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Relatório do Masp - Passagens por Paris

Por:   •  24/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.573 Palavras (7 Páginas)  •  307 Visualizações

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BARBARA NOVAES ROCHA                                RE: 20732904

GIOVANI RODRIGUES LEMOS                                       20732026

VITOR FRANÇA DE ARAÚJO                                              20584127

RELATÓRIO DE VISITA AO MASP:

“Passagens por Paris”.

Trabalho de graduação do curso de Comunicação Social – Jornalismo apresentado à disciplina de Arte e Cultura sob a orientação da professora Inez Pereira da Luz.

UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

SÃO PAULO - SP

2015

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................03

2 IDENTIFICAÇÃO DA EXPOSIÇÃO........................................................................04

3 RELATO DA VISITA...............................................................................................05

4 IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR................................................................................06

5 ANÁLISE DA OBRA................................................................................................07

6 CONCLUSÃO.........................................................................................................09


1 INTRODUÇÃO

A finalidade desse relatório é trazer o conhecimento ao leitor sobre o nascimento da arte moderna com o abandono do modo acadêmico de arte e o surgimento do movimento modernista, além de identificar os traços da arte moderna com base no acervo analisado.

Naquela época, Paris era considerada a capital do mundo e sua força criativa e artística atraiam grandes artistas ao redor do mundo. Essa influência passou a ser denominada Escola de Paris, pois era comum que os artistas que a visitassem fosse influenciados pelos movimentos artísticos locais.

No início de 1890, uma linha de pensamento passou a defender que era necessário deixar de lado as normas e era preciso implantar mudanças drásticas. Nos primeiros quinze anos do século XX, uma série de artistas fizeram uma ruptura nos meios tradicionais de arte. O argumento era que se a natureza da realidade estava mudando, a arte também deveria mudar.

O objetivo desse trabalho é mostrar como o artista moderno buscou romper com as regras estabelecidas da antiga escola de arte, visando assim um novo estilo que pudesse representar a vida cotidiana e moderna, além de apresentar e analisar os traços dessa nova arte moderna que nascia nas ruas boêmias de Paris. O trabalho trará, também, a análise de um quadro exposto na amostra para ilustrar o estilo dessa expressão artística.

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2 IDENTIFICAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

A exposição visitada chama-se “Passagens por Paris” e encontra-se no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) localizado na Avenida Paulista, 1578, Bela Vista, São Paulo.

O acervo foi aberto para exposição na data de 07 de dezembro de 2013 e terá encerramento em junho de 2015, tendo duração de 1 ano e 6 meses.

O tema principal é a apresentação da arte moderna e representação do cotidiano parisiense, com obras realizadas entre 1866 e 1948 por ilustres nomes do período como: Monet, Picasso, Van Gogh, entre outros. Todos os artistas expostos no acervo viveram e produziram em Paris. Vale também apontar a participação de artistas brasileiros como Cândido Portinari.

O nome da exposição é inspirado numa citação realizada por Walter Benjamin em seu ensaio Paris, capital do século XIX. Neste ensaio, ele menciona as passagens da cidade, suas galerias comerciais que levavam de uma rua a outra, criando assim um cenário singular da vida moderna.

A abordagem do tema é realizada por meio da exposição das 51 obras mais representativas do período modernistas em Paris onde se pode observar os aspectos e os traços desse movimento e de suas principais escolas.


3 RELATO DA VISITA

A exposição contém obras da chamada Arte Moderna pintadas no século XIX até a metade do século XX. Nas obras é possível observar cenas do cotidiano da cidade de Paris. Ao focar a cidade, os artistas ilustram a importância que o local possui para a produção artística e cultural naquele período.

Após visitar Paris, muitos artistas acabavam influenciados pelo novo movimento. A expressão Escola de Paris era utilizada para designar à influência dos movimentos artísticos locais nas novas técnicas utilizadas ao redor do mundo.

Podemos identificar o abandono do modo acadêmico, deixa-se de lado o realismo para ver o surgimento do abstrato e do contemporâneo. É possível também identificar os estilos e traços singulares de cada artista, porém nota-se uma repetição de determinado estilo entre eles.

Um fator predominante é a descaracterização dos detalhes, nada é muito focado ou somente os detalhes mais relevantes tomasse foco. Observamos o uso das cores pastéis e vivas, os traços leves e a utilização das formas geométricas.

A exposição retrata as maiores escolas de pintura da arte moderna como, por exemplo, o impressionismo, que se preocupava que seus trabalhos fossem feitos ao ar livre, representado por Monet; o cubismo, que retrava a natureza por uso das formas geométricas, representado por Picasso e Paul Cézanne e o expressionismo que utilizava a deformação da realidade para expressar de forma subjetiva a natureza e o ser humano, inspirado em Van Gogh.


4 IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR

Henry Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa nasceu no dia 24 de novembro de 1864, provinha da nobreza e aristocracia francesa. Filho do Conde Alphonse de Toulouse-Lautrec-Monfa e sua esposa Adéle Tapié de Céleryan, seus pais queriam que seguisse os caminhos da nobreza.

Toulouse sofria de uma doença desconhecida em sua época. Sofreu dois acidentes quando criança, onde fraturou os fêmures. Com os ossos mal soldados, Toulouse parou de crescer e não ultrapassou 1,52m de altura. Aos dezesseis anos foi estudar pintura com o Léon Bonnat, um professor rígido que não o agravada. Logo após foi estudar com Fernand Cormon, cujo estúdio ficava próximo ao bairro boêmio Montmartre, onde encontrou sua inspiração.

Mudou-se para o bairro de má fama e torna-se frequentador assíduo do cabaré Moulin Rouge. Com esse estilo de vida, suas principais obras retratam a vida boemia parisiense. Além de uma série de óleos sobre tela ao ar livre, assim que o Moulin Rouge inaugurou, foi contratado para fazer cartazes, onde mais tarde teve suas obras expostas.

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