Relatório Dia do Geologo
Por: Elizandra Ribeiro • 14/6/2018 • Resenha • 609 Palavras (3 Páginas) • 139 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
FACULDADE DE GEOLOGIA
MINERALOGIA MACROSCÓPICA
Relatório referente ao 4° Workshop de geologia
Docentes:
Marcondes L. da Costa
Rosemary Nascimento
Discentes:
Lucas Maciel da Costa – 201708540003
Elizandra Ribeiro Pereira– 201708540051
BELÉM
JUNHO/2018
No dia 30 de maio, os alunos da turma de Geologia, de 2017, participaram do 4° Workshop de Geologia, cujo o tema era "Reciclando conhecimento", na Universidade da Amazônia(UNAMA). O início do evento se deu às 9hrs com a palestra "Para amar é Preciso Conhecer - experiência de um geólogo paraense na África e na Ásia" ministrada pelo Professor Nélio Resende.
Sua jornada começou na República Democrática do Congo, relatou que para pesquisar e fazer exploração naquele lugar, foi necessário não apenas sua experiência como geólogo, mas também saber a história do local, pois são lugares onde o povo, a cultura e o modo de vida são muito diferentes da que conhecemos.
A República Democrática do Congo é um país da África Central. Após a separação do Sudão do Sul, em 2011, passou a ser o segundo maior país da África em área - superado apenas pela Argélia. A capital e maior cidade é Kinshasa é com uma população de 77 milhões de habitantes, O país em questão é o quarto país mais populoso do continente africano, e tem a língua francesa como língua oficial, à frente da França. A população democrática-congolesa é composta, em sua maioria absoluta, por cerca de duzentos grupos étnicos, distintos.
O Congo, é considerado um dos países mais ricos do mundo em recursos naturais, sendo por vezes apontado como o segundo país com maior biodiversidade do mundo, atrás apenas do Brasil, no entanto é um dos mais pobres países do mundo. Também é um país marcado por muitas guerras e corrupção.
Em Inongo (Lago Mai Ndombe), o Professor Nélio e outros geólogos realizaram sua primeira missão "Amostragem de oil seeps na Cuvette Centrale", onde ao analisar amostras no oil seeps, dá pra saber a qualidade da matéria e se ele é de origem orgânica ou não.
No Congo a empresa que faz exploração é a COPPERBELT (Riashi Mina), ela extrai o cobalto que é usado na produção das baterias recarregáveis de lítio. A exploração é a céu aberto. Uma curiosidade citada pelo palestrante sobre uma planta chamada de Metalofita, essas plantas absorvem muito cobalto, então geralmente onde há muitas delas, certamente há uma grande quantidade de cobalto.
O segundo país africano onde o Professor Nélio Resende e seus colegas geólogos percorreram, foi a República Islâmica da Mauritânia, um país situado no noroeste da África. A economia mauritana é baseada na exploração do minério de ferro, chega a ser o 2°produtor de ferro na África.
Myanmar, país da Ásia, onde o "ouro" é Ópio, dispõe de jazidas de chumbo, zinco, estanho, tungstênio e cobre, também há nesse lugar uma grade exploração de petróleo, feita de forma artesanal (Hand Dag Well).
Como consideração final o palestrante abordou o tema "Setor mineral X Sociedade" pois é muito comum remeter a exploração de recursos naturais à catástrofes, como o rompimento da barragem em Mariana, mas nunca associar a mineração como parte do nosso dia a dia, aos benefícios que ela nos trás e ao grande salto no desenvolvimento de tecnologias. "Chegou o momento de dizermos à sociedade que se as pessoas querem ter carro e celular, precisam ter mineração. E também dizer que fazemos mineração de forma correta, com sustentabilidade e que somos uma indústria que investe em tecnologia e prevenção. Ou nós mudamos ou seremos relegados à posição de um setor marginal”.
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