Relações Sindicais

1. INTRODUÇÃO

A indústria brasileira se desenvolveu tardiamente em relação às grandes potências capitalistas. No início do século 20, jornadas de 14 ou 16 horas diárias ainda eram comuns. A economia assim como a população era predominantemente agrícola. Bem como a exploração do trabalho de mulheres e crianças. Os salários pagos eram extremamente baixos, havendo cortes salariais como forma de punição e castigo. Todos eram explorados sem qualquer direito ou proteção legal. A primeira greve no Brasil foi à dos tipógrafos do Rio de Janeiro, em 1858, contra as injustiças patronais e por melhores salários.

Em 1907, foram expulsos do país 132 sindicalistas. A crise de produção gerada pela 1ª Guerra Mundial e a queda vertiginosa dos salários dos operários, caracterizou-se por uma irresistível onda de greves entre 1917 e 1920. A greve de 1917 paralisou São Paulo e chegou a envolver 45 mil pessoas. O governo convocou as tropas do interior e 7 mil milicianos ocuparam a cidade. O ministro da Marinha enviou dois navios de guerra para o porto de Santos. A repressão era total sobre os trabalhadores.

A partir da década de 30, o Brasil passou a ser um país industrial e a classe operária ganhou uma importância maior. O conflito entre capital e trabalho passou a ser tratado como uma questão política. Por um lado, criou uma estrutura sindical corporativista, dependente e atrelada ao Estado, inspirada no Fascismo italiano; por outro, criou o Ministério do Trabalho, a Justiça do Trabalho e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

A evolução do sindicato no Brasil esta ligada a diretamente a transformação da economia. As mudanças das ultimas décadas conferiram características peculiares quanto à estruturação do trabalho em praticamente todos os países. Observou se uma redefinição da relação de trabalho, com uma diversificação crescente dos tipos de contratação, das formas de inserção dos trabalhos na estrutura produtiva e, ainda a persistência de importantes seguimentos em atividades produtivas tradicionais. Diante disso, a relação padrão de assalariamento não pode mais ser considerada a única inexorável forma de inserção produtiva e inclusão social.

As questões que tendem a envolver a atenção sindical serão cada vez mais voltadas à inserção dos trabalhadores como agentes sociais, interagindo com outros seguimentos, e construindo em conjunto uma proposta de sociedade menos injusta e desigual.

É fato que o sindicato é importante para todas as classes profissionais. É por meio dos sindicatos que os trabalhadores podem ser representados coletivamente. O sindicato é lembrado por ser a organização que defende políticas coletivas e que luta pelo progresso dos trabalhadores.

A classe trabalhadora está organizada para que alcancem de modo mais eficiente e rápido suas reivindicações, quando as possuírem, um grupo organizado possui maior força de barganha, os sindicatos não irão deixar de lutar pelas suas causas iniciais (melhores salários, jornadas de trabalho coerentes com a lei, condições de trabalho, benefícios etc.) alguns sindicatos possuem uma visão de futuro que busca a inserção do trabalhador como agente social a maioria não possui planos de futuro que incluam uma melhor adaptação as novas demandas que o mercado exige não se pode apenas exigir sem dar nada em troca, os sindicatos irão se tornas instituições vazias desprovidas de um ideal.

2- DESENVOLVIMENTO

A empresa escolhida para avaliação e comparação das normas trabalhistas e sindicais foi à panificadora Castanheira, de pequeno porte esta empresa foi avaliada de acordo com as especificações que foram pedidas no comando da tarefa.

2.1 DADOS DA EMPRESA

NOME Panificadora Castanheira

LOCALIZAÇÃO Avenida Rio Verde

PORTE Pequeno

SEGMENTO Vendas/Alimentício

QUANTIDADE DE FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA 15 *

* os funcionários estão divididos em: seis padeiros (entre 27 e 31 anos) um confeiteiro (29 anos) duas auxiliares de cozinha (23/25 anos), uma caixa, quatro balconistas (entre 19 e 35 anos) e um gerente.

2.2 PRODUTOS OU SERVIÇOS PRODUZIDOS OU COMERCIALIZADOS PELA EMPRESA

Produtos especiais para dieta e pessoas com restrição alimentar (como celíacos e outras intolerâncias alimentares) pães sem glúten, ovos ou leite em sua composição e atendemos encomendas específicas do comprador.

 Missão: Conquistar a satisfação e fidelidade dos clientes, colaboradores e fornecedores prestando serviço de qualidade, conduzindo os negócios de maneira ética.

 Valores: Ética profissional, respeito, honestidade e humildade.

 Justificativa: A criação se deu por uma demanda de pessoas que não encontram um determinado produto de panificação, pois o mesmo não possui uma grande divulgação até mesmo no próprio meio.

2.3 SINDICATOS QUE REPRESENTA A CATEGORIA DOS EMPREGADOS DA EMPRESA

O sindicato que representa a categoria é a STIAPA. O Sindicato na indústria de panificação representa a empresa.

2.4 ACORDOS COLETIVOS VIGENTE ENTRE A EMPRESA E O SINDICATO

O acordo coletivo vigente é de uma jornada de trabalho de 44 horas semanais de segunda a sexta feira autorizando o uso de banco de horas.

Os salários dos empregados da categoria sempre serão ajustados em primeiro de janeiro de 2014, sobre o salário vigente na convenção de 2013, passando a vigorar os pisos salariais constantes na tabela do sindicato, até que seja firmada a próxima convenção.

2.5 CONVENÇÕES COLETIVAS VIGENTES

A página da empresa não possui um site oficial, apesar de possuir um endereço nas redes sociais e a página do ministério do trabalho encontra-se até o fechamento de tarefa fora do ar.

2.6 SUGESTÕES DE MELHORIAS QUE PROPORCIONARAM MODIFICAÇÕES NAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E AUMENTO DE AUTOESTIMA DOS EMPREGADOS, ALÉM DE RESULTAR, PARA A EMPRESA, MAIOR LUCRATIVIDADE EM DECORRÊNCIA DO AUMENTO DE PRODUÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

As sugestões de melhoria proporcionarão um desempenho global na organização é necessária a existência