Resenha Critica Infancia E Sua Singularidade
Monografias: Resenha Critica Infancia E Sua Singularidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: merepitel • 29/4/2014 • 1.101 Palavras (5 Páginas) • 1.051 Visualizações
Universidade Estadual da Paraíba
Coordenadoria Institucional de Programas Especiais – CIPE
Curso de Pedagogia de 1° Licenciatura-PARFOR
Componente Curricular: Educação Infantil
Professora
Resenha Crítica do texto: A Infância e sua Singularidade
A infância geralmente é idealizada de forma irreal. Quantas vezes vemos pessoas falando que gostariam de voltar no tempo e ser criança novamente, que este era o melhor tempo, porém a realidade da infância nos dias de hoje, no meu modo de ver não é muito diferente do passado, sendo que no passado todo o sofrimento e crueldade na qual as crianças eram submetidas, ou era permitido, como formas de punição, pois não havia leis de amparo ao menor, ou ficava “escondido” pela sociedade. Em nome de uma falsa homogeneização que se relaciona com projetos políticos elitistas, a ideia de infância feliz é reforçada, e o texto nos mostra isso quando fala que “a ideia de uma infância moderna foi universalizada com base nos padrões de crianças de classe média”, embora seja possível destacar no texto que esta modernidade por muitas vezes não permitem que a criança crie cultura, embora seja facilmente percebida a sua capacidade criativa. E sendo assim prossegue mascarando problemas sociais por que passam na mídia milhares de crianças em todo o mundo em escolas perfeitas ou adquirindo produtos da moda. Mas será que todas as infâncias representam este sentimento de saudade, de uma época feliz? Existe na nossa cultura um mito de infância feliz, mito este que estamos aprendendo a desconstruir infelizmente.
A infância é uma fase muito importante e a educação infantil deve cada vez mais se aproximar da realidade. Os significados da infância são construídos socialmente ao longo dos anos e isso significa que esses significados nem sempre foram os mesmos e as modificações ocorreram e ocorrem por determinações culturais e mudanças estruturais na sociedade.
O objetivo da educação infantil é também garantir o direito de todos, do acesso a creches escolas com vaga disponíveis entre outros. Entende-se a infância como uma fase de grande importância para a construção do sujeito, é preciso ensinar e ter ideia que ensinar crianças também se prende com elas. É preciso ainda entender que não há como educar crianças com cautela e assim não se envolver, aprender com elas é uma consequência, e neste processo educar numa perspectiva de humanização torna-se cada vez mais necessária, pois é criado um vínculo naturalmente.
Podemos dizer que, o grande avanço do sistema escolar brasileiro e da legislação educacional ocorreu através da obrigatoriedade da gratuidade do ensino fundamental e médio a ser oferecido pelos estados e municípios. A oferta e compromisso com a escolarização passou a ser não só uma obrigação dos pais, por ser direito da criança e do jovem, como uma obrigação e dever do Estado. O Estado se manifesta como oferta de condições de escolarização, de acesso à escola e de permanência na mesma. No entanto isso ainda não se tornou uma realidade para todos os estudantes. Nem todos têm condições de acesso à escola e nem todos os que têm acesso permanecem nela. O nosso sistema educacional é precário, e muitas vezes não oferece condições adequadas para a permanência do aluno na escola.
Esta discussão sobre a qualidade da educação para crianças de zero a seis anos de idade oferecida nas instituições de educação infantil tem adquirido maior destaque a partir da década de 90, acompanhando as mudanças políticas e legais trazidas com a redemocratização do país. E embora os esforços aconteçam não estão nem perto de atender as necessidades adequadas a uma educação de qualidade, aquele tipo
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