Resenha: ELA
Resenha: Resenha: ELA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: boy124 • 3/10/2014 • Resenha • 378 Palavras (2 Páginas) • 177 Visualizações
Resenha: ELA
ELA (Her, EUA, 2013)
Gênero: Drama, Ficção Científica
Duração: 126 min.
Direção: Spike Jonze
A sedução e o senso de humor de Scarlett Johansson, que aqui ganha o nome de Samantha. O homem, vivido por Joaquin Phoenix, se chama Theodore, e está passando por um momento bastante difícil em sua vida. Depois da separação da esposa (Rooney Mara), ele não é mais o mesmo. Sonha com ela constantemente. Seu trabalho é particularmente interessante: ele escreve cartas de amor em uma empresa especializada no ramo. E ele é muito bom nisso, tem muita sensibilidade no uso das palavras.
O futuro mostrado no filme, ao mesmo tempo que facilita as conexões, também afasta as pessoas. Mais ou menos como já podemos sentir atualmente, em que os contatos virtuais tomam cada vez mais o espaço dos contatos físicos. A vantagem é que podemos conhecer e gostar de certas pessoas menos influenciados por sua aparência e mais influenciados por sua mente, seu espírito, por assim dizer.
Quanto a Theodore, nem mesmo o trabalho o impede que ele mergulhe cada vez mais na solidão. Até o dia em que ele descobre um sistema operacional que pode conversar com a pessoa, além de auxiliar em diversas tarefas. O primeiro contato com o tal sistema, Samantha, já é bastante impressionante. Samantha parece uma pessoa de verdade, embora tenha consciência de que não tem corpo e ainda questiona a natureza dos próprios sentimentos. Aos poucos, a relação dos dois adquire um status de relacionamento afetivo. E isso começa a fazer muito bem para Theodore, que, com a ajuda de Samantha, consegue preencher o vazio no peito pela falta da ex-esposa.
Obviamente, este não é o resumo da história completa, que ganha um desenvolvimento empolgante e muitas vezes bizarro e um final belíssimo. E Jonze consegue isso a partir de um roteiro muito bem escrito por ele mesmo, apresentando-nos discussões de relacionamento aparentemente inéditas no cinema, com um grau de profundidade que faz com que o filme seja adequado para plateias adultas. Além do mais, há também todo um cuidado no uso das cores, com um belo trabalho de fotografia no desenho de produção e nos figurinos futuristas, na música e no elenco de apoio.
ELA foi indicado ao Oscar nas categorias de melhor filme, roteiro original, trilha sonora original e desenho de produção.
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