Relatórios De Laboratório De Solos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – UFES

ENGENHARIA CIVIL

VITOR ROCHA POLTRONIERI

LUIZ FERNANDO SILVA DE OLIVEIRA

LUCAS BARONI ZANDONADI

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS

RELATÓRIOS

VITÓRIA

2013

VITOR ROCHA POLTRONIERI

LUIZ FERNANDO SILVA DE OLIVEIRA

LUCAS BARONI ZANDONADI

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS

RELATÓRIOS

Trabalho apresentado à disciplina de Laboratório de Mecânica dos Solos, do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Espírito Santo, sob orientação do professor Patrício José Moreira Pires.

VITÓRIA

2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

2. OBJETIVO 4

3. PROCEDIMENTOS 5

4. CÁLCULOS E RESULTADOS 7

5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 10

6. BIBLIOGRAFIA 10

INTRODUÇÃO

CBR, sigla que vem do inglês (California Bearing Ratio), ou Índice de Suporte Califórnia, como é chamado no Brasil, é o índice que mede a resistência de um solo compactado.

O ensaio para encontrar o CBR consiste na determinação de uma relação percentual entre a pressão e a penetração exercidas por um pistão padronizado para o ensaio.

O ensaio permite prever características de expansão de um solo compactado, por exemplo, durante a pavimentação de uma rodovia, além de características de resistência do mesmo.

OBJETIVO

Determinar o Índice de Suporte Califórnia através de amostras deformadas e moldadas na umidade ótima (previamente determinada pelo ensaio de compactação).

PROCEDIMENTOS

EQUIPAMENTOS

Molde de formato cilíndrico (padronizado), com base e colarinho;

Disco espaçador;

Prato-base perfurado;

Soquete (com dimensões e peso padronizados);

Prato perfurado com haste central ajustável;

Papel filtro;

Extensômetro mecânico;

Balança

Prensa com anel dinamométrico;

Cápsulas para umidade;

Tanques de submersão;

Estufa;

Peneira #19 mm;

DESENVOLVIMENTO DO ENSAIO

O ensaio segue os procedimentos estabelecidos na NBR 9895/1987.

PREPARAÇÃO DA AMOSTRA

Secagem (ao ar livre), destorroamento, homogeneização e quarteamento da amostra;

Fazer o peneiramento da amostra (19,1 mm) e retirar uma quantidade, padronizada em norma, de solo para realização do ensaio;

Determinar a umidade higroscópica.

MOLDAGEM E COMPACTAÇÃO DA AMOSTRA

Na umidade ótima encontrada no ensaio de compactação, moldar a amostra;

Com a amostra moldada, compacta-se a amostra, dentro do molde, em 5 camadas ligeiramente iguais, através do soquete (4,5 kg) caindo de uma altura de, aproximadamente, 45,72 cm, aplicando o número de golpes determinado por norma;

Determina-se a umidade.

EXPANSÃO DA AMOSTRA

Retira-se o disco espaçador e monta-se o aparato (sobrecarga, extensômetro montado sobre um tripé colocado no bordo superior do cilindro e um tanque com água para imersão da amostra) para que seja observada a expansão da amostra;

A amostra compactada (com molde e sobrecarga) é imersa em água, de forma que a água banhe tanto o topo quanto a base da mesma, durante 96 horas;

São feitas leituras de deformação a cada 24 horas;

PENETRAÇÃO NA AMOSTRA

O conjunto amostra-molde-sobrecarga é colocado sob a prensa para realização da penetração do pistão, com velocidade constante;

São feitas as leituras das cargas de penetração no extensômetro do anel dinamométrico;

As leituras no extensômetro referem-se a deformação (encurtamento) da amostra devido a ação das cargas.

CÁLCULOS E RESULTADOS

DADOS DO ENSAIO

De acordo com os dados fornecidos, através das leituras do extensômetro durante o ensaio, obtivemos, em 5 pontos, os seguintes resultados:

PENETRAÇÃO (mm) TENSÃO (kgf/cm³)

Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5

0,025 1,427 5,488 1,756 0,549 0,439

0,05 4,939 25,245 8,232 1,098 0,549

0,075 7,793 37,867 19,318 2,305 1,098

0,1 9,988 47,197 33,477 3,842 1,537