Reflexão Do Texto: Famílias Enredadas

Reflexão do artigo: Famílias Enredadas

O texto coloca em destaque alguns períodos históricos que deram uma grande importância à mudanças de padrões da família, sendo cada vez mais difícil de identifica-la, começando pelo avanço da tecnologia, principalmente voltado para reprodução humana, que na década de 1960 se propagou a nível mundial a pílula anticoncepcional onde deu a mulher o direito da escolha, sendo a ela possível ter uma vida sexual sem filhos, ato impensável pela sociedade, pois feria com os valores morais e sagrados. Mais tarde, a partir dos anos 80, mais um avanço tecnológico mundial, começa a fazer parte da família, alterando a ideia de que a gravidez só seria possível através da relação sexual entre o homem e a mulher, desta vez podendo ser através de inseminações artificiais e fertilizações in vitru, afetando ainda mais no reconhecimento da família no modelo natural da vida.

A autora ressalta que mesmo com os avanços tecnológicos, tanto na de anticoncepção quanto na reprodução assistida tenham aberto espaço pra novas experiências, isso não retira a significação de família da natureza biológica do ser humano.

Na década de 1960 passa a ser mais divulgado o exame de DNA, como também nesse mesmo período a constituição federal faz grandes alterações referentes a família, como a partilha de direitos e deveres conjugal entre homens e mulheres e o fim da diferenciação dos filhos ilegítimos.

Com tantas mudanças, fica impossível de pensar em um modelo adequado de família, sendo assim, não se pode partir de uma única direção para tratar sobre o tema das famílias e políticas sociais, ou seja, para um trabalho familiar eficaz deve-se estar aberto a ouvir, afim de identificar cada problema ou pontos de vulnerabilidade a ser trabalhados.

Segundo a autora, quanto mais pobre for a família, explica as constantes rompimentos conjugais, pois ambos se frustam ao ver todos seus planos que achavam que iriam conseguir ao se casar se declinarem. Pois o homem se sente fracassado por não conseguir manter sua família, que por sua vez será desmoralizado se a mulher se tornar a provedora. Já esse papel para a mulher, não é problema póis a mesma consegue desde sempre é habituada a trabalhar, porem há um problema, a conquista do respeito perante a sociedade ja que esta só se obtem através da presença masculina, ou seja, mesmo que a mulher sustente toda família, e o homem fiquem casa cuidando das crianças, ainda assim quem terá toda representatividade de respeito, autoridade e valores é o homem. A partir disso, conclui que não é literalmente o provedor da família que fundamentará autoridade, mas sim, sua representação social.

Apesar de varias mudanças históricas, e as famílias virem adaptando a elas, a construção social de “desestruturação famíliar” atinge a sociedade até os dias atuais, mas principalmente em famílias pobres, por estarem vulneraveis a praticamente tudo.

UFT- CAMPUS UNIVERSITARIO DE MIRACEMA

ACADEMICA: Maisa Carvalho Moreira

CURSO: Serviço Social

DISCIPLINA: Serviço Social e Conceito de Familia

PROFESSORA: Gisele