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Resenha "Transformando Suor Em Ouro"

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Por:   •  1/5/2014  •  1.810 Palavras (8 Páginas)  •  1.615 Visualizações

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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

LEITURA INTEGRADA

“TRANSFORMANDO SUOR EM OURO”

Rezende, Bernardo Rocha de, “Transformando suor em ouro”, 3ª edição, Rio de Janeiro, Editora sextante, ano 2006.

Grupo 7

INTEGRANTES RGM

Beatriz Rocha Oliveira do Carmo 1441906

Denis da Silva Santos 1434047

Dionatas Alves Leite 1458477

Eduardo Cardoso Ribeiro 1402421

Fabio Eidi Yano 1443739

Renan Ribeiro Bernal 1445031

Fernando dos Santos 1209299

Ednelson Costa Lima 1282310

Daniel Antonio dos Santos 1291785

Alex Aparecido da Costa 1456229

Felipe Franchi do Carmo 1457080

Giovana Moura Oliveira 1457501

Henrique Feitosa de Melo 1426095

Rafael Pereira da Silva 1451243

Ana Paula Singillo 945650

Karen Calixto 1327941

Peterson Gonçalves 1307843

Mauricio Silva 1330683

Orientador

Professor Manoel G. Garcia

São Paulo

2014

BANCA EXAMINADORA:

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Prof.

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Prof.

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Prof.

São Paulo

2014

O livro “Transformando suor em ouro” de autoria do técnico de voleibol Bernardinho, ao contrário do que muitos possam imaginar não se trata exclusivamente sobre as muitas conquistas deste supercampeão ao longo de sua carreira, como jogador e principalmente como técnico das seleções feminina e masculina de voleibol do Brasil, o livro relata como Bernardinho acredita no esforço, na persistência e na busca pela excelência nos treinamentos para que isto se reflita no resultado dos jogos, ao longo da leitura nota-se que o técnico da seleção masculina de vôlei utiliza e adapta métodos criados por outros treinadores, como a “Pirâmide do Sucesso” do treinador de basquete americano John R. Wooden, até desenvolver seu próprio método, chamado de “A roda da Excelência” e posteriormente a “Escala de valores”.

Bernardo Rocha de Rezende, 54 anos, nascido no Rio de Janeiro é economista formado pela PUC e alem de treinador mantém as atividades de palestrante e empresário, iniciou no vôlei no time mirim do Fluminense convidado por um amigo que jogava pelo clube, desde o inicio já demonstrava sua obstinação pela excelência nos treinamentos, sendo muitas vezes expulso das atividades por seu treinador pelos excessos nas reclamações com seus companheiros. Como o próprio Bernardinho relata no livro, ele nunca foi um grande talento do esporte, porém sempre buscou compensar isso com esforço e dedicação em seus treinamentos, tanto que segundo ele é melhor “lapidar até a exaustão o talento médio e dedicado do que tentar polir o diamante preguiçoso que não deseja ser polido”. Essa dedicação conseguiu levar Bernardinho, ainda que não fosse um grande talento do esporte, à seleção brasileira de vôlei, chegando a estar no grupo que ficou conhecido como a “Geração de prata”, que ficou com o vice-campeonato nas olimpíadas de Los Angeles, EUA, em 1984, no entanto, assim como na campanha das olimpíadas, passou grande parte de sua carreira na seleção no banco de reservas, e ele acredita que tenha sido isso que o tenha dado tamanha capacidade de leitura de jogo e que o tenha transformado no grande treinador que é hoje, pois dali conseguia observar muito melhor as variações e as táticas de jogo do que se estivesse em quadra como titular.

Após sua aposentadoria como jogador, Bernardinho iniciou sua carreira de treinador como assistente de Bebeto de Freitas e seu primeiro trabalho como técnico principal foi a frente do time feminino do Perúgia da Itália, iniciando assim a carreira de um dos técnicos mais vitoriosos da história do voleibol brasileiro.

Ética e responsabilidade sócio-ambiental

Uma das partes da “Roda da excelência” desenvolvida por Bernardinho diz respeito à disciplina, ética e hábitos positivos de trabalho, onde ele se refere à dedicação ao processo de implementação daquilo que foi determinado, sem abrir mão da correção de gestos e atitudes que devem prevalecer tanto no espore como na vida. E em uma das passagens do livro, Bernardinho cita uma disputa por medalha de ouro ocorrida nas primeiras olimpíadas da éra moderna em 1896, onde à época havia uma grande rivalidade entre as escolas de esgrima francesa e italiana. Então ocorre uma dúvida na disputa de um ponto e como na época não havia tecnologias para identificar se o ponto foi válido ou não, os juízes se reuniram para tomarem uma decisão, e chegaram à conclusão de que o toque, que representa um ponto na esgrima, não tinha acontecido. Porém ao reiniciar o combate um dos lutadores retirou a máscara e admitiu que havia sido tocado, perdeu assim a medalha de ouro porém manteve uma atitude ética, estabelecendo assim a vitória a quem realmente a mereceu.

Hoje em dia é incomum vermos atitudes parecidas, tanto no esporte quanto num ambiente empresarial. Quantas vezes já vimos esportistas tentando de alguma forma ludibriar os árbitros através de simulações, palavras, ou até mesmo a chamada “malandragem”? Quem nunca viu em uma partida de futebol um jogador sofrer uma falta fora da área e dar um passo para

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