Radiografia Concepção Dialética da Educação
Por: WendellCarvalho • 16/10/2022 • Trabalho acadêmico • 1.787 Palavras (8 Páginas) • 63 Visualizações
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DIRETORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E INOVAÇÃO
CURSO: MESTRADO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA - PROFEPT
DISCIPLINA: Bases Conceituais da EPT
DOCENTE: Profª. Dra. Ana Maria Leite Lobato
Mestrando: Wendell Levy Costa de Carvalho
RADIOGRAFIA TEXTUAL
- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório.12. ed. rev. – São Paulo: Cortez, 2001.
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2 - DADOS DO AUTOR:
Educador brasileiro graduado em Pedagogia (1967) e Filosofia (1971) pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira, mestre em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1973) e doutor em Ciências da Educação pela Universidade de Genebra (1977). É professor titular aposentado da Universidade de São Paulo e Presidente de Honra do Instituto Paulo Freire. É autor de uma extensa obra, incluindo Concepção dialética da educação (1983). [pic 5]
3 - OBJETO DE ESTUDO: Estudo introdutório de uma proposta da educação emancipadora como um instrumento de libertação do autoritarismo.
4 - OBJETIVOS DO TEXTO:
Capítulo I:
- Entender a dialética como um processo de diálogo que busca a verdade entre seus interlocutores;
-Argumentar e descobrir as contradições no raciocínio do adversário, Sócrates foi um dos grandes representantes da arte de identificar essas contradições;
- Observar a crítica de Marx ao positivismo, pois o positivismo aborda a ciência como a verdade, tal critica não invalida o positivismo como ciência, mas porque acredita que não é possível que todos tenham acesso a ela, uma vez que não é democrática a todas as classes sociais, enquanto que a dialética crítica, questionadora e revolucionária, é acessível a todos.
Capítulo II:
- Evidenciar a concepção dialética observando a relação homem / natureza;
- Observar tanto a infraestrutura com a superestrutura educacional a partir do ponto de vista da dialética;
- Ver o trabalho como princípio antropológico;
- Diferenciar os pensamentos de Marx e Hegel;
- Entender o trabalho produtivo e o improdutivo;
- Propõe que a integralização entre o ensino e trabalho seria a maneira de se desviar das diversas formas de alienação ao consumo que cresce cada vez mais, fazendo com que o trabalhador viva exclusivamente para o trabalho, mesmo que de forma imperceptível.
5- APORTE TEÓRICO:
- Mao Tsetung (1979);
- Lenine (1973);
- Engels (1976);
- Gramsci (1968);
- Caio Prado Júnior (1963);
- Leandro Konder (1981);
- Marx e Engels (1977);
- Dommanget (1972);
- Marx (1979);
- Moraes (1981);
- Manacorda (1977) entre outros.
6 - FONTES EMPÍRICAS:
- Zenão de Eléia – Quem é um amigo? “Um outro eu”.
- Heráclito de Éfeso – Tudo Flui, tudo está em movimento e nada dura para sempre.
- Jean-Jacques Rousseau – O homem é bom por naturea, É a sociedade que o corrempe.
- Hegel – a realidade é uma produção racional.
- Ludwing Feuerbach – O homem projeta no céu o sonho de justiça que não consegue realizar na terra, o homem pobre possui um Deus rico.
7- PRINCIPAIS PASSAGENS DO TEXTO
Gadotti (1995) aponta através das concepções de Sócrates, Lao Tise, Heráclito de Éfeso, Platão e Aristóteles que na antiguidade a dialética surge como explicação para o movimento e transformação das coisas. Pois “A dialética considera todas as coisas em movimento relacionadas umas com asoutras” (Gadotti, 1995, p. 16).
Outros estudiosos apareceram no modernismo; Descartes, Russeal, Hegel que diz a dialética como o momento negativo de toda realidade, aquilo que tem a possibilidade de não ser. Assim, pare ele, a razão é a própria realidade, em constate mutação e evolução, é a história, que é domínio do mutável e manifestação da razão.
O autor traz ao tema o postulado formulado por Hegel, no qual diz que:
[...] o pensamento não é mais estático, mas procede por contradições superadas, da tese (afirmação) à antítese (negação) e daí à síntese(conciliação)”, embora esta última seja provisória, pois logo se tornaráa nova tese (GADOTTI, 1995, p.18).
Segundo o autor é a partir dos estudos e publicações de Marx e Engels que a dialética adquire status filosófico:
[...] “Não é a consciência humana, como sustenta o idealismo, nem apura realidade, como sustenta o empirismo, mas é o próprio homem que figura como ser produzindo-se a si mesmo, pela sua própria atividade, „pelo modo de produção da vida material‟. A condição para que o homem se torne homem é o trabalho, a construção de sua história” (GADOTTI, 1995, p.20).
Com isso, Gadotti (1995) relata que o materialismo dialético parte da realidade material que engloba natureza e sociedade e, além disso, verifica os aspectos contraditórios das questões mais gerais do universo, sejam elas físicas ou no plano das ideias, conforme propõe o método dialético:
Como concepção dialética, o marxismo não separa em nenhum momento a teoria (conhecimento) da prática (ação), e afirma que a teoria não é um dogma, mas um guia para a ação. A prática é o critério de verdade da teoria, pois o conhecimento parte da prática e a ela volta dialeticamente. (GADOTTI, 1995, p.23).
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