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Resenha Crítica Sobre o Texto “O jogo na educação: aspectos didático-metodológicos do jogo na Educação Matemática.”

Por:   •  14/12/2018  •  Resenha  •  1.154 Palavras (5 Páginas)  •  492 Visualizações

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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Ciências Humanas

Juliana da Silva Valentim

Resenha Crítica sobre o texto “O jogo

na educação: aspectos didático-metodológicos

do jogo na Educação Matemática.”

Rio de Janeiro

2018

        Esse texto é o segundo capitulo de uma tese de doutorado da autora Regina Célia Grando, que inicialmente fala sobre a importância dos jogos e brincadeiras durante os primeiros anos de vida das crianças, e em sua vital importância para um bom desenvolvimento tanto cognitivo quanto social. É importante destacar que nas escolas, muitas vemos  crianças que demonstram um extremo foco em algum jogo ou brincadeira, mas que ao mesmo tempo possuem dificuldades em outras áreas como por exemplo matemática, história, geografia, entre outras. Penso eu como uma futura educadora que devemos ser capazes de ajudar o aluno da melhor forma possível, para que ele seja capaz de não só decorar, mas de realmente aprender conteúdos que serão essenciais ao longo de sua vida, como por exemplo : transformando um conteúdo matemático em um jogo interativo com a turma, adicionando também assim ludicidade ao conteúdo, o que pode vir a ajudar no trauma ou bloqueio que o aluno pode ter sofrido em algum momento anterior dentro do espaço escolar. A autora salienta que o jogo não deve ser aplicado como forma de punição para os alunos, o que pode ocasionar um desinteresse da parte deles, que é o principal fator para que essa dinâmica para total aproveitamento do aluno.

        Em seguida ela fala sobre a relação entre o jogo e o desenvolvimento cognitivo, e com isso discorre sobre a Psicologia do desenvolvimento que destaca as funções da brincadeira e do jogo como psicossociais, afetivas e intelectuais básicas no processo de desenvolvimento infantil. Dessa forma o jogo se introduz como uma atividade dinâmica que vem satisfazer uma necessidade da criança, dentre outras, de "movimento", ação. O que torna essencial o fato de inserir as crianças em atividades que permitam um caminho que vai da imaginação à abstração, através de processos de levantamento de hipóteses e testagem de conjecturas, reflexão, análise, síntese e criação, pela criança, de estratégias diversificadas de resolução dos problemas em jogo. Ou seja, com isso percebe-se que o processo de criação está diretamente relacionado à imaginação, o que me faz refletir sobre a validade do tradicionalismo presente nas escolas, onde por exemplo, o fato de o ensino da matemática está conectado a agilidade de raciocínio dos alunos, e que por muitas vezes não respeita o tempo de cada um, ou seja , não considera a individualidade dos mesmos, e acaba provocando o trauma citado no parágrafo anterior, que é a sensação interna que o aluno virá a sentir toda vez que entrar em contato com um conteúdo matemático, como é o meu exemplo: “certa vez  o meu professor de matemática do sexto ano do ensino fundamental chamou minha mãe para uma reunião, e falou para ela que eu era um “caso perdido” e que não me tornaria ninguém nessa vida, ou seja, que eu não tinha capacidade de aprender da forma correta.”, e a partir do momento em que minha mãe me relatou esse acontecimento, o meu “eu” criou uma barreira contra a matemática, de forma que toda vez que eu entrasse em contato com um problema, por mais simples que ele fosse, a minha mente travava e eu sentia que não era capaz nem de tentar solucionar. Agora deixo o questionamento: “Será que se esse professor não tivesse tido uma atitude diferente, eu não teria uma outra visão da matemática e de sua extrema importância para minha vida?”

Ao longo de seu texto a autora faz colocações sobre o jogo e o ensino da matemática, onde inicialmente o jogo deve evidenciar-se em formato de uma atividade lúdica, que como dito anteriormente irá despertar o desejo e o interesse do jogador-aluno  pela própria ação do jogo, e a partir desse despertar o aluno seria motivado a conhecer seus limites e suas possibilidades de superação para tais limites, na busca da vitória, adquirindo confiança e coragem para se arriscar. Ela destaca também que quando houver a utilização de jogos nas aulas de Matemática como um suporte metodológico, é necessário que o professor tenha consciência da utilidade daquela dinâmica para os seus alunos em todas os níveis de ensino, e para isso é essencial que os objetivos do jogo estejam claros, e para isso a metodologia utilizada deve ser adequada para o nível em que os alunos se encontram, mas que ao mesmo tempo apresente atividades desafiadoras que sejam capazes de impulsionar a cognição do aluno.

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