Resenha Crítica
Artigos Científicos: Resenha Crítica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: raissaoliver • 18/11/2014 • 919 Palavras (4 Páginas) • 323 Visualizações
O ano de 1995 foi marcado o início do esgotamento do modelo conhecido como “produção em massa”, onde surgiu avanços sem precedentes à produtividade das empresas dos Estados Unidos como: produção em grande escala e em grandes lotes com correspondente redução dos custos unitários; elevada especialização do trabalho no chão-de-fábrica; inexistência de envolvimento do trabalhador com a qualidade, sugestões ou melhorias das operações; o máximo possível em termos de verticalização da produção. As condições ambientais não eram suficientes para garantira competitividade de que as empresas precisavam.
Na década de 1960, passa a ser objeto de alterações profundas como avanços na tecnologia de processamento de informações possibilitaram o desenvolvimento de sistemas de gerenciamento das operações industriais (softwares), inicialmente com o objetivo de se gerenciar o fluxo de materiais e, posteriormente, com o objetivo de se gerenciar também os recursos humanos, máquinas, instalações. É o início do uso de sistemas chamados de MRP (Materiais Requirements Planning) e MRPII (Manufacturing Resources Planning), que viriam a impulsionar a sistematização das informações para a tarefa de planejamento e controle da produção. O que atualmente é difícil imaginar uma empresa industrial de médio ou grande porte sem um eficiente software de gestão de operações. Nessa mesma década surgi a “produção enxuta” com princípios diferentes dos da produção em massa,particularmente em relação à gestão dos materiais (matérias- primas, produtos em processo, componentes, conjuntos e produtos acabados) e ao trabalho humano nas fábricas.
Em 1970 possibilitou seu amadurecimento e durante os anos de 1980, o Japão alcançou índices de crescimento altíssimos em vários setores econômicos, lançando o país numa época de prosperidade jamais alcançada antes.
A Volvo Company desenvolveu na Suécia nas décadas de 1970 e 1980 em relação à criação de alternativas à forma de se gerenciar e organizar o sistema produtivo, forma baseada na produção em massa. Estudos realizados pelo Instituto Tavistock, em Londres, visavam compatibilizar osaspectos humanos e tecnológicos presentes no sistema produtivo, como alternativa ao fordismo. Na Volvo , os trabalhadores manifestavam insatisfeitos com as práticas da produção em massa, o que levou a empresa a testar alternativas para a organização do trabalho no chão-de-fábrica, de modo que este se tornasse menos repetitivo, com maior conteúdo e, portanto, com maior significado e motivação para o trabalhador. Na proposta eliminaram-se totalmente a linha de montagem, e o automóvel é montado por uma equipe de oito a dez pessoas em um único local, para onde convergem os seus materiais, peças, etc. As pessoas têm conhecimento do processo de montagem de todo o automóvel e executam esse trabalho com um mínimo de repetição das tarefas. Esse sistema teve resultados favoráveis apenas a uma pequena escala de produção, sendo eliminado esse processo pela Volvo. No entanto, muitas de suas inovações são hoje utilizadas como kits de peças enviados à linha de montagem, elevação do grau de autonomia das equipes, redução de níveis hierárquicos, etc.
Em 1980, foi desenvolvido a chamada Teoria das Restrições de Eliyahu Goldratti. Segundo essa abordagem, o gerenciamento das empresas deve concentrar-se em definir a meta da organização e, a partir disto, focar-se sobre o gerenciamento dos recursos com restrição de capacidade (os gargalos) para programar todo o sistema produtivo. Conceitualmente, tal abordagem foi e é muito aproveitada na gestão industrial. Mais recentemente ampliou-se o foco de aplicação do Gerenciamento das Restrições, com seu autor propondo sua aplicação no âmbito da gestão
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