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Resenha Crítica - A Dinâmica Entre Liderança E Identificação

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Por:   •  23/3/2014  •  1.150 Palavras (5 Páginas)  •  763 Visualizações

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INSTITUTO METODISTA IZABELA HENDRIX

1º Período Engenharia Civil

Leandro Roque da Fonseca

Resenha Crítica: A Dinâmica entre Liderança e Identificação: Sobre a Influência Consentida nas Organizações Contemporâneas.

Belo Horizonte

2013

Leandro Roque da Fonseca

Resenha Crítica: A Dinâmica entre Liderança e Identificação: Sobre a Influência Consentida nas Organizações Contemporâneas.

Resenha crítica elaborada para a disciplina Métd no curso de Engenharia civil do Instituto Metodista Izabela Hendrix.

Orientador: Sidney P. Martins

Belo Horizonte

2013

Resenha Crítica: A Dinâmica entre Liderança e Identificação: Sobre a Influência Consentida nas Organizações Contemporâneas

O tema liderança é constantemente alvo de diversas pesquisas e estudos acadêmicos. Os autores Eduardo Davel e Hilka Vier Machado abordam de maneira sistemática e abrangente o tema em questão na obra. ”A Dinâmica entre Liderança e Identificação: Sobre a Influência Consentida nas Organizações Contemporâneas”. O Artigo demonstra a inter-relação entre Liderança e crença depositada em sua pessoa como tal. Além das várias evoluções sobre o tema com o passar das décadas nos ambientes corporativos, bem como a questão comportamental pertinente ao assunto.

Em biologia, quando se estuda a ordem social dos animais superiores e sociais (como leões, lobos, primatas, etc) o macho alfa, é o lider. O macho alfa tem força, habilidade para a caça, facilidade para tomar decisões, personalidade marcante e bravura. A comparação com o termo utilizado na biologia não é trivial, uma vez que o líder (macho alfa), é “selecionado por lei natural”, uma vez que possui as características e qualidades necessárias para liderar a espécie e os conduzir rumo a sobrevivência e proliferação da espécie.

É por essa linha de raciocínio que parte esta crítica, uma vez que os autores colocam que o líder foi “cunhado” com o passar das décadas, incorporando adjetivos e influências, tais como, a teoria dos traços, estilos comportamentais, aspectos ambientais.

De forma geral, os autores chamam a atenção para a necessidade de um desenvolvimento teórico sobre a liderança, integrando as abordagens qualitativas, e relacionando o processo mútuo de ligação entre líder e seguidor. Tal processo envolve um relacionamento de influência em duplo sentido, orientado principalmente para o atendimento de objetivos e expectativas mútuas.

Supõe-se que, a liderança se constitui na busca do líder que almeja ser escolhido, ou que simplesmente é eleito por forças circunstanciais. Por outro lado, a identificação se consolida no processo de reconhecimento e consentimento da influência de uma pessoa que nitidamente, consente ser representado por este líder. Nesses termos, os autores concluem que a liderança é coexistente com as crenças nele depositadas.

Vale Salientar a importância ressaltada na obra a respeito da identificação e reconhecimento do líder, que na verdade afirma existir uma simbiose entre ambos, deixando claro que identificar é reconhecer e assumir que se é um líder, é demonstrar afinidade, atração, de que resulta um processo de internalização e de incorporação de crenças, valores, atitudes, num processo de emulação (Ashforth e Mael, 1989 apud Davel e Machado). A identificação, portanto é central na maneira como nos relacionamos com os líderes, fazendo com que as ações do líder impactem diretamente nas pessoas que o seguem.

Para Handel (2006), as teorias sobre identificação confirmam que não existe papel de líder isoladamente; por isso a identificação é uma noção básica para refinar a compreensão do processo de liderança no contexto contemporâneo das organizações.

A respeito da co-existência entre liderança e identificação é praticamente inquestionável, pois através de estudo empírico usando grandes nomes como Abraham Lincoln, Mahatma Gandhi, Martin Luther king, é possível disseminar alguns traços marcantes e também comuns entre tais. Porém o principal é a identificação de seus “seguidores”, que incorporaram suas ideias, e os “têm” como líderes.

A questão do poder foi brevemente esplanada, porém sua fundamentação fornece uma base consistente para afirmações que poderiam ter sido melhor exploradas na segmentação elaborada por Eduardo Davel e Hilka Vier Machado, a respeito do poder do contexto do ambiente e suas influências também sobre os indivíduos que se identificam com o líder.

O texto aborda ainda as implicações para a prática e pesquisa organizacional onde em um determinado

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