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Relatório sobre o trabalho escravo

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Por:   •  14/9/2014  •  Tese  •  1.922 Palavras (8 Páginas)  •  324 Visualizações

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1- Leia a reportagem sobre trabalho escravo “Roupas da Zara são fabricadas com mão de obra escrava”, publicada em 16/08/2011 e disponível em: <http://www.reporterbrasil.org.br/exibe.php?id=1925>.

Em seguida, pesquise outras reportagens que mostrem a realidade do trabalho escravo, e desenvolva um texto de no mínimo 20 linhas apontando como podemos interpretar tal realidade utilizando o referencial teórico de Karl Marx. (3,0 pontos)

Karl Mark dizia que, toda força de trabalho vendida e não paga pela sua totalidade de tempo e mercadoria produzida era assim uma expropriação do proletariado, onde Karl vai chamar isso de “alienação do trabalho Humano” ou “mais valia”.

Quando o trabalhador vende sua força de trabalho por um valor “X”, onde vai trabalhar oito (8) horas e nas primeiras quatro (4) horas ele já produziu este “X” valor, então as outras (4) horas não serão pagas é isso se tornará uma expropriação do trabalhador onde não recebeu pela sua força de trabalho ali investida.

Ele relaciona o “capitalista” com a “burguesia”, já que em tempos passados o povo sem ter como trabalhar por não possuir terras nem instrumentos para o trabalho ficava refém dos que ali possuíam “terra” e “ferramentas” para produção de mercadorias, tornando-os assim “escravos do seu próprio trabalho”.

Retornamos ao capitalismo que por sua vez cresce mais a cada dia, tornando o proletariado cada vez mais escravo da sua própria produção. Com os lucros cada vez mais abusivos dos capitalistas e a proposta de pagar cada vez menos para seus trabalhadores, as classes sociais vão se distanciando uma das outras sem uma possibilidade de controle sobre esta questão.

O capitalista materialista visa somente o lucro desordenado sem pensar de que forma irá atingir seus desejos lucrativos. Sendo assim reflete na sociedade a compra de força de trabalho escravista como já vimos, onde o capitalista está disposto a contratar o trabalhador em condições de expropria-lo muito mais.

Vimos isso em denuncias da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego e reportagens jornalísticas de todos os aspectos, cada dia vem crescendo esta prática de exploração trabalhista em todo o mundo. Um exemplo disso pode se disser a China que produz muito para todo o mundo, pagando para sua força de trabalho praticamente nada ou os imigrantes de todos os países que procuram a possibilidade de salários melhores fora do seu país, uma ilusão que faz com que estando fora de seus respectivos países tornem-se “mercadorias” como eram os escravos em tempos passados.

Toda esta força capitalista onde muitos de nos criticamos, carrega de certa forma uma culpa social nossa, onde o consumismo que encontramos nos dias de hoje, faz que venhamos a produzir mais, já que a demanda de consumo do mercado vem aumentando mais e mais.

Karl Mark diria hoje, que analisou e relatou esta acontecendo. Exemplo disso, a mercadoria virou uma relação humana em toda parte; relação de amizades por interesse, compra e venda do tempo para vida social, o ser humano vendendo seus corpos despidos nas ruas e em revistas etc.

Para Mark qualquer força de trabalho vendida que gera um capital maior ao que o trabalhador irá ganhar, gerando assim um lucro em cima desta força de trabalho não paga, já pode ser considerada “alienação do trabalho Humano ou mais vali, mais valor”. De qualquer forma para Mark trabalho “escravista”.

2- Leia, atentamente, os seguintes artigos selecionados da Declaração Universal dos Direitos Humanos promulgada pela ONU em 1948.

Artigo XI. Todo homem acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público, no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias a sua defesa. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não se constituam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.

Artigo XIV. Todo homem, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

Artigo XXIX. Todo homem tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível. No exercício de seus direitos e liberdades, todo homem estará sujeito apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento a respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.

Agora, considere o seguinte episódio que mobilizou a opinião pública nos anos 2011 e 2012:

Julien Assange, fundador do WikiLeaks, tenta evitar sua extradição da Inglaterra para a Suécia, onde é acusado de crimes sexuais, os quais ele nega ter cometido. O australiano teme ainda que da Suécia ele possa ser extraditado aos Estados Unidos, onde é investigado por espionagem devido à publicação de centenas de milhares de documentos do Departamento de Estado sobre as guerras ao Iraque e Afeganistão. Assange sustenta que nos EUA poderia ser condenado à prisão perpétua ou à pena de morte. Em decorrência, procurou asilo político na Embaixada do Equador em Londres.

Relacione os artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos com a descrição do caso envolvendo Julien Assange, e escreva um texto dissertativo de até 1 página sobre as razões e os direitos de Assange em buscar proteção, dos EUA e da Inglaterra em querer puni-lo, e do Equador em relação à concessão de asilo político. (3,0 pontos)

Lendo os artigos veremos que Julien Assange tem a seu favor todos às leis criadas pela ONU sobre os direitos Humanos, que devem ser compridas e legalmente defendidas.

No art. XI, não há provas concretas sobre os crimes sexuais que ele possivelmente pudesse ter cometido, sendo assim até que se tenham provas concretas o acusado deve ser tratado como inocente.

Entendesse que no art. XIV, como anteriormente foi dito; não a provas concretas sobre os crimes que supostamente

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