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Relações entre trabalho social e instituições de caridade

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Por:   •  25/11/2013  •  Artigo  •  1.279 Palavras (6 Páginas)  •  237 Visualizações

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Relação existente entre o Serviço Social e a Filantropia

Ainda nos dias de hoje para muitas pessoas, assistência social é sinônimo de filantropia, assistencialismo e caridade, mas assistência social é uma política pública de atenção e de direitos regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social. Filantropia é pura doação não escolhe causas, podendo essa doação ser por dinheiro ou outros bens a favor de instituições que desenvolvam atividades de grande mérito social.

Assistencialismo é ação de pessoas, organizações governamentais ou entidades da sociedade civil junto às camadas mais pobres da comunidade, com objetivo de apoiar ou ajudar de forma pontual, oferecendo alimentos, medicamentos, entre outros gêneros de primeira necessidade, não transformando a realidade social, é o contraponto do direito, da proteção social, com o assistencialismo não há garantia de cidadania, essa pratica está ligada ao voluntariado. Acesso a um bem através de doação ou serviços prestados individualmente.

A sociedade produziu historicamente formas associativas para atuar na esfera pública em nome da harmonia, solidariedade e compaixão. Esses princípios funcionaram como modos de regulação civil no trato de questões relacionadas proteção social e foi desvinculado a filantropia e o assistencialismo e regulamentando a política social pública. E com a Constituição de 1988, tem início à construção de uma nova concepção sobre o Serviço Social regulamentado pelas LOAS, em dezembro de 1993, como política social pública e a Assistência social configura-se como direito do Cidadão e do dever do Estado.

[...] a profissionalização do Serviço Social não se relaciona decisivamente à "evolução da ajuda", à "racionalização da filantropia", nem à "organização da caridade"; vincula-se à dinâmica da ordem monopólica [...]. Na emergência profissional do Serviço Social, não é este que se constitui para criar um dado espaço na rede sócio ocupacional, mas é a existência deste espaço que leva à constituição profissional. [...] não é a continuidade evolutiva das protoformas ao Serviço Social que esclarece a sua profissionalização, e sim a ruptura com elas. (Netto, 2007, p. 69-70)

Assistência Social surgiu na década de 1930 e foi regulamentada em 1957. De acordo com a Lei nº 8.662, de 07 de junho de 1993, que dispõe sobre o Serviço Social.

“cabe à assistência social ações de prevenção e fornecimento de um conjunto de garantias ou seguranças que cubram, reduzam ou previnam exclusões, riscos de vulnerabilidades sociais, bem como atendam às necessidades emergentes ou permanentes decorrentes de problemas pessoais ou sociais de seus usuários, com o objetivo de superar exclusões sociais e defender e vigiar os direitos de cidadania e dignidade humana, o profissional dessa área tem como competência elaborar, coordenar, executar e avaliar políticas sociais junto aos órgãos da administração pública, direta e indireta, empresas, entidades e organizações populares; elaborar coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam no âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil, encaminhar providenciais e prestar orientação social e indivíduos, grupos e á população; orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos, entre outro”. (GUEDES, Lucia , 2009).

A demanda por profissional formados em Serviço Social é crescente no país, de acordo com o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). Segundo a instituição, a área de atuação que mais emprega assistentes sociais é a de saúde.

A quantidade de áreas que necessitam de assistente social é enorme. Este profissional pode atuar no Serviço Público, Empresas particulares, Secretarias Estatuais e Municipais de assistência social, Hospitais, Clinica, Centros de Saúde, Presídios, Abrigo, Creches, Escolas, Sindicatos, Conselhos, Secretarias Municipais, Estatuais, Ministérios e Ongs.

A inserção do assistente social no mercado de trabalho acontece através de concursos públicos, processos seletivos. Amplamente divulgado em órgão de imprensa ou modalidade escolhida para ofertas de emprego ou solicitação de serviços técnicos especializados.

Nas organizações privada, o assistente social pode atuar na área de recursos humanos, no gerenciamento, planejamento, estratégico, relação interpessoais qualidade de vida do trabalhador.

No setor público o assistente social irar atuar na educação, em escolas e creches, o campo da habitação e do judiciário (Varas de Justiça da criança e da família, de execuções penais e promotorias públicas) no sistema penitenciário no setor de recursos humanos e na gestão e controle das politicas sociais, por meio dos conselhos de saúde de assistência social e direito.

No terceiro setor, nas organizações não-governamentais (ONGs), o assistente social atua diretamente com a sociedade civil organizada e movimentos populares nas áreas de administração e planejamento de projetos sociais, defesa de direitos humanos, convênios de cooperação técnico-financeira, captação de recursos etc.

As atividades predominantes

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