentos espontâneos e intuitivos, uma forma de conhecimento que fica no nível das crenças. Este conhecimento vai do hábito à tradição, muitos deles, aprendemos com os nossos pais que aprenderam com nossos avôs, que desconheciam qualquer saber científico, e assim por diante. No capítulo lll, o autor, faz uma espécie de introdução ao desenvolvimento de teorias científicas, apresentando, indiretamente, o significado e usabilidade de hipóteses e a necessidade da comprovação da mesma. Ressalta também a importância da imaginação do cientista, que necessita de compreender e descrever fenômenos invisíveis, mesmo na impossibilidade de validar completamente seus modelo Neste capítulo, Rubens procura estabelecer uma diferença entre o que o senso comum e a ciência buscam, afirmando que ambos buscam uma ordem, a resolução para um problema ainda sem entendimento. Segundo ele, o conhecimento  envolve a criação e o entendimento dessa ordem .A ciência busca entender o invisível, trabalhando com ele todo o tempo, explicando a essência dos fenômenos, enquanto que o senso comum aceita certos misticismos, também invisíveis, sem lidar com fatos reais, mas sim com crenças infundadas. O visível, para o autor, é a aparência do fenômeno ou ser, aquilo que é visto por fora, enquanto que o invisível corresponde às propriedades e comportamentos que vão aquém do perceptível. Ou seja, a ordem é invisível.O autor também toca no ponto de que os fenômenos são únicos e passageiros, nada acontece exatamente igual, e, apesar dessa aparente falta de tradicionalismo acontecimentos, os fenômenos ajudam a prever futuras situações similares e a estabelecer uma ordem que, uma vez entendida, constitui conhecimento acerca desse fenômeno. Isso leva a ciência a prever certos comportamentos da natureza, ou seja, uma ordem.A filosofia grega, segundo o autor, tentava estabelecer uma ligação entre o visível e o invisível. Entretanto, os cientistas trabalham com fatos para explicar o invisível, fatos esses decisivos para a confirmação ou negação das teorias. Fatos aleatórios não explicam nada, mas constituem um problema, um enigma a ser resolvido. E, para a resolução desse problema, é necessário o uso da imaginação.Por meio da imaginação, o cientista cria um modelo. Porém, um modelo só é bom quando comparado ao original, segundo Rubens. E, na ciência, o original não é conhecido,mas imaginado. Assim, se um modelo funciona, ele é verdadeiro, pois atende ao proposto pela imaginação , facilitando nosso dia-a-dia. O homem na medida em que se relaciona com os objetos que o cercam, cria interpretação baseadas nas suas experiências, criando crenças, desejos, tradição, fazem com que haja um apego ao senso comum. O senso comum e a ciência são expressões da mesma necessidade básica, a necessidade de compreender o mundo, a fim de viver melhor e sobreviver.

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