Reação De Oxidação Do Iodeto De Potássio Pelo Persulfato De Potássio

No momento em que ocorre o choque entre as partículas reagentes durante uma reação química, considerando que esse choque entre as moléculas ocorre em uma posição geométrica favorável e com quantidade de energia apropriada, forma-se uma estrutura intermediária entre os reagentes e os produtos que chamamos de complexo ativado. Esse complexo possui energia superior a energia dos reagentes denominada de energia de ativação.

A energia de ativação é a menor quantidade de energia necessária que deve ser fornecida aos reagentes para a formação do complexo ativado e, consequentemente, para a ocorrência da reação.

A reação deste experimento é:

K_2 S_2 O_8+2KI→I_2+2K_2 SO_4

Cuja lei de velocidade é: v=k[〖S_2 O_8〗^(-2) ][I^-]. Utilizando-se um dos reagentes em excesso, sua concentração permanece praticamente constante e a reação passa a obedecer a uma cinética de primeira ordem. Assim, caso seja escolhido o iodeto para ser usado em excesso, a equação de velocidade passa a ser:

v=K_exp [〖S_2 O_8〗^(-2) ],com k_exp=k[I^-]

A equação integrada de primeira ordem:

ln⁡(V_∞-V_t )=ln⁡(V_∞ )-K_exp t

A dependência da velocidade de reação da temperatura é traduzida pela constante cinética k e esta é quase sempre bem descrita pela equação de Arrhenius. O valor da constante de velocidade k aumenta com a temperatura.

k=Aexp((-E_a)⁄RT)

onde Ea é a energia de ativação e A é o fator pré-exponencial.