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Relações Etnicos-raciais E Afrodescendencia

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Por:   •  8/10/2014  •  1.718 Palavras (7 Páginas)  •  1.817 Visualizações

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Pergunta 1

1. Em relação aos estereótipos raciais presentes na literatura brasileira, é incorreto afirmar que:

a. Muitos livros da literatura clássica brasileira ajudaram a manter intactos os estereótipos

de cunho racista.

b. Os textos de Monteiro Lobato também reproduzem os estereótipos do negro como

submisso e subserviente.

c. Não há estudos conclusivos sobre a produção de discursos de cunho racista na

literatura clássica brasileira.

d. Devido ao seu teor considerado racista, um dos livros de Monteiro Lobato foi vetado pelo

MEC (Ministério da Educação), e proibida sua distribuição nas escolas públicas do país.

e. A literatura colaborou também para reforçar piadas e ditos populares de cunho

preconceituoso.

0,4 pontos

Pergunta 2

1. Leia o seguinte trecho:

"o boi da cara preta não pega nenhum menino, o boi da cara preta tem uma cara bonita, não é uma

careta, o boi da cara preta é irmão do boi da cara branca, do boi da cara malhada, o boi da cara preta

tem a cor do rosto da mamãe, o rosto que você, criança, se alegra quando olha, o boi da cara preta é

bonito e risonho, parecido com você". (ANDRADE, Inaldete Pinheiro, 1988, p. 8)

Um professor que trabalhe esse texto com seus alunos, durante suas aulas de língua

portuguesa, está procurando desenvolver, principalmente:

a. A noção de métrica e rima na produção poética.

b. O resgate de uma importante figura folclórica brasileira.

c. Uma compreensão sobre as figuras de linguagens, especialmente ironia e aliteração.

d. A desconstrução de estereótipos raciais e de cor.

e. O fim do mito da democracia racial no Brasil.

0,4 pontos

Pergunta 3

1. (Adap. UEM – Verão 2008) Leia o texto a seguir:

“Desde o início a criança desenvolve uma interação não apenas com o próprio corpo e o

ambiente físico, mas também com outros seres humanos. A biografia do indivíduo, desde o

nascimento, é a história de suas relações com outras pessoas. Além disso, os componentes

não sociais das experiências da criança estão entremeados e são modificados por outros

componentes, ou seja, pela experiência social.” (BERGER, Peter L. e BERGER, Brigitte.

“Socialização: como ser um membro da sociedade”. In FORACCHI, Marialice M. e MARTINS,

José de Souza. Sociologia e Sociedade. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977, p.

200)

Podemos concluir do texto que:

I- Os indivíduos, desde o nascimento, são influenciados pelos valores e pelos costumes que

caracterizam sua sociedade.

II- A relação que a criança estabelece com o seu corpo não deveria ser do interesse das

ciências biológicas, mas apenas da sociologia.

III- As experiências individuais, até mesmo aquelas que parecem mais relacionadas às nossas

necessidades físicas, contêm dimensões sociais.

IV- Aos poucos, a criança vai percebendo o mundo que a rodeia; passa a compreender suas

regras, linguagens, hábitos, proibições etc. e também é capaz de interiorizar alguns desses

elementos culturais, momento em que inicia o processo de sua constituição como indivíduo,

sujeito de sua própria identidade.

Estão corretas:

a. I, III e IV.

b. II e IV.

c. III e IV.

d. I, II e III.

e. I e II.

0,4 pontos

Pergunta 4

1. "Eu gostaria que a palavra ‘raça’ não fosse utilizada para dizer que há diversidade humana. Ela

acaba servindo para exagerar os efeitos das diferenças aparentes, ou seja, físicas. Não temos

o direito de nos basear nas diferenças físicas - a cor da pele, o tamanho, os traços do rosto -para dividir a humanidade hierarquicamente, ou seja, considerando que existem homens

superiores em relação a outros que seriam postos em uma classe inferior. [...] Proponho não

utilizar a palavra raça. Ela foi tão explorada por pessoas más que é melhor substituí-la pelas

palavras espécie humana.”

(JELLOUN, T. B. "O racismo explicado à minha filha". São Paulo: Lettera, 2000)

Inquiridos os brasileiros não brancos sobre sua cor, no Censo de 1980, eles responderam que

sua pele era: "Acastanhada, alva, bem-morena, bronzeada, bugrezinha-escura, burro-quandofoge, cabocla, cor-de-canela, encerada, meio branca, morena-clara, morena-roxa, morena

trigueira, mulata, pretinha, queimada, rosada, ruço, sarará, tostada, [...] etc, num total de 136

cores declaradas".

(Adaptado de MUNANGA, K. "Rediscutindo a mestiçagem no Brasil". Petrópolis: Vozes, 1999)

No primeiro texto, a questão do racismo é tratada de forma

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