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Por:   •  29/10/2013  •  1.502 Palavras (7 Páginas)  •  298 Visualizações

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Do diretor indicado ao Oscar John A. Davis (Jimmy Neutron: o Menino Gênio) e dos produtores Tom Hanks e Gary Goetzman (O Expresso Polar), Lucas, um Intruso no Formigueiro combina uma brilhante animação computadorizada de última geração com uma história espirituosa e emocionante para crianças de todas as idades.

"Imagine um mundo inteiro sobre o qual você não sabe nada, embora caminhe sobre ele todo dia. Pode ser um universo dinâmico e oculto que existe no quintal da sua casa", sugere Davis. Se esse mundo está nos túneis subterrâneos e câmaras secretas de uma agitada colônia de formigas, é preciso ser suficientemente pequeno para conhecê-lo. Isso é exatamente o que acontece com Lucas Nickle (Zack Tyler Eisen), um garoto de 10 anos atormentado por um valentão, que acaba agindo como o seu algoz ao descarregar sua frustração nos insetos indefesos que vivem no gramado de seu jardim.

A explosão causada por Lucas no formigueiro com a mangueira do jardim de casa desencadeia uma enorme inundação no mundo subterrâneo, levando pânico às formigas. "Ele jamais poderia suspeitar que estava causando tamanho caos e carnificina somente por despejar água em algumas formigas", conta o diretor.

Tudo isso, porém, está prestes a mudar. Um elixir mágico preparado pelo mago Zoc (Nicolas Cage) subitamente transforma Lucas em um garoto minúsculo. As formigas então o raptam de sua cama e o levam ao fundo do formigueiro, para ser julgado pela destruição que causou por puro capricho. Uma vez lá embaixo, ele fica totalmente impressionado e um tanto mais do que nervoso ao descobrir que as formigas possuem uma civilização vasta e complexa, com regras e responsabilidades, em que cada indivíduo tem um trabalho a fazer em prol do bem maior.

E o que é mais impressionante: ele percebe pela primeira vez na vida que essas criaturas pequenas e tenazes, que ele uma vez descartou como "apenas um monte de formigas idiotas", têm idéias e emoções exatamente como ele, sem mencionar uma postura bem melhor! A má notícia é que elas estão todas loucas da vida com ele, a quem chamam de 'Lucas, o Destruidor'.

Formigas e Jimmy Neutron

"Quando vemos as formigas pela primeira vez, do ponto de vista vantajoso de Lucas, elas se parecem com formigas reais, pequenas e indistintas, da forma como as veríamos da distância de nossa altura humana", Davis observa. "Quando, porém, fazemos um corte ao nível delas, vemos que têm rostos individuais expressivos e nos bate aquele pressentimento, como aconteceu com Lucas, de que a realidade, afinal, não é necessariamente o que aparenta ser".

"Que ser humano ainda não se imaginou do tamanho de uma formiga e vivendo no mundo delas?", pergunta um dos produtores do filme, o astro Tom Hanks. Foi ele quem chamou a atenção de Davis para o livro infantil, bastante popular em 1999. "Meu filho chegou do jardim de infância com um livro que havia emprestado da biblioteca, The Ant Bully, de John Nickle", conta. "Estávamos lendo juntos e não tínhamos chegado nem à metade quando percebi que daria um filme maravilhoso. Jimmy Neutron, de John Davis, havia sido lançado pouco tempo antes e senti que a combinação de seu talento com a história de Nickle seria perfeita".

Lançado em 2001, o filme de animação em 3D Jimmy Neutron: O Menino Gênio foi um trabalho de amor de Davis e de seu parceiro de animação computadorizada Keith Alcorn (produtor executivo de Lucas, um Intruso no Formigueiro), da DNA Productions, no Texas. A estréia em filmes de longa-metragem rendeu ao roteirista, diretor e produtor Davis uma indicação ao Oscar de Melhor Longa de Animação e deu origem à série de desenhos animados Jimmy Nêutron, da Nickleodeon, desenvolvida ao mesmo tempo pela DNA. Tanto o público quanto a crítica ficaram encantados com o estilo visual único do filme (que Davis chamou de "futuro retrô") e com a idéia de um menino-gênio, ao mesmo tempo nerd e descolado, que salva o mundo a bordo espaçonaves criadas por ele mesmo enquanto tenta a todo custo manter seu exagerado topete alaranjado em pé.

Após receber The Ant Bully das mãos de Hanks, Davis encontrou-se com Tom e com seu sócio Gary Goetzman, co-fundadores da Playtone Productions, que se juntaram a Robert Zemeckis em 2004 para fazer o bem-sucedido filme de temática natalina O Expresso Polar. "Foi revigorante ouvir a opinião de John sobre a criação de um filme de entretenimento familiar que transportasse o público em uma fantástica aventura para um mundo singular", afirma Goetzman. Juntos, os três tiveram idéias geniais de como realizar a ação na tela trazendo o mistério natural, o humor e o risco de um menino repentinamente miniaturizado, perdido no espaço insondável de seu próprio quintal onde uma lata de refrigerante descartada se agiganta como um edifício de três andares, vespas dão vôos rasantes e estrondosos e hordas de criaturas estranhas perambulam pela grama alta.

Davis e Hanks descobriram sua admiração mútua pelo lendário mestre dos efeitos visuais Ray Harryhausen, cujas realizações inovadoras com animação stop-motion - trabalho de modelagem e efeitos com criaturas -, iniciadas em 1950, inspiraram uma legião de futuros cineastas que ainda citam instantaneamente seus títulos favoritos, como o faz Davis: Jasão e os Argonautas, A Sétima Viagem de Sinbad e The Beast from 20.000 Fathoms. "John e eu comparamos anotações sobre como poderíamos emular a sua batalha do esqueleto criada por Ray Harryhausen em Jasão e os Argonautas com o nosso ataque

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