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Relatório de Intervenção de Estagio

Por:   •  1/10/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.876 Palavras (8 Páginas)  •  55 Visualizações

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Centro Universitário Leonardo Da Vinci

SANDRA MEIER MARINELLO

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

                                                    (FLC53005)

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PLANO DE INTERVENÇÃO

Estágio I

CHAPECÓ

2023


SUMÁRIO

1 1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ..................................................................... 1

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 2

3 OBJETIVOS ................................................................................................... 3

4 METODOLOGIA ............................................................................................. 4

5 REFERÊNCIAS        8


1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO

O número de idosos aumentou de maneira significativa nas últimas décadas, sendo que a expectativa de vida só vem aumentando com o passar dos anos. É visível que ao chegarmos à terceira idade, o envelhecimento biológico é mais perceptível no organismo das pessoas, e com isso, também perdas; a perda da massa muscular, da elasticidade da pele, mas, o problema mais relevante é a diminuição das capacidades físicas.

O processo de envelhecimento é inerente aos seres vivos e pode ser considerado como a redução da capacidade de adaptação ao meio, da funcionalidade que pode resultar em dificuldades para realizar as atividades da vida diária (SPIRDUSO, 2005).

Mas a prática de atividades físicas regularmente ajuda a reduzir os efeitos do envelhecimento promovendo benefícios em diferentes funções.

Sabe-se que a prática regular de exercícios físicos por indivíduos de qualquer idade é essencial, porém é na terceira idade que essa regularidade é melhor refletida. Dentre os diversos benefícios pode-se destacar a diminuição no risco de quedas e fraturas, a prevenção de doenças (hipertensão arterial, osteoporose, artrite, depressão), a diminuição da taxa de gordura corporal e perfil lipídico, a melhoria das capacidades físicas como força, equilíbrio e coordenação motora (DIAS et al., 2016).

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Entende-se por envelhecimento um conjunto de alterações biológicas que acontecem com o passar dos anos, acarretando mudanças estruturais no corpo.

Conforme Corazza (2001), a idade biológica diz respeito ao modo de vida que a pessoa leva, seus hábitos alimentares, a prática de exercícios físicos e o seu estado de saúde. Se o indivíduo possui hábitos de vida saudáveis, sua idade biológica será menor que a cronológica. Entretanto, se este possui fatores de risco para doenças cardiovasculares (diabetes, fumo, hipertensão, obesidade, sedentarismo), por consequência, sua idade biológica será maior que a cronológica, a idade psicológica está relacionada às capacidades individuais, mentais ou cognitivas, como a autoestima e autossuficiência, aprendizagem, memória e percepção. Já a idade social se refere à noção de sociedade muitas vezes refletida no que é e no que não é um comportamento apropriado para o indivíduo daquela faixa etária (CORAZZA, 2001).

O primeiro impacto do envelhecimento ocorre com a perda do seu papel na sociedade, crescendo dessa forma também a angústia, a decepção e o sofrimento deste indivíduo pelo fato deste não conseguir executar tarefas cotidianas com o mesmo desempenho de antes (ALMEIDA; PAVAN, 2010).

Incluir exercícios físicos no dia a dia dos idosos pode ser uma maneira eficiente para um envelhecimento bem-sucedido, diminuindo as incapacidades relacionadas ao envelhecimento, contribuir para a melhora da qualidade de vida dos idosos. Bem como estimular a realização de exercícios físicos, de forma regular, mantendo a capacidade em realizar atividades diárias com autonomia.

Por isso a prática de exercícios físicos é tão importante para a prevenção manutenção da saúde psicossocial dos idosos, levando a dissipação ou minimização das limitações da idade, gerando integração social, desenvolvimento do espírito de equipe, independência e autonomia, inclusão e maior habilidade no dia a dia (Almeida& Pavan, 2010).

Entende-se que, as práticas de exercícios físicos contribuem para a qualidade de vida dos idosos no que concerne a capacidade funcional, dor e o estado de saúde como um todo. Prevenindo assim o aparecimento de doenças relacionadas a pouca mobilidade e ao sedentarismo (FERREIRA; DIETTRIC; PEDRO, 2015).

Para entendermos um pouco mais sobre o exercício físico Caspersen, Powell, Christensen (1985), definem o exercício físico como toda atividade física planejada, estruturada e repetitiva que tem por objetivo a melhora e a manutenção dos componentes da aptidão física.

Mantendo uma prática regular de exercícios físicos é uma estratégia preventiva e primaria, atrativa, muito eficaz, para manter e melhorar o estado de saúde física e psíquica em qualquer idade, tem efeitos benéficos diretos e indiretos para prevenir, bem como retardar as perdas funcionais do envelhecimento, reduzindo o risco de enfermidades e transtornos que são frequentes na terceira idade. E, portanto, apresenta-se como uma aliada ao idoso, conforme aponta (BORGES E MOREIRA, 2009.p. 2).

A o exercício físico aparece como uma ferramenta que pode oferecer um acréscimo positivo na qualidade de vida dos idosos, onde as suas capacidades físicas são estimuladas e sua autonomia para desempenhar sem auxílio às tarefas diárias pode ser mantida por um tempo maior e com melhor qualidade.

Por isso, o exercício físico para o idoso é um dos principais fatores responsáveis pela melhora na qualidade de vida, possibilitando a realização das atividades de vida diária de maneira mais autônoma e independente.

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