Relatório De Estagio
Exames: Relatório De Estagio. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sugiro • 20/8/2014 • 4.583 Palavras (19 Páginas) • 339 Visualizações
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 3
2. O ENSINO FUNDAMENTAL E SUAS CARACTERÍSTICAS................................ 4
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA...................................................................... 10
2.2 O PROFESSOR DO ENSINO FUNADAMENTAL.............................................. 12
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................14
QUESTÃO DO LIVRO METODOLOGIA DE ENSINO DE GEOGRAFIA .................17
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 19
ANEXO.......................................................................................................................20
1. INTRODUÇÃO
2. REFLEXÕES SOBRE A DOCÊNCIA
Ao dirigirmos o olhar para a docência percebemos a sua importância no contexto histórico social. Sabendo que ao mesmo tempo que o docente ensina também aprende. Podemos como profissionais docentes verificar e aprimorar a nossa prática, mas devemos fazer isso com base teórico-prática, por meio da ação-reflexão-ação.
Os encaminhamentos didáticos devem ser elaborados levando em conta a diversidade cultural existente no ambiente educativo e social. Sabemos que o ensino tradicional não está demasiadamente preocupado em formar alunos críticos e atuantes. Mas com o desenvolvimento sócio-ecônomico-tecnólogico, no mundo comtemporâneo, o aluno que atravessa todo um percusso escolar, mas que não teve formação adequada, torna-se um trabalhador que desconhece seus direitos perante a sociedade elitista, sendo um ser manipulável, que poderá ser ludibriado constantemente.
Concordamos que o professor como mediador do conhecimento preocupado em formar cidadãos pode romper com modelos de organização escolar inadequados para as exigências atuais de seus alunos dentro da escola e na sala de aula. De acordo com (Araujo, 2010 p.33):
As inovações propostas para o ensino sofrem modificações, adaptam-se a outras intencionalidades e, até mesmo, podem ser contrariadas pela prática pedagógica, já que não há, ainda que ideologicamente possa parecer o contrário, um único projeto societário, mas vários que se põem em disputa na teia social
O professor precisa entender que na sala de aula sua função não é só de transmistir o conhecimento, mas é preciso significá-lo. O aluno precisa entender o porquê está aprendendo determinado conteúdo e como ou quando irá usá-lo.
Para entendermos a função social da escola é necessário definirmos o termo cultura dentro da escola. No ato de ensinar dois termos são empregados: cultura escolar e cultura da escola . Cada escola pode ser definida como cultura específica, da mesma forma a sala de aula, onde grupos sociais específicos de relacionam trocando experiências. Assim como afirma (Araújo, 2010) cada escola produz sua própria cultura, com variados arranjos pedagógicos entre escolas comtemporâneas ou de épocas distintas. As ideologias e tradições são transformadas pelo diferentes atores sociais. Cada indivíduo ao participar da sociedade tem a capacidade de modificar a sua cultura .
. A educação, de um modo geral, visa oferecer condições de acesso
e de ampliação de cidadania mediante práticas educativas de
sistematização dos conhecimentos socialmente acumulados pela
humanidade. Tais práticas são formalizadas no âmbito da escola cuja
função primordial é a construção de conhecimentos gerais que
permitam aos educandos apropriarem-se dos bens culturais
historicamente produzidos pela sociedade (SILVEIRA, NADER & DIAS,
2007)
A HISTÓRIA DA DOCÊNCIA NO BRASIL
. O período colonial legou-nos um número muito re- duzido de escolas régias ou de cadeiras públicas de pri- meiras letras, constituídas sobretudo a partir da segun- da metade do século XVIII. Com professores reconheci- dos ou nomeados como tais pelos órgãos de governos responsáveis pela instrução, essas escolas funcionavam em espaços improvisados, como igrejas, sacristias, de- pendências das Câmaras Municipais, salas de entrada de lojas maçônicas, prédios comerciais, ou na própria residência dos mestres (Barbanti, 1977; Hilsdorf, 1986).
Nesse último caso, recebiam os professores, algumas vezes, uma pequena ajuda para o pagamento do aluguel. Os alunos ou alunas dirigiam-se para esses locais, e lá permaneciam por algumas horas. Não raramente o pe- ríodo escolar de 4 horas era dividido em duas sessões: uma das 10 às 12 horas e outra das 14 às 16 horas. No entanto, não podemos considerar que apenas aqueles, ou aquelas, que freqüentavam uma escola ti- nham acesso às primeiras letras. Pelo contrário, tem-se indícios de que a rede de escolarização doméstica, ou seja, do ensino e da aprendizagem da leitura, da escrita e do cálculo, mas sobretudo daquela primeira, atendia um número de pessoas bem superior à rede pública esta- tal. Essas escolas, às vezes chamadas de particulares, outras vezes de domésticas, ao que tudo indica, supera- vam em número, até bem avançado o século XIX, àque- las escolas cujos professores mantinham um vínculo di- reto com o Estado.4 Em que espaço elas funcionavam? Grosso modo pode-se dizer que tais escolas utilizavam-se de espaços cedidos e organizados pelos pais das crianças e jovens aos quais os professores deveriam ensinar. Não rara- mente, ao lado dos filhos e/ou filhas dos contratantes vamos encontrar seus vizinhos e parentes. O pagamento do professor era de responsabilidade do chefe de família que o contratava, em geral um fazendeiro. Outro modelo
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