Radioterapia

1. INTRODUÇÃO

A radioterapia é uma importante alternativa de tratamento curativo em pacientes com câncer. Entretanto, existem danos que podem ocorrer devido a sensibilidade à radiação e isto aumenta a importância em se delimitar o volume a ser irradiado com precisão.

Segundo Tito & Canto (2003) as células cancerosas são mais fracas que as normais e, por esse motivo, uma dose controlada de radiação incidindo apenas sobre o local do tumor pode matar preferencialmente as células cancerosas. Esse é o princípio da chamada radioterapia do câncer, uma das muitas aplicações pacificas da radioatividade. Nela são usados os raios gama provenientes da desintegração de cobalto-60 (artificialmente produzido) ou césio-137 (isolado do lixo nuclear de reatores).

A Sociedade Brasileira de radioterapia pontua que os casos que são considerados como grandes erros são aqueles em que o resultado seja 10% maior que o pretendido a ser aplicado ao paciente.

É possível pontuar que dentre as causas mais comuns são erros em cálculos realizados manualmente, falta de calibração correta dos equipamentos, enganos na prescrição medica (caligrafia, interpretação), erros de sistema (programação), falta de um acompanhamento preciso da qualidade e desenvolvimento do tratamento.

Erros humanos podem ter diversas causas, dentre elas algumas causas básicas, são como a falta de conferencia, até mesmo da localização onde a radiação deve ser aplicada.

Uma alternativa de melhoria mencionada no artigo é que o profissional que faça a conferencia dos cálculos e procedimentos, não seja o mesmo que o realizou pois a chance que ele consiga detectar o próprio erro é menor.

Tudo isso nos leva a entender que um sistema de qualidade adequado e minucioso é necessário para detecção e ações corretivas para que tais erros não voltem a ocorrer. Visto que os benefícios e resultados do tratamento podem ser comprometidos devido a esses erros.