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Relações Sociais E Interpessoais No Trabalho

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Por:   •  26/10/2014  •  2.709 Palavras (11 Páginas)  •  352 Visualizações

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RELAÇÕES SOCIAIS E INTERPESSOAIS NO NÍVEL

ORGANIZACIONAL FRENTE A SITUAÇÕES DE

MUDANÇAS E CONFLITOS

Klaus Souza Falk

Curso de Pós-graduação em Gestão de Pessoas

Polo: Vergueiro / São Paulo

Orientadora: Profª Me. Suzana Márcia Marangoni

RESUMO

O objetivo deste trabalho é analisar os fatores internos e externos que interagem no

relacionamento entre indivíduos e grupos no ambiente organizacional, relacionando a

relevância dada pelas empresas na gestão do seu principal ativo. Para tanto, foi realizada

uma pesquisa bibliográfica, a fim de explicar o papel das organizações frente à situação de

constantes mudanças e os procedimentos adotados para auxiliar na administração de

conflitos. Espera-se que as informações levantadas aqui auxiliem o profissional a repensar a

importância das relações sociais e interpessoais dentro das organizações. O resultado obtido

com a realização desta pesquisa evidencia que a motivação e a qualidade do ambiente

organizacional são os pilares mais importantes para a prosperidade da organização e de

seus colaboradores.

Palavras-chaves: ambiente organizacional, gestão, mudanças, conflitos.

INTRODUÇÃO

Para se obter resultados eficazes frente às situações de mudanças que influenciam

profundamente as organizações, faz-se necessário ampliar a visão e atuação empresarial.

Esta afirmativa pode ser comprovada através das palavras de Chiavenato (1999) que afirma

o seguinte:

Em uma época em que a globalização, a competição, o forte impacto da

tecnologia e as céleres mudanças se tornaram os maiores desafios

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externos, a vantagem competitiva das empresas está na maneira de utilizar

o conhecimento das pessoas e colocá-lo rápida e eficazmente em ação na

busca de soluções satisfatórias e de novos produtos e serviços inovadores.

Na busca de sua sobrevivência e perpetuidade, um dos maiores desafios das empresas, de

acordo com Costa (1998), é a obtenção da melhoria da produtividade empresarial. O

crescente crescimento das relações capital-trabalho, segundo Bossidy (2005), vem

amadurecendo de uma forma contínua, ensejando maior participação do trabalhador, com

vistas ao desenvolvimento das organizações e consequentemente, do profissional que

oferece sua contribuição.

Na mesma linha de pensamento, Bueno (2012) cita as organizações de sucesso, num mundo

tão competitivo, como aquelas que antevêem as mudanças, agindo de forma proativa, ou

seja, elas interferem nos seus futuros e, assim o fazem, tomando conhecimento das

variáveis ambientais e dos cenários que se avizinham, pois estes são fatores basilares para a

ação gerencial com vistas à otimização dos processos rumo ao desenvolvimento

organizacional.

O tema escolhido para este trabalho reflete o período de incertezas que as organizações

atravessam, desde que deixaram de ser mecanicistas, e busca, através da pesquisa

bibliográfica sobre os aspectos do comportamento organizacional e das relações humanas

que compõem o conflito organizacional, discutir os procedimentos utilizados pelas

empresas ante as constantes mudanças. Robbins (2003) diz que o crescimento das pessoas,

das empresas e da sociedade depende das alternativas que se entabulam para resolver o

conflito.

1. FATORES PSICOSSOCIAIS NO TRABALHO

A satisfação no trabalho, conduzida pelo referencial teórico extraído de Ogata (2012),

estabelece que os referenciais do bem estar no trabalho relacionam-se às características da

própria organização e dizem respeito às possibilidades de promoção, de reconhecimento,

as condições e ao ambiente, ao relacionamento com os colegas e os subordinados e à forma

como é gerida a empresa. Estes referenciais citados são os fatores psicossociais no trabalho,

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os quais, segundo Pinheiro (2009), interagem com o clima no ambiente de trabalho, com as

condições organizacionais e com a cultura organizacional e que podem provocar alterações

na saúde, no desempenho do trabalho e na satisfação no trabalho. Ogata (2012, p. 121)

afirma que:

A promoção do estilo de vida saudável no ambiente de trabalho é um

tema que pode ser abordado, na sua forma mais geral, tanto por diversas

disciplinas de conhecimento – por vezes representando especialidades

profissionais – como por dimensões que permitem conceituar com maior

clareza a qualidade de vida: física, social, emocional e espiritual.

Para complementar a afirmativa acima, tem-se Bowditch (2009, p. 54) que diz:

[...]

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