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Resenha Critica

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Por:   •  26/9/2013  •  1.440 Palavras (6 Páginas)  •  445 Visualizações

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A Economia Política estuda as relações sociais que o homem estabelece na produção dos bens que asseguram a manutenção e a produção da vida social. A cerca de 40 mil anos surgiram na terra os primeiros grupos humanos, viveram em um regime social designado como comunidade primitiva, pois os abrigos eram precários, alimentação obtinham através das coletas de vegetais, caça e pesca, eram pessoas nômades, mas com o passar do tempo os instrumentos foram se aperfeiçoando.

No comunismo primitivo imperava a igualdade a distribuição do pouco que produzia era equitativa. As atividades eram repartidas os homens caçavam e as mulheres coletavam e preparavam os alimentos. Contudo passaram a domesticar os animais e surgiu a agricultura; outras comunidades que avançavam nessa direção logo se distinguiram das outras se dedicando ao pastoreio cultivo de terras, deixando o nomadismo tornando sedentários. Com isso começaram transformações como aperfeiçoamento dos instrumentos de trabalho, começaram há controlar o tempo, estações do ano para saber o intervalo entre uma semeadura e outra, vigiavam também a chuva para terem a irrigação natural. Estava surgindo então o excedente econômico: a comunidade produzia mais do que precisava. Aparece então à possibilidade de acumular os produtos do trabalho, surge à mercadoria e com ela o comércio que é um das primeiras formas de troca. E de outro lado abre a alternativa de explorar o trabalho humano. Então a comunidade se divide entre os que produzem os bens e os que se apropriam dos bens excedentes. Quando a possibilidade de acumulação e exploração se torna efetivas a comunidade entra em dissolução sendo substituída pelo escravismo.

Em um texto célebre Marx refere-se a uma época da revolução social, um lapso temporal que configura a transição de um modo de produção a outro, havendo sempre um modo de produção dominante.

Isso posta nossa atenção à produção dos bens que atendem às necessidades individuais e coletivas dos membros da sociedade, não significa que a produção deva ou possa ser desvinculada dos processos econômico-sociais que dela decorrem necessariamente, em especial a distribuição e o consumo. O trabalho humano, a ação do homem sobre a natureza, cria bens que constituem valores de uso para os membros da sociedade. O conjunto dos bens produzidos numa sociedade determinada, num lapso de tempo também determinado, é designável como produto social global. Para ser consumido, esse produto deve ser repartido entre os membros da sociedade. Todavia, verifica-se que a repartição do produto social global está conectada ao regime de propriedade dos meios de produção fundamentais e dele depende. Se essa propriedade é coletiva; se a propriedade é privada, tende a ser profundamente desigual. O exame referido comprova que as relações de distribuição são determinadas pelas relações de produção. A consideração do consumo do produto social global mostra que nem todos os bens produzidos são imediatamente consumidos pelos membros da sociedade; parte deles é destinada a novos processos produtivos, na condição de meios de produção - assim, deve-se distinguir o consumo produtivo do consumo improdutivo. As analises da produção são fundamentais para deslindar o conjunto do processo econômico, não significa que a produção e as relações de produção sejam afetadas. Ou pela síntese de Marx o resultado que chegaremos é que a produção, a distribuição, o intercambio e o consumo são idênticos, mas todos são elementos de uma totalidade.

O surgimento do excedente econômico e a sua apropriação por aqueles que passaram a explorar os produtores diretos levaram a dissolução da comunidade primitiva. O modo de produção escravista é a possibilidade de um homem produzir mais do que consome, isto é: com o surgimento do excedente muda radicalmente às relações sociais: posto o excedente, vale a pena escravizar e explorar homens. Organiza-se agora a sociedade em dois polos: no cume uma minoria de proprietários de terras e escravos e na base a massa de homens que não tem sequer o direito de dispor da própria vida. Ao mesmo tempo, o comércio começa a se desenvolver, implicando o aparecimento do dinheiro e de um grupo social dedicado à atividade mercantil. A escravidão deixa de envolver apenas os capturados em guerras, estendendo-se a membros da própria sociedade em questão. O modo de produção escravista, não foi o único dominante na antiguidade, especialmente no Extremo Oriente, constituiu-se uma articulação social distinta, que se responsabilizou pela construção de obras hidráulicas de grande porte e manteve em suas mãos o controle da terra e da agricultura; introduzindo a propriedade privada dos meios fundamentais de produção de bens e, com o incremento da produção de mercadorias. No escravismo a sociedade foi dividida em duas classes sociais fundamentais e diferenciada os demais grupos sociais. O apogeu do escravismo. A grandeza do império reclamava um enorme excedente econômico para manter a repressão aos escravos, ao mesmo tempo “o trabalho monótono e de má vontade das hordas de escravos que a conquista proporcionava mal podia sustentar o vasto edifício do domínio romano. E, ainda, a difusão do trabalho escravo também disseminou a ruína e distribuição entre os artesãos e os camponeses”. A economia do feudalismo era essencialmente rural e autárquica, sua produção era destinada especialmente ao autoconsumo. O feudalismo encontrou-se plenamente estruturado na Europa por volta do século XI, com uma classe de produtores diretos, os servos, a classe parasitaria

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