Resenha critica: Por que é que a gente é assim?
Por: wamabi • 17/6/2018 • Resenha • 702 Palavras (3 Páginas) • 246 Visualizações
Resenha critica
Por que é que a gente é assim? (Ênio Padilha)
Aluno: Victor Carlos Magalhães Souza
Matricula: 172005215
O referente artigo de Ênio Padilha, é um texto que leva tanto engenheiros, quanto pessoas comuns a refletir sobre algo não tão falado, mas que acontece em toda vida acadêmica de um futuro engenheiro. De uma forma geral, direta e bem ríspida, o texto compara toda a formação de um engenheiro a outros cursos, evidenciando a falta de incentivo e de preparação, que abre uma enorme fenda de despreparo e defasagem em uma formação de grande valia.
Desenvolvido em torno de uma vida acadêmica, Ênio busca colocar no papel tudo o que certamente muitos estudantes sentem e passam. Publicado em seu blog este artigo não possui cunho cientifico, mas por ser tão relevante, seu conteúdo vem sempre cumprindo seu objetivo de atingir acadêmicos, mestres e coordenadores de todo o território brasileiro.
De inicio, Ênio já remonta a situação em que muitos acadêmicos se encontram num desanimo com o próprio curso, e sequencialmente aponta claramente que tudo isso não se aplica a algo particular, mas sim uma regra geral nos cursos de engenharia. Entre comparações o autor mostra o despreparo de um estudante de engenharia em relação a um estudante de direito, medicina e odontologia, por exemplo, exaltando sempre que alunos destes cursos são tratados como profissionais desde que escolheram sua área, já o estudante de engenharia é tratado como estudante ate o fim de seu curso e, mesmo depois de formado, não se mostra preparado para o grande mercado de trabalho. Isso se evidencia no trecho em que ele diz que “Os estudantes de direito, já nos primeiros meses de escola convivem com professores que vêm para as aulas de terno, gravata, sapato social [...]. E o mais interessante: aqueles senhores e senhoras respeitáveis, bem vestidos e fina educação (os professores), tratam os seus alunos por “senhor” ou “senhora” [...]. E estimulam seus alunos a acreditar e se convencerem de que são superiores. [...] enfim aprendem que precisam respeitar os outros, mas aprendem, antes de tudo, que precisam exigir respeito para si”.
Ênio também ressalva a situação em que o estudante de engenharia, ao sair do Ensino médio, está no auge positivo de sua autoestima e vê na faculdade uma ruptura desse sentimento, colocando-os em uma situação em que são massacrados, onde seu amadurecimento psicológico é drasticamente interrompido por essa falta de estimulo. O que não se faz comum nos outros cursos.
Trazer a tona essa discussão, mesmo que não em sua totalidade, serve de pontos de partida para que todos possam refletir o que é necessário mudar e como isso deve ser feito, principalmente quando se trata no incentivo dos futuros profissionais. Assim como foi dito no artigo, é preciso mudar o modo de pensar e tratar os acadêmicos de engenharia que entram e saem das universidades e, no lugar de abalar seu psicológico, moldar e estruturar seu conhecimento e mentalidade para que sejam profissionais mais qualificados, que saibam se portar e se respeitar, como um acadêmico de direito, por exemplo, que já sai com seu pensamento e aparência preparada para o próximo passo. Pois é como diz Platão “Coragem é saber o que não temer”, e esse saber são as preparações que se deve adquirir para não temer o grandioso mercado de trabalho.
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