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Resenha Crítica - Parabélum

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Por:   •  10/11/2014  •  778 Palavras (4 Páginas)  •  449 Visualizações

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BARROS, Eneas

Parabélum / Eneas Barros, Teresina, 2013. 227p.

JANNINE MARCELLE DE BRITO ARAÚJO

ENEAS do Rêgo Bastos nasceu em Teresina, Piauí. Graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Piauí. É especialista em planejamento turístico pela faculdade de Ensino Superior de Pernambuco e em Jornalismo e Marketing pela Universidade de Nebraska, EUA. É gerente de Marketing da rede de restaurantes Favorito, em Teresina. Com diversas publicações na imprensa do Piauí, é autor dos livros: “Em verdade vos digo” (ensaio,2002), “Piauí, terra querida” (turismo,2007), “ Macauã” (romance histórico, primeira Ed.2008/ segunda Ed. 2013), dentre outros.

No romance Parabélum, o autor conta a história do assassinato do Motorista Gregório. Gregório foi levado de Campina Grande para Barras por Jaime, onde seria seu motorista em um carro que ele havia acabado de comprar. Gregório passou a morar e conviver com todos amigavelmente. Depois de um tempo, Jaime vende seu carro ao padre e junto ao carro, Gregório vai morar na casa paroquial, para prestar seus serviços de motorista para a igreja. Um certo dia, Padre Lindolfo juntamente com Gregório resolvem ir buscar o bispo, que se atrasa para um evento que iria acontecer na cidade. Eles esperam pelo bispo mas ele não aparece. Quando resolvem voltar, Gregório passa em frente a casa de Guiomar, esposa do tenente Florentino, por quem ele tinha uma paixão. No momento em que olha para a casa de Guiomar, seu filho caçula sai em disparada da casa e se joga na frente do carro. Ninguém conseguiu impedir aquele trágico acidente. Naquele momento o tenente Florentino chega em meio a multidão ao redor do corpo e se desespera ao ver que seu filho é a vítima. Descontrolado, ele ameaça Gregório de morte caso seu filho venha a falecer. O menino não consegue chegar com vida nem até o hospital. Florentino manda seus soldados irem atraz de Gregório e o mantém preso, sem comida e sem bebida, sofrendo de maus tratos. Quando padre Lindofo fica sabendo da situação, consegue um mandato de soltura para Gregório, pois todos sabiam que aquela fatalidade havia sido um acidente. Florentino revoltado com a situação parte para Teresina levando Gregório e o mata com um tiro na cabeça disparado de sua parabélum (a arma que deu nome ao livro). Ele é preso. Porém, consegue fugir com a ajuda de seus aliados da polícia. Passa vários anos fugitivo, até que conseguem achá-lo e prende-lo. Ele passa por três julgamentos e no final consegue sair livre. O martírio de Gregório tomou conta da cidade, todos queriam rezar por ele. O povo começou a pedir descanço para sua alma, vitimada pela violência dos que deveriam protegê-lo. Em pouco tempo, suas graças começaram a ser alcançadas. Todos poderiam fazer pedidos no túmulo de Gregório que tinham suas graças alcançadas. Florentino envelheceu morando em Crateús. Estava perto dos oitenta anos, quando perdeu a visão. Um certo dia quando acordou, viu os raios de sol que iluminavam o quarto. Não estava acreditando no que acontecera, era um milagre.Até a sua morte, nunca comentou o milagre nem demonstrou arrependimento pelo crime que cometera. Finalizou a vida com uma certeza que lhe tranqüilizava

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