Resenha Filme Garota Interrompida
Por: Nafh2303 • 23/10/2020 • Resenha • 340 Palavras (2 Páginas) • 973 Visualizações
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Resenha crítica do filme garota Interrompida
Nome: Ana Cristina Pereira dos Santos Curso Psicologia 7º semestre noturno RA: T811AI0
Resenha filme GAROTA INTERROMPIDA
Susanna (personagem principal do filme), é uma garota que está passando pela transição da adolescência para a vida adulta. Tendo vários problemas de comportamento, ela tenta suicídio com um frasco de aspirinas e uma garrafa de vodka. Seus pais extremamente preocupados, encaminharam-na a uma sessão de psicanálise com um psicanalista que ela nunca havia visto na vida. E foi diagnosticada com Transtorno de Personalidade Borderline, que é caracterizado por grande instabilidade de humor, relacionamentos interpessoais conturbados, tendências suicidas, dentre outras várias características.
A partir desse diagnóstico, Susanna é internada no Hospital Psiquiátrico. E lá ela conhece outras garotas que possuem outros diversos transtornos. Ela então conhece uma amiga, que apesar de ser uma sociopata, tornam-se grandes amigas ao longo do filme e uma sempre tenta ajudar a outra. Conhecemos também alguns tipos de tratamento de 1967, que são impactantes.
Quando foi internada, ela não foi informada de seu diagnóstico apesar de o psicanalista ter feito um, então ao longo do filme é algo que a incomoda muito, sendo assim, ela acaba roubando alguns documentos de sua internação, e dessa forma ela descobre o que realmente tem. Porém, ela não sabe o significado real daquilo. Mas analisando o filme, podemos levantar algumas questões sobre o estigma da loucura e a banalização de problemas psicológicos. Repetidas vezes, vemos as internas sendo medicadas, no entanto, o acompanhamento psicológico das mesmas é banalizado. O que importa são as medicações.
Esse parece ser o pensamento vigente da instituição psiquiátrica na época, que no meu ponto de vista, produziu mais doentes, até porque o uso continuo de remédios provoca o vício (fato que é mostrado no filme). Remédios são importantes para amenizar sintomas, mas isso não basta. O acompanhamento psicológico deveria ser tão estimulado quanto a prescrição excessiva de medicamentos, de modo que o paciente, ao longo de seu tratamento, possa evoluir a ponto de abandonar o uso de remédios e não ficar cada vez mais dependente dos mesmos.
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