ROGER AGNELLI - EX-PRESIDENTE DA VALE E ELEITO O 4º MELHOR CEO DO MUNDO
Casos: ROGER AGNELLI - EX-PRESIDENTE DA VALE E ELEITO O 4º MELHOR CEO DO MUNDO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Gizelers • 26/8/2013 • 1.232 Palavras (5 Páginas) • 1.072 Visualizações
INTRODUÇÃO
Roger Agnelli brasileiro, nascido em 03/05/1959 (53 anos). Formado em Economia pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), empresário, trabalhou de 1891 a 2000 no Banco Bradesco, no qual iniciou sua carreira, chegando ao cargo de diretor executivo no ano de 1998 e foi presidente da Vale de 2001 a 2011.
A Companhia Vale do Rio Doce, nesse mesmo período, que já tinha o controle das maiores jazidas minerais do Brasil, foi privatizada por R$3,3 bilhões com financiamento subsidiado, disponibilizado aos compradores pelo BNDES. Entre os avaliadores da empresa estava o Banco Bradesco, que posteriormente criou uma empresa chamada Bradespar para figurar no quadro de controladores de ações da Vale, esta empresa detém 17,4% das ações.
Além de presidir a Vale, Roger Agnelli também exerceu o papel de conselheiro em grandes empresas brasileiras como a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e Petrobras. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.
Eleito em Dezembro de 2012 pela "Harvard BusinessReview" como o 4° melhor CEO (ChiefExecutive Officer) do mundo - único brasileiro entre os dez primeiros da lista, que era liderada pelo ex-CEO da Apple Steve Jobs e o presidente daAmazon, JeffreyBezos.
PERFIL E CARREIRA
Em Março de 1981 Roger Agnelli, aos 22 anos, inicia sua carreira de Administrador no Banco Bradesco como analista de investimentos antes de se formar em economia. Destacou-se nessa organização por seu perfil de negociador agressivo e pela forma como se comunicava interna e externamente. A comunicação foi um importante diferencial, já que ele era uma das poucas pessoas que falava inglês fluentemente. Isso possibilitou que desempenhasse importante papel no processo de internacionalização do mercado de capitais, tornando-se um funcionário fundamental. Por outro lado, Roger Agnelli soube cultivar uma rede de relacionamentos interpessoais, além de aproximar-se de pessoas poderosas, entre os quais o então presidente do Bradesco, Lázaro Brandão, conquistando sua admiração e proteção. Também sabia como trabalhar com as pessoas, e era capaz de influenciá-las, o que demonstrava desde logo sua vocação para a liderança.
Frequentemente era considerado o líder responsável pelos excelentes resultados da organização. Além disso, estando à frente da maioria das negociações no Brasil e no mundo, era visto como um símbolo por funcionários, por clientes e pela sociedade. Conhecido como criador de oportunidades, exigente e persistente, ganhou de amigos no Banco o apelido de “Ideiafix”. Sua influência no mundo econômico e político conferem-lhe prestígio e poder, legitimando a sua liderança na Vale. Além disso, sua dedicação ao trabalho foi surpreendente, servindo de exemplo aos demais funcionários.
Por seu perfil de líder, o executivo trilhou uma carreira de sucesso na instituição financeira, e aos 38 anos, Roger Agnelli tornou-se o mais jovem diretor executivo da historia da organização. Enquanto subia na hierarquia do Bradesco, ia adquirindo uma visão global da organização e percebia como se dava a interação do Banco com o governo, com os demais agentes financeiros e com os clientes. Em 2000, Roger Agnelli chegou á Presidência da Bradespar S/A (Companhia que investe como sócia ou acionista em outras empresas), um dos cargos que acumulava quando chegou à presidência da Vale.
CHEGADA À PRESIDÊNCIA DA VALE
O executivo assumiu a presidência do Conselho da empresa em 2000 e passou a ser considerado o principal administrador da organização. Apenas em 2001, Roger Agnelli assumiria o cargo de diretor-presidente da Vale, que também havia três altos executivos de outras empresas cotados para assumir esse cargo; contudo, Roger Agnelli surpreendeu o mercado e tomou a decisão de ocupar o cargo. Isso causou surpresa, já que ele não era um especialista em mineração e nunca havia presidido uma empresa tão grande.
A REESTRUTURAÇÃO DA VALE
Os planos traçados eram simples, e as metas deveriam ser cumpridas à risca. Segundo ele, era importante que os objetivos estabelecidos fossem alcançados de acordo com as especificações planejadas, o que demonstraria a seriedade e a competência da nova gestão. Uma das primeiras medidas de Roger Agnelli foi a venda de negócios sem ligação com o setor de mineração. De 2001 até a metade de 2005, 12 negócios sem ligação com a exploração de mineral foram vendidos. A Vale desvencilhou-se de ativos que não enquadravam na visão estratégica da organização, como o papel, a celulose, a navegação, as florestas e os fertilizantes. Os 2,1 bilhões de dólares arrecadados foram investidos na compra de 12 empresas de mineração, possibilitando a investida em outros metais, como o cobre, e a ampliação
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