Resenha Bibliográfica
Casos: Resenha Bibliográfica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Joelson Luiz Felisbino • 5/4/2014 • 1.567 Palavras (7 Páginas) • 377 Visualizações
nesta etapa que o resenhista descreve a obra. O resenhista deve explorar e apontar objetivo, a lógica e as circunstâncias da obra. Finalizando sempre a quem é indicada – seu público-alvo. Ressalto, na apreciação o resenhista não pode imprimir seu ponto vista, se faz necessário a imparcialidade.
Outro pesquisador renomado e também professor e escritor, Antônio Rubbo Muller da Universidade de São Paulo (USP), colaborou na criação de um modelo estrutural para produção de resenhas.
Tenho adotado o modelo Muller nas atividades continuadas com meus alunos da gradução e pós-gradução, por ter característica simplificada, introduz para o discente uma forma lógica-racional, confira abaixo o modelo proposto por Muller em 10 (dez) fases:
1. Obra - nesta fase você deverá preencher as seguintes informações
o
o Nome do Reenhista
o Nome do Autor
o Título da Obra
o Comunidade em que foi publicada
o Firma publicadora (editora)
o Ano
o Número de páginas
o Formato
o Preço médio
o Edição
Credenciais do autor - veja as orientações citadas no modelo de Marconi/Lakatos.
Conclusão do autor - veja as orientações citadas no modelo de Marconi/Lakatos.
Resumo da Obra - veja as orientações citadas no modelo de Marconi/Lakatos e não deixe para trás a oportunidade de usar e abusar de notas de rodapé.
Metodologia do Autor – aponte o método aplicado na obra: dedução, indução, hipotético-dedutivo e abdução
Quadro de referência do Autor – cite as áreas e centro de interesse da obra.
Quadro de referência do Resenhista – cite as áreas e centro de interesse que o resenhista acredita que a obra pode ser aplicada.
Crítica do Resenhista – crítica positiva ou negativa do resenhista.
Indicações do Resenhista - quais os cursos/áreas que a obra pode ser aplicada.
Data / Carga horária – data de conclusão da resenha e total de horas dedicadas na produção da resenha (leitura + pesquisa + escrita)
Apesar do modelo proposto por Muller ter 10 fases, cinco a mais de Marconi e Lakatos a disposição das fases são mais objetivas e diretas na hora da produção de resenha bibliográfica.
x
Retomando um pouco sobre o tema “método científico“, não é nada incomum o resenhista em suas primeiras produções encontrarem dificuldade na hora de enquadrar a obra. Na verdade, não é fácil para ninguém, como tudo na vida se parte de fatos, evidências e interpretações, pesquisar e estudar a natureza do método científico por si só é uma conquista para o resenhista que procura o conhecimento científico, outra sugestão é antes de começar sua resenha eleja um livro que aborde os métodos: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo e abdução.
POR ONDE COMEÇAR?
Uma dica que sempre dou para meus alunos e amigos é a seguinte: – aproveite um fim de semana e vá para uma livraria, uma sugestão de local para os paulistanos e para quem está de passagem por São Paulo, é a Livraria Cultura do Conjunto Nacional, localizada no centro financeiro da capital – Avenida Paulista. O importante é ter em mente que irá aproveitar seu fim de semana e não perder tempo.
Outra dica na capital paulista é a recém inaugurada – Livraria da Vila do Shopping JK, localizada na zona sul no bairro da Vila Olímpia. Ambas, são amplas e propiciam a leitura no local com poltronas confortáveis e ainda dispõe de cafés gourmet, dirija-se aos assuntos que mais lhe interessam, pode ser: culinária, moda, marketing, auto-ajuda, contabilidade, física quântica, cinema, informática, literatura, romance etc…
Alguns alunos me perguntam se podem escolher e comprar um livro de arte, mangá, quadrinhos, literatura estrangeira, literatura psicografada ou até mesmo um livro 100% técnico, recheado de scripts e códigos, onde há poucos parágrafos escritos.
A resposta é simples e direta, PODE SIM. O importante é criar empatia com o tema, obra e para com o autor. O que se vale aqui é começar, sem medos e receios.
Outra questão levantada: é necessário ser um livro novo? A resposta aí não é tão direta, mas vale um momento de reflexão… Indico ir à uma livraria pelo simples motivo de você ter a condição de escolha – o querer/desejar explorar uma obra bibliográfica. Acredito, que o “novo” criará na mente do futuro resenhista uma expectativa maior que um livro que esteja empoeirado na estante de sua casa.
A dedução é simples, se você não o leu ou não recorda muito bem do livro que já tenha em casa é porque não lhe interessa para produção acadêmica, todavia, isso não é uma regra. Afinal de contas no método científico a regra pode ter excessões, basta testá-la e analisá-la, aí surgirá uma nova regra, com novas condições de análise.
Por sua vez, se estiver com problemas financeiros, “grana curta” e não tem como adquirir um livro novo, outra saída são os SEBOS (lojas de livros usados) ou até mesmo recorra para os e-books (livros digitais) ou ainda, poderia fazer uma visita a um amigo e peça emprestado algum título que lhe agrade mais. Se sua opção for pedir emprestado, não se esqueça de devolvê-lo. Livro é um bem em si.
PREPARAR O AMBIENTE E A MENTE
Para muitas pessoas que não possuem o hábito da leitura e da escrita, uma recomendação que sempre dou é preparar o ambiente e a mente para começar a leitura.
Então, se prepare para começar e se esperou tanto tempo para ampliar o senso crítico, escolha um lugar que seja agradável para você. Este lugar pode ser sua casa, desde que não seja sua cama ou nem o sofá, dê preferência para cadeira confortável e uma mesa limpa – clean, sem muitos objetos encima da mesa.
Algumas pessoas preferem um lugar fora de casa, sinceramente, muitas vezes a melhor concentração e aproveitamento está fora de casa, uma livraria, um café, uma
...