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ReflePós-modernidade E Novos Paradigmas" (Frei Betto)

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Por:   •  9/10/2013  •  573 Palavras (3 Páginas)  •  528 Visualizações

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Reflexão texto: “Pós-modernidade e novos paA reflexão que permeia o texto está baseada nas constantes mudanças ocorridas na sociedade atual e suas possíveis repercussões. O autor chama atenção inicialmente para um processo de “crise” que acontece sobre os pilares da sociedade: o Estado, a família, a escola, a Igreja e o trabalho. Atribui como fatores desencadeadores desse processo a imposição de valores advindos da globalização e a falta de respeito quanto ao modelo de vida de cada cultura.

Quanto a esse aspecto, acreditamos que o autor pontua algumas questões bastante relevantes. A impressão que nos dá é de que precisamos repensar, enquanto cidadão, o nosso “fazer social”. De fato, estamos apenas absorvendo e repetindo comportamentos sem refletir sobre as perdas e ganhos desse processo. Devemos inclusive, como o autor sugere no texto, propor uma nova dinâmica de convivência social e assim, ousar, numa postura diferenciada.

A DESISTORIZAÇÃO DO TEMPO E PERENIZAÇÃO DO PRESENTE

No tópico “A desistorização do tempo”, o autor comenta a importância do conhecimento da nossa história enquanto nação. Ele expressa certa indignação quanto à forma como foi comemorada a festa dos 500 anos de Brasil, chamando atenção mais uma vez sobre a “relação de posse” e imposição de paradigmas. Aqui o autor resgata, através do paralelo que ele faz entre Marx, Jesus e Freud, a necessidade de compreendermos a evolução da nossa história e do tempo afirmando, assim, que sem isso corremos o risco de nos perdermos no vazio.

Neste aspecto concordamos com o autor e lembramos inclusive, a relação que fazemos com a construção da nossa identidade nacional. Não dá para pensar num Brasil eternamente dependente e muito menos, deixar de contextualizar os fatos.

Em relação à perenização do presente, Betto afirma que a sociedade contemporânea considera um pensamento único, um modelo ideal, que é capitalista neoliberal. Acredita-se que este modelo perdurará eternamente, sem mudanças. E mesmo sabendo que este modelo gera em nós uma imensa insatisfação, reproduzimo-lo, sem refletir, sem imaginar que podemos criar uma realidade diferente da que nos é imposta. Isso é grave, segundo o autor, porque o ser humano precisa do sonho. Somos incompletos e temos necessidade de ideais.

Ainda segundo o autor, a cultura, que a princípio tem o papel social de aprimorar nosso espírito, nossa consciência, tem perdido espaço para o mero consumismo. É a cultura de entretenimento, controlada pela mídia publicitária, que apenas está interessada em ganhar mercado consumidor.

Concordamos com o autor, pois sabemos que a publicidade tem hoje um papel fundamental na difusão da cultura. O entretenimento que se vê hoje na televisão, por exemplo, é rapidamente difundido, é simples, digerido com facilidade por todos. Esta cultura, realmente, não é crítica, não traz reflexões nem novos ideais: é alienante. De fato, muitas vezes fica difícil discernir entre o que nos serve como cultura e informação relevante e o que não passa de manipulação consumista.

No entanto, não somos pessimistas ao ponto de não acreditar que existam novas propostas para o futuro. Pensamos que a sociedade, de uma formaReflexão texto: “Pós-modernidade e novos paradigmas” (Frei Betto)

geral, tem se conscientizado

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