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Resenha Eron

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Por:   •  12/11/2014  •  974 Palavras (4 Páginas)  •  542 Visualizações

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ENRON: OS MAIS ESPERTOS DA SALA

A resenha aborda a história de Ken Lay ao qual pertencia a uma família bastante humilde, porém desde muito novo trabalhava e tinha convicção que um dia as coisas iam melhorar. Tinha em mente formar uma fortuna com seu próprio mérito. Estudou e se tornou Doutor em economia. Quando jovem era a favor das desregulamentações e queria libertar os empresários das regras e regulamentações do governo americano e lutou para isso, fazendo muita pressão em Washington.

Em 1985 Ken Lay fundou Enron através das fusões de empresas de oleodutos e gás natural, Ken viu a oportunidade de a Enron tirar proveito da decisão tomada pelo governo de deixar que os preços flutuassem de acordo com o mercado, com uma nova visão de mercado a companhia era vista como um modelo a ser seguido, possuía uma postura agressiva de mercado e adotava o principio da lei dos mais fortes. Em seu auge de atuação a Enron era a sétima maior empresa dos Estados Unidos avaliados em quase setenta bilhões de dólares, passava o perfil de uma entidade segura que só gerava lucros.

A Enron oil foi investigada pelos seus altos e sucessivos lucros, descobriu-se que o Presidente da mesma, Luis Borget, junto com o tesoureiro Tom Mastroeni e outros corretores, que eles estavam manipulando os lucros e apostando muito além do que podiam. Eles destruíam todos os registros diários das transações e desviavam dinheiro para as contas pessoais em contas bancárias em paraísos fiscais e apresentavam a Enron registros bancários falsos. Mesmo confessando os desvios Lay não os despediu, pois naquele momento a Eron Oil era a única que dava retorno financeiro. Lay incentivou-os a continuar a apostar ainda mais, passaram-se dois meses e a empresa perdeu 90 milhões de dólares. Mastreny e Borget foram despedidos e Lay então foi à busca de um novo homem que gerasse lucros para a Enron. Tal homem seria Jeff Skilling. Jeff tinha encontrado uma nova maneira de distribuição de energia, ou seja, a Enron ao invés de está presa aos fluxos que corriam dentro dos oleodutos, ela se tornaria um tipo de bolsa de valores para o gás natural.

Jeff Skilling tinha a missão de transformar a energia em instrumentos financeiros que poderiam ser negociadas em ações e obrigações, e passou a adotar a contabilidade conhecida como mark to market ( reajuste de preço de mercado), onde essa contabilidade permitia que a Enron registrasse ganhos potenciais futuros no próprio dia em que se concluía uma transação. Lay aceitou, sem saber que tal contabilidade seria o inicio do fim da Enron. Como esse método permitia a Enron contar ganhos financeiros projetados de energia a longo prazo, como uma receita corrente, e este ganho não poderia ser recolhido em pouco tempo, muito pelo contrário, levaram a crer que essa técnica foi utilizada tão somente para aumentar os números de seus rendimentos, manipulando projeções para rendimentos futuros. Jeff Skilling foi o componente crítico na criação da ilusão da Enron.

A história da Enron foi marcada por fraudes sucessivas, porém demoraram muito tempo para as fraudes serem descobertas, isso foi ocasionada por diversos fatores, de pequenas fraudes contábeis à uma relação muito próxima com a família Bush, que dominava o governo dos EUA na época do escândalo. Existe um ditado popular que afirma: “O que os olhos não veem, o coração não sente”, e podemos partir dessa ideia para entender como, por tanto tempo, as situações na Enron foram “maquiadas” a ponto de fazer uma coisa parecer ser o que não é. A priori, não podemos

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