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Resenha Critica

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Por:   •  8/3/2014  •  411 Palavras (2 Páginas)  •  374 Visualizações

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REABILITAÇÃO:

FRATURAS DIAFISÁRIAS DE FÊMUR EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Essa fratura é decorrente de alta energia, ou seja, trauma que ocorre com muita intensidade, por exemplo, durante um acidente de bicicleta, mas também em situações dentro de casa, como prender a perna e a coxa nas grades do berço, Atropelamento, acidentes automobilísticos, moto ciclísticos e etc.

As fraturas da diáfise femoral em crianças são comuns e levam à hospitalização e à necessidade de anestesia para a realização do procedimento ortopédico, Essas fraturas são tratadas de modo conservador com redução e imobilização imediata ou precedida de tração cutânea ou esquelética, e o tratamento cirúrgico, particularmente em crianças acima de 10 anos, as formas de tratamento é através de Gesso imediato, Gesso após TTE, Gesso após tração cutânea ,Fixador externo , Haste rígida, Placa, Haste flexível.

Foram avaliados 71 pacientes com idade abaixo de 16 anos, portadores de 72 fraturas diafisárias do fêmur, ocorridas de 01/1995 a 12/1998, A idade foi o principal critério para escolha do tratamento, sendo aqueles abaixo de 3 anos, e de 3 anos a 10 anos com gesso após tração e os acima de 11 anos de modo conservador ou cirúrgico, havendo predomínio do gênero masculino e de fraturas fechadas.

Quarenta e seis (64,8%) pacientes apresentaram a fratura de fêmur como lesão isolada e em 25 (35,2%) houve uma ou mais lesões associadas. Foram realizados 66 (91,7%) tratamentos conservadores e seis (8,3%) cirúrgicos, nos pacientes acima de 11 anos.

No meu ponto de vista o tratamento conservador da fratura diafisária de fêmur em criança apresenta uma variedade de opções e deve ser individualizado para cada paciente. O tratamento com tração esquelética é fácil, porém trabalhoso, pois exige vigilância constante por parte do médico e habilidade para corrigir as deformidades através da manipulação da tração, sendo necessário acompanhamento diário de um membro da família da criança. A grande desvantagem está no maior período de permanência hospitalar, em comparação com outros métodos de tratamento.

O uso do fixador externo o gesso e a tração para as fraturas do fêmur na criança pode ser um método eficaz ao tratamento não-cirúrgico, podendo ser removido sem o uso de anestesia, sou a favor desses métodos pois os Hastes tanto flexível, quanto o rígido ou intramedular podem ocorrer complicações como, por exemplo, lesões associadas a essa fratura que podem dificultar a fixação da haste ou também infecção no local que requerem maiores cuidados, perda da redução, e também lesão de partes moles, entre outros.

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