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Relatório - Métodos discriminativos

Por:   •  3/11/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.250 Palavras (5 Páginas)  •  240 Visualizações

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Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP[pic 1][pic 2]

Ciência e Tecnologia de Alimentos

RELATÓRIO 3 – Métodos Discriminativos: Teste Triangular

Relatório elaborado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de Análise Sensorial- ALI257, no curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos, na Universidade Federal de Ouro Preto.

Ouro Preto

2016

Introdução

Os métodos discriminativos se baseiam na capacidade do julgador de identificar diferenças entre as amostras; sendo assim, alterações nos produtos alimentícios, tais como, substituição ou redução de algum ingrediente ou modificações nas embalagens, podem ser percebidas ou não, através dos testes de diferença [1].

        Os testes de diferença empregam duas hipóteses; a alternativa e a nula, onde o julgador nota ou não, respectivamente, a diferença. Existem vários tipos de testes, dentre eles o teste triangular, que tem por objetivo avaliar se há diferenças significativas entre duas amostras [1].

        Para o teste triangular, cada julgador recebe três amostras codificadas aleatoriamente, e é informado que duas amostras são iguais e uma é diferente. Assim, o julgador deve provar as amostras, da esquerda para direita e identificar a diferente. É necessário 20 a 40 provadores para a realização do teste, sendo que esses, devem ser previamente selecionados, mas sem treinamento específico; além disso, deve-se realizar 2 repetições [2].

        A análise dos resultados é feita comparando-se o número total de julgadores, o número total de respostas certas e o nível de significância dado pela tabela (anexo 1), baseada nos testes qui-quadrado [2].

Objetivos

  • Verificar se existe diferença perceptível entre duas amostras;
  • Realizar de aula prática com ensinamentos sobre a forma de realização do teste e análise dos resultados.

Materiais

  • Biscoitos do tipo “água e sal”, das marcas Marilan® e Aymoré®;
  • Bandeja antiderrapante;
  • Copos plásticos descartáveis de 250mL;
  • Copos plásticos descartáveis de 50mL;
  • Ficha de avaliação sensorial (anexo 2).

Procedimentos

Na primeira etapa os membros do grupo foram instruídos a aplicarem o teste aos membros do segundo grupo. Desta maneira, os participantes posicionaram na bandeja antiderrapante, três amostras codificadas, dentro de copos plásticos de 50mL, contendo cada um uma pequena porção de biscoito tipo “água e sal” da marca Marilan® ou Aymoré® não distinguidos. Junto com as amostras foi fornecido um copo plástico de 250mL de água potável, para que os provadores pudessem limpar o paladar.

Em seguida, as bandejas foram entregues para os provadores, através das janelas divisoras entre as cabines de análise e a sala de preparo, que estavam com a luz branca acessa, indicando que havia uma pessoa esperando. Ao entregar a bandeja, a mesma foi girada para ficar na posição correta para quem estiver provando e ela deve ser informada de sempre testar as amostras da esquerda para a direita.

Após a entrega, o grupo que está aplicando o teste aguardou a análise do grupo 2, em que cada membro, ao finalizar, acendeu um interruptor que sinalizou sua cabine com uma luz branca, indicando que a bandeja poderia ser recolhida. Quando a bandeja foi recolhida, a mesma foi limpa e seca, os vasilhames descartáveis e restos de biscoitos foram descartados.

Devido ao número inferior de provadores do grupo 2, metade do grupo 1 fez o preparo e entrega das bandejas, e outra metade foi responsável por recolhe-las e fazer a limpeza.

Na segunda etapa, o grupo seguiu para a cabine de testes de análise sensorial, onde o recebeu a bandeja contendo as amostras, um copo de água e a ficha de avaliação. As amostras foram provadas e após preencher os três números códigos de cada uma delas, foi marcado com um círculo a amostra que parecia ser diferente das demais.

Este procedimento foi realizado por todos os grupos em duas rodadas, seguindo a ordem de: na primeira rodada os grupos 1 e 3 aplicaram o teste, para os grupos 2 e 4 respectivamente, na segunda rodada os grupos 2 e 4 aplicaram o teste para os grupos 1 e 3.

Resultados e discussão

A partir dos testes, foi possível verificar que dos 15 estudantes que participaram da análise 12 marcaram que a amostra com código 011 e/ou 467 apresentavam sabor diferente que as demais, indicando a resposta correta.

 Ao fazer a análise desses resultados com a tabela de Teste triangular (p= 1/3), contendo o número mínimo de julgamentos corretos para estabelecer significância a vários níveis de probabilidade, conclui-se que há diferença entre as amostras, ao nível de 5% de significância, pois de acordo com seus dados, com esta porcentagem tendo 15 provadores/julgamentos o valor mínimo de aceitação é de 9 acertos.

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