Resenha Critica: Betapharm

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE PROJETOS

Resenha Crítica de Caso

Felipe Da Silva Figueiredo

Trabalho da disciplina: Gerenciamento de Aquisições

Tutor: Prof. Carlos Santos

Macaé

2020

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BETAPHARM CORP A.

Referências: Susan L. Kulp e Taylor Randall -  108- P02, Agosto 2005, Havard Business School

Os professores Susan L. Kulp e Taylor Randall, apresentam o caso da empresa Betapharm, uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo, que detinha entre 5% a 10 % do mercado global no início dos anos 2000.

O problema central do caso está baseado na expiração de patentes de remédios no mercado farmacêutico, possibilitando que através de programas de governo, outras empresas pudessem lançar no mercado remédios genéricos daqueles de detinham grande sucesso de venda. Associado a este fato, havia uma pressão mutua das organizações de assistência medica administrada sobre os preços produtos patenteados exercidos pelas grandes empresas farmacêuticas. Estas organizações, que em 2003, representavam 73% das receitas novas prescritas à novos pacientes, incentivavam aos mesmos a escolherem por medicamentos genéricos e mais baratos sempre que disponíveis. Outro fato que pesava contra as grandes empresas farmacêuticas, era que além das pressões recebida sobre os preços, havia escassez de aprovações de patentes para produtos novos.

Diante deste cenário incerto, muitas empresas farmacêuticas voltaram a sua atenção para o gerenciamento de suas aquisições, visando a redução de custo sobre a compra de produtos e matérias primas. Algumas estratégias, foram implementas por estas empresas visado a redução do custo como; se concentrar em poucos fornecedores preferenciais e reduzir o custo através do bom relacionamento e a adoção de compras on-line que dispunha de um grande número de fornecedores, o que facilitava uma melhor analise no processo de aquisição de novos produtos.

Para a Betapharm, o grande problema era que o pequeno grupo de produtos responsável pelo grande sucesso de venda da empresa estava com as patentes próxima do vencimento e isto certamente abalaria a sua tendência de crescimento devido à pressão do mercado sobre os preços, associado aos lançamentos de produtos genéricos após a perda da patente.

Diante de um cenário comprometedor, a Betapharm passou a visar as suas despesas com compras, testando leilões reversos antes de adotar o sistema Emptoris ePass.  Para o processo de compra, um grupo formado por colaboradores de várias áreas denominado de Sourcing, decidia entre a modalidade “fornecedor preferencial” ou o modo “leiloável”, e ao mesmo tempo comparava o risco entre as estratégias através do valor do gasto associados a aplicação das modalidades. Em resumo, este grupo antes de selecionar um fornecedor preferencial, quantificava o “custo total” com determinado fornecedor, incluindo sua capacidade de cumprir com os padrões e atingimento do nível esperado para um determinado produto. A Betapharm processava estas modalidades de buscar o menor custo do mercado através de um pacote de ferramentas sofisticadas que auxiliavam no processo decisório como; analise dos dados de gastos, desenvolvimento de contratos, gerenciamento de planos, entre outros.

Porém, buscando facilitar o trabalho do grupo de e-sourcing, a empresa adquiriu o sistema Emptoris ePass, que além de realizar leilões eletrônicos com ofertas lacradas, selecionava os fornecedores pelas suas características e confiabilidade, além do preço. Além disso, fazia com que os fornecedores ofertassem descontos para produtos comprados em grande quantidade, permitindo a Betapharm a suprir não somente as necessidades atuais, como futuras.

Além de todos estes processos implementados na aquisição de produtos, a Betapharm realizava fortes auditorias técnicas e de qualidade em fornecedores potenciais antes de se iniciar o processo licitatório, pois tinha uma extrema preocupação com a qualificação dos produtos adquiridos. Raramente desperdiçava dinheiro e recursos com fornecedores que não se enquadravam nos pré-requisitos.