Relatos Diferentes De Uma Narrativa

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

DO CURSO DE BACHARELADO EM ADMINITRAÇÃO

ANA PAULA GHISOLFI MOREIRA

ESTRUTURA DE MERCADO NO SETOR SUPERMERCADISTA

Colatina

2014

ANA PAULA GHISOLFI MOREIRA

ESTRUTURA DE MERCADO NO SETOR SUPERMERCADISTA

ATIVIDADE DE PORTFÓLIO – ANÁLISE DE MERCADO

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Bacharelado em Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina: Microeconomia e Macroeconomia;Metodos Quantitativos; Ética, Politica e Sociedade. Orientador: Regina Lucia Sanches Malassise; Marcelo Caldeira Viegas; Wilson Sanches.

Colatina

2014

SUMÁRIO

RESUMO......................................................................................................................3

INTRODUÇÃO 4

DESENVOLVIVENTO 5

CONCLUSÃO 13

REFERÊNCIAS 14

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo avaliar a evolução da concentração de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul no período de 1994 e 2005. Além da concentração, o trabalho também se destina a uma analise de estrutura do mercado. A evolução dos índices de concentração estudados mostra que o setor apresenta uma concentração moderada, e a analise das principais características do mercado permite concluir que se trata de um oligopólio do tipo diferenciado-concentrado.

INTRODUÇÃO

O aparecimento dos primeiros supermercados no Rio Grande do Sul data da década de 50. Desde então, o setor cresceu muito, e, hoje, os supermercados fazem parte da vida de grande parte na maioria dos gaúchos. De acordo com a Associação Gaúcha de Supermercados, o setor de supermercados do estado teve um faturamento bruto superior a 16 bilhões no período de 1994 a 2005.

A importante participação do setor na economia gaúcha justifica uma preocupação com forma com que se estrutura. Por isso, o presente trabalho, a se destina a avaliar a concentração do setor de supermercados do Rio Grande do Sul na década de 90. Essa analise tem por objetivo verificar a evolução de concentração do setor supermercadista, e determinar a estrutura de mercado no setor.

É importante salientar que mercados concentrados nem sempre geram prejuízos à sociedade. Firmas com a maior parcela de costumam gerar lucros extraordinários, que podem ser reinvestidos na criação de inovações para a indústria, que, por uma ótica Schumpeteriana, seria responsável pelo desenvolvimento da sociedade. No caso especifico dos supermercados, a economia de escala gerada pelo aumento do tamanho da firma é um fator que através da redução de custos, permite claramente uma redução dos preços ao consumidor.

ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

Este subcapitulo se destina a explanar, de forma resumida as principais estruturas de mercado, consideradas pela teoria econômica. A concorrência perfeita, ao monopólio e a competição monopolista, será destinada apenas uma breve síntese. Todavia, para o estudo do oligopólio, que mais interessa ao trabalho, as explanações serão mais detalhadas. Essa escolha deve-se á hipótese do autor de que a estrutura do setor supermercadista do Rio Grande do Sul é um oligopólio.

Resende diz que a estrutura de mercado é multidimensional, pois se constituem de vários fatores, como a diferenciação de produtos, as condições de entrada e o grau de concentração dos vendedores e compradores. Essa coleção de fatores pode tornar difícil a definição da estrutura de mercado de uma indústria. Para simplificar, são usualmente consideradas medidas de concentração que resumem em um único indicador um conceito que, em verdade, é multidimensional.

ESTRUTURA CONDUTA E DESEMPENHO

Essa abordagem tem por objetivo que, a organização industrial consiga determinar o desempenho das empresas a partir de uma analise da estrutura de mercado, bem como conduta adotada pelas firmas inseridas nessa estrutura. Em outras palavras, o que determina a atuação das firmas é a estrutura de mercado e a conduta praticada pelas firmas inseridas nesse mercado.

Simões define estrutura de mercado como o conjunto de características existentes que determinam as relações entre compradores e vendedores, tanto os já estabelecidos como os potenciais. Os agentes que constituem a estrutura são tanto os que já estão presentes de alguma forma, quantos aqueles desejosos de entrar no mercado.

Segundo Brumer são várias as características relevantes para a análise da estruturada de uma indústria. A primeira é o grau de concentração, nas analise de organização industrial é importante avaliar o grau de concentração das firmas, pois ele influencia significativamente a intensidade e a efetivamente da competição entre as firmas. De uma forma geral, as indústrias